A população que saiu às ruas no dia 30 de setembro para realizar suas atividades bancárias encontrou as portas fechadas dos bancos com cartazes indicando a greve da categoria. A decisão de interromper a prestação do serviço partiu do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, durante uma assembleia de associados, como forma de manifestação contra as atuais condições de trabalho e o desacordo com a proposta de reajuste salarial.
No primeiro dia de paralisação, além de Cataguases, também aderiram os municípios Leopoldina, Mirai, Além Paraíba e Pirapetinga. Segundo o Presidente do Sindicato, José Antônio Silva, ainda é preciso que outras 14 cidades da área de abrangência da entidade sejam mobilizadas. Em 2013, a greve durou 22 dias e a expectativa este ano é que este prazo seja reduzido.
"Entendemos que a greve é cansativa e causa transtornos para todos, porém, é a única forma que encontramos para revindicar nossos direitos. Há nove dias estamos tentando chegar a um acordo em uma negociação que não está nos contemplando da forma como gostaríamos. Por isso decidimos sensibilizar e lutar por mudanças", disse José Antônio Silva, presidente do Sindicato.A paralisação continua na cidade e sem previsão de término. A classe está revindicando os seguintes itens:- Aumento de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real; - Piso salarial de R$2.979,25; - PLR de três salários mais R$6.247,00; - Vales alimentação, refeição; - Fim das metas abusivas; - Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos os bancários; - 14º salário; - Fim das demissões, ampliação das contratações; combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho; - Auxílio-Educação com pagamento para graduação e pós; - Igualdade de oportunidade para todos; - Medidas de segurança como dois vigilantes durante o expediente. (Fotos: Márcia do Vale Machado){{banner-interno}}
Não há dados estatísticos que confirmem o que está na boca do povo. Mas dá pra perceber que se esta não é a maior estiagem da história de Cataguases e região, é, certamente, uma das mais significativas. Setembro termina com um índice pluviométrico bem abaixo da média. No momento em que é escrita esta matéria, chove em quase todas as cidades percorridas pela reportagem. Caso se torne uma tendência e não uma simples "chuva de verão", a situação de abastecimento de água vai sair do estado de alerta em que está.
O clima seco, aliado ao calor tradicional desta região, propiciaram a repetição de cenas tristes ao longo deste período, como queimadas gigantescas e ameaçadoras. Paralelamente, a população, acostumada que está a ver os mananciais de água sempre cheios, não tem o hábito de economizar. O momento atual é propicio para uma mudança de costumes e de consciência a respeito do uso da água. Ou o ser humano passa a ter uma relação mais racional com a água ou ela faltará nos próximos anos. Prova disso é a cachoeira Poeira D'água, na Usina Maurício. O leitor Eduardo Salgado da Gama esteve lá em duas ocasiões (8 de agosto e 16 de setembro) e fez fotos, gentilmente cedidas para ilustrar esta reportagem. Também há registros de nascentes perenes que agora estão secas e os rios revelam bolsões de areia antes nunca mostrados. São situações inéditas para quase a totalidade da população das cidades abordadas pela reportagem feita pela primeira vez em conjunto pelas equipes do Jornal Leopoldinense e Site do Marcelo Lopes. Abaixo o diagnóstico do abastecimento de água nas cidades da microrregião.
Cataguases- O rio Pomba está com seu nível bem abaixo do normal, porém, esta realidade não está comprometendo a captação de água pela COPASA. A informação foi prestada na tarde desta terça-feira, 30 de setembro, por José Carlos Alves, Encarregado de Sistema da Copasa no município. Ele informou que a captação de água atualmente é de 300 litros por segundo e que os reservatórios estão cheios, o que afasta a possibilidade de racionamento de água, conforme salientou. José Carlos, no entanto, aproveitou a oportunidade para pedir à população que faça uso racional da água. "O importante neste momento de estiagem, é economizar e evitar gastar água à toa com lavagens de calçadas, carros e ruas", lembrou.
Leopoldina - Apesar da estiagem, o abastecimento d’água em Leopoldina está normal, garantiu o gerente distrital da COPASA, Narciso Lanine Filho. Segundo ele, a captação de 160 litros por segundo na estação da Vileta é suficiente para o abastecimento de toda a cidade. No local onde é feita a captação no Rio Pirapetinga há sobra de pelo menos 50 litros por segundo. A vazão do manancial é três vezes superior à captação. O engenheiro informou que existe um projeto de aumentar a captação na Serra da Vileta para 180 litros por segundo. Mesmo se não chover nos próximos 60 dias não há risco de faltar água, garantiu o gerente da COPASA.Dona Euzébia - A situação é de normalidade, conforme revelou Cristiano Silva, Operador de Sistema da COPASA naquele município. Ele disse que o sistema de captação de água está funcionando normalmente, apesar da redução do volume de água disponível. Cristiano também informou que mesmo com esta forte estiagem a COPASA de Dona Euzébia ainda consegue fornecer água para Astolfo Dutra, em regime de urgência. Ele, a exemplo de seus colegas, também orienta os moradores a não desperdiçarem água.
Astolfo Dutra - Situação mais crítica da microrregião, aquele município vive um momento de dificuldade para levar água à população, conforme depoimentos de diversos moradores. Ao contrário das demais cidades, a captação em Astolfo Dutra é feita na Cachoeira do Zé Bigode, que fica na localidade conhecida como Parque dos Monjolos. Ela, ainda de acordo com a população, está com seu volume d'água reduzido à cerca de dez por cento do normal. O racionamento só não se tornou uma medida oficial por causa da água que está sendo servida pela vizinha Dona Euzébia. A reportagem tentou falar com o responsável pela Copasa naquele município, mas ele não atendeu às ligações.
Itamarati de Minas - A cidade, que ainda não é servida pela Copasa (o serviço está em fase de implantação), tem o abastecimento feito pela própria prefeitura. De acordo com a prefeita Tarcília Fernandes, não há problemas de abastecimento na zona urbana do município. "Nós temos registrado apenas falta de água esporádica em algumas propriedades rurais que tiveram suas nascentes secas". E completou: "Felizmente, agora a tarde está chovendo aqui e a gente torce para que esta situação se normalize", completou a prefeita. (Fotos de Rose Amaral e Eduardo Salgado da Gama){{banner-interno}}
Foi lançada na noite da última sexta-feira, 26 de setembro, na Casa de Cultura Simão, a nova temporada das Red Sessions, realizada pela produtora RED7 em parceria com a Fundação Simão José Silva. O projeto é uma websérie musical, de composições autorais, no qual foram selecionados 20 artistas de Cataguases e região, para gravação de 20 episódios da série.
Nesta temporada a gravação teve a presença do público, que pôde interagir e assistir ao show ao vivo. Divididas em cinco apresentações, a primeira contou com participação de quatro bandas: Rádio Café – Juiz de Fora, Groove Trio – Cataguases, Monoorama – Muriaé e Besouro Rosa da Esquina – Muriaé. Cada uma delas tocou três músicas, sendo a última gravada em vídeo."Gostaríamos de agradecer aos músicos, que se dedicaram para trazer versões acústicas das músicas ao palco que, assim como nós, estão ansiosos para ver o resultado nas diversas telas existentes mundo afora. Ao Grupo Bauminas, o nosso agradecimento é especial, pois sabemos como é difícil para o produtor cultural encontrar parceiros a altura e o quanto esta empresa se esmera para encontrar e apoiar projetos que promovam arte e cultura de qualidade em Cataguases, isso nos encoraja a fazer o nosso melhor", disse o sócio-proprietário da RED7, Gustavo Baldez.
Caetano Brasil, Carlos Fernando Cunha, Uiara Leigo e Carol Ferraz serão os próximos artistas a se apresentarem. O show está marcado para o dia 10 de outubro, às 19:30 horas, no Anfiteatro Ivone Barbosa Silva, da Casa Simão, situada na Avenida Astolfo Dutra, nº487, centro de Cataguases.
A gravação dos demais episódios acontecem nos dias 31 de outubro, 14 e 28 de novembro. As Red Sessions é uma realização da produtora de vídeo e design RED7 e têm o patrocínio do Grupo Bauminas e apoio da Fundação Simão José Silva/Casa de Cultura Simão. (Fotos: Márcia do Vale Machado)
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Começou no dia 18 de setembro a série de palestras sobre turismo sustentável e bens modernistas tombados promovidas pelo 2º CATS - Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade de Cataguases. Ministradas pela arquiteta Elisabete Kropf para estudantes do ensino médio da rede municipal e particular, serão o total de quatro palestras, a primeira delas ocorreu no Colégio Soberano para aproximadamente 60 alunos.
O congresso será realizado entre os dias 16 e 18 de outubro de 2014 em Cataguases. As inscrições gratuitas foram abertas ao público no dia 1º de setembro e em menos de uma semana esgotaram-se, totalizando 300 participantes, entre estudantes, profissionais e equipe organizadora. Serão proporcionadas aos congressistas palestras, visitas guiadas, lançamentos de livros, apresentações de trabalhos acadêmicos e 24 oficinas de diversos assuntos ligados ao tema.
Arquitetos, engenheiros, professores e profissionais de 37 cidades de vários estados do país e até do exterior estarão no Congresso. Segundo a arquiteta e coordenadora do CATS, a ideia principal do projeto é a conscientização sobre a necessidade de preservação do patrimônio histórico tombado. Fator de desenvolvimento, esse patrimônio pode ser a base da atividade turística, fazendo parte da formação econômica e cultural da cidade, propiciando a melhoria da qualidade de vida dos moradores.
"O legado que o CATS pretende deixar é conseguir mostrar a todos a importância da preservação do patrimônio material e imaterial do município e também como essa preservação pode se expandir para a exploração turística sustentável, gerando benefícios e retorno a todos. Essa conscientização é de fundamental importância para o desenvolvimento urbano sustentável da cidade", disse Elisabete Kropf (foto abaixo).Em 2014 o congresso fará homenagens a três grandes ícones da arquitetura, comemorando o centenário de nascimento da italiana Lina Bo Bardi, do baiano Diógenes Rebouças e do carioca Milton Roberto. Haverá também um tributo a João Filgueiras Lima, o Lelé, que faleceu esse ano.
As próximas palestras do CATS para estudantes do ensino médio serão no dia 02 de outubro, no SENAI, e na Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto, dia 09. O 2º CATS é patrocinado pela Energisa e Zollern, através da Lei de ICMS Cultural, CA 0595/001/2012, pela Prefeitura Municipal de Cataguases por meio da Lei Municipal Ascânio Lopes, além dos patrocínios da Casa Mattos, Votorantim e Methodus Engenharia. (Fotos cedidas pela comissão organizadora do 2º CATS)
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A carteira de crédito do Sicoob, maior sistema financeiro cooperativo do país, teve uma evolução de 25,2% e chegou a R$ 29,1 bilhões no primeiro semestre deste ano, percentual superior ao apresentado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN), que foi de 12,1%. Em ativos o sistema avançou atingindo a marca de R$ 47,9 bilhões, crescimento 26,1% superior ao registrado no mesmo período de 2013, enquanto no SFN o acréscimo foi de apenas 8%.
O patrimônio líquido das cooperativas teve um crescimento de 18,5% e registrou R$ 10,1 bilhões no final desse semestre. Em depósitos, o aumento foi de 26,4%, chegando a R$ 30,4 bilhões. Nesses dois quesitos, as cooperativas do Sicoob também apresentaram índices maiores em comparação com o mercado, evolução de 8,4% e 6,9%, respectivamente. O capital social das cooperativas do Sistema teve evolução de 19,3% e alcançou R$ 7,5 bilhões e as sobras, que equivalem ao lucro dos bancos, tiveram um acréscimo de 9,4%.
O saldo da carteira de crédito do Sicoob destinado à pessoa física ampliou 25%, chegando a marca dos R$ 18 bilhões no primeiro semestre de 2014. Para Pessoa Jurídica, as operações de crédito ultrapassaram a marca dos R$ 9,4 bilhões, o que representa crescimento de 20%. As cooperativas financeiras do Sicoob são agentes promotoras do desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atuam e estão comprometidas com necessidades financeiras das comunicadas e municípios brasileiros. O Sicoob Coopemata, atuando há 16 anos em Cataguases e com mais sete pontos de atendimento na região (Muriaé, Leopoldina, São João Nepomuceno, Visconde do Rio Branco, Viçosa, Ubá e Juiz de Fora), tem orgulho de fazer parte deste sistema que a cada ano que passa, está mais presente como solução financeira nas vidas das pessoas e empresas. "É com satisfação que recebemos estas informações que nossos esforços unidos às demais Cooperativas do Sistema Sicoob, faz com que sejamos referência nacional em Cooperativismo Financeiro. É mais uma prova que unidos podemos mais, podemos crescer e contribuir de forma representativa na sociedade, seja empresarial ou pessoa física.", ressalta o Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Coopemata, César Augusto Mattos (foto ao lado). Outro índice de crescimento que merece destaque, é o número de pessoas que se tornaram cooperados do Sicoob. Apenas nos seis primeiros meses deste ano ele aumentou 7,5%. O crescimento de associados "pessoa física" foi de 6,7% e o de "pessoa jurídica", 13,8%. Essa expansão se deve ao número maior de pessoas que passaram a conhecer o cooperativismo e o Sicoob, segundo avaliação de César Mattos.
"O Sicoob Coopemata tem todos os produtos e serviços bancários, mas não é banco", explica o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Coopemata. "É uma cooperativa financeira - continua - onde os clientes são os donos e por isso os resultados financeiros são divididos entre os cooperados. Quem quiser conhecer mais sobre este Sistema que vem se tornando em um grande diferencial na forma de fazer gestão nas empresas e nas vidas das pessoas, pode procurar um de nossos Pontos de Atendimento e conversar com nossos gerentes e se tornar, inclusive, um cooperado", completou César Mattos.
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