Nesse sábado, 25, o escritor Joaquim Branco vai lançar seu livro intitulado "Textuagens – poemas à margem do rio Pomba", com patrocínio da Lei Municipal Ascânio Lopes de Incentivo à Cultura. O evento será realizado na Chácara Dona Catarina, a partir das 19h30, quando os convidados poderão adquirir a obra composta por poemas que, segundo o autor, "se escolheram ou apareceram por si sós, assim como se tivessem nascido para existir como tais – naturais, simples, diretos, funcionais –, mas sempre dotados de uma voltagem multívoca que provoque o leitor a buscar em suas próprias experiências as mais variadas interpretações".
O livro traz uma temática bastante variada, pois reúne textos que abordam propostas e discussões na área política, social, artística e de costumes, sempre com linguagem bem cuidada e presença de metalinguagem ou de intertextualidade. De acordo com o escritor, a obra que será publicada "não pode ser classificada como uma reunião de poemas separados por períodos e datas em forma de coletânea", mas sim como "algo que pensamos sobre a vida atual, o tempo veloz e inexorável que nos envolve de maneira tão absoluta e às vezes absurda, na ordem dos acontecimentos que mais nos impressionam e que certamente interessarão a todos".
Joaquim Branco é doutor em Letras pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e, além do "Textuagens", publicou mais 25 obras em sua constante trajetória como escritor. Seu primeiro livro foi "Concreções da fala (1969)" e recentemente lançou "Totem e as vanguardas de 1960/70 (2013)". Quem comparecer ao lançamento de "Textuagens – poemas à margem do rio Pomba" também poderá prestigiar momento cultural, com apresentações da equipe do Proler e do grupo formado por Eugênia Branco, João Paulo Mariquito, Pedro Soares e Rodrigo Vecchi.
Reconhecido no meio acadêmico e literário, Joaquim levará a público sua mais nova criação, na qual "se juntam fundo e forma, conteúdo e linguagem para formar, de uma dualidade, um só organismo". Veja, a seguir, as primeiras impressões de críticos sobre o livro que será publicado:
Gostei da obra desde o título. São textos imagéticos que resgatam, em sua essência, a geografia física e humana de Cataguases pelo olhar crítico e apaixonado do poeta. Os que mais me encantaram foram: "Águas furtadas" e "Após o dilúvio". Mesclam eles retratos urbanos e humanos e a perceptível diluição no tempo. Belíssimos!
(Neiva Pitta Kadota)
Esse pequeno grande livro não tem mais que 43 páginas, e reúne 28 poemas com a marca da intertextualidade e da metalinguagem, no dizer do poeta, "projeções que se fazem na via venosa da linguagem". A temática é variada: cotidiano da cidade de Cataguases, a política, a tecnologia, as artes, enfim todo um microcosmos do mundo em que vivemos. (Adrino Aragão)
Estou encantado (não encontro outro palavra) com seu livro "Textuagens". Há nele poemas antológicos e outros e outros pra lá de bons. Tenho a mania de ler com a caneta na mão, e vou marcando em cada livro as partes mais importantes, ou as pedras-de-toque. Pois bem, marquei quase todas as páginas de "Textuagens", dos «Recortes da Rua do Pomba» até o «Cataguases/Cataventos». Destaco a estrofe-fecho de "Águas furtadas", mais que perfeita. Bravo! (Ronaldo Werneck)
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A Secretaria de Cultura e Turismo de Cataguases recebeu 67 projetos pleiteando os recursos de até R$12 mil, provenientes da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Ascânio Lopes. Todas as propostas serão julgadas por uma Comissão Responsável que levará em consideração análise documental, consistência do projeto, efeito multiplicador e impacto cultural, exequibilidade do projeto e descentralização das ações culturais.
Conforme revela o secretário municipal de Cultura e Turismo, José Ricardo Martins Junqueira (Zeca Junqueira), este ano os projetos submetidos à Comissão Municipal de Incentivo à Cultura estão bem diversificados e são trabalhos relacionados às áreas de teatro, música, cinema, literatura, dança e festas folclóricas, entre outras.
"A Lei Ascânio Lopes, mais uma vez, está me dando essa demonstração que eu queria de que a demanda do município é muito grande. Nós tivemos ano passado 57 projetos que eu já considerei muito bom o número. Este ano aumentou mais dez; isso é a prova de que a gente tem que resolver esse problema financeiro, via Sistema Nacional de Cultura", destaca o titular da Cultura em Cataguases.
A lista das propostas aprovadas para receber recursos em 2015 será divulgada até o dia 20 de dezembro e, para Zeca Junqueira, a expectativa é a de que os projetos contemplados contribuam para o fortalecimento da produção cultural em Cataguases, bem como para a projeção de talentos, conforme vem acontecendo em anos anteriores. "Recentemente temos o exemplo de Rafael Aguiar que, através da Lei Ascânio Lopes, realizou o curta "Eu Não Tenho Herói" e agora foi premiado internacionalmente no 5º Cabo Verde Film Festival", finaliza o secretário. (Foto: Paulo Victor Rocha){{banner-interno}}
A Câmara Municipal de Cataguases tratou de analisar e votar, na sessão ordinária na noite dessa terça-feira, 21 de outubro, diversos projetos de lei, previstos na pauta do dia. Entre eles, dois estavam relacionados à preservação ambiental. O primeiro prevendo o pagamento de multa para quem jogar lixo em locais públicos e o segundo normatizando a forma correta de descarte de eletrodomésticos e produtos eletroeletrônicos.
No plenário estavam presentes alunos do curso de Pedagogia, da FIC/UNIS, participando de uma aula experimental da disciplina de Ética. A faculdade também esteve representada por meio dos estudantes do curso de Administração, que apresentaram aos vereadores a proposta do projeto "Doe Felicidade" para este ano.Na ocasião, a presidente do Conselho de Direitos da Mulher de Cataguases, Claudia Cerqueira, falou sobre a campanha de prevenção ao câncer de mama, o Outubro Rosa. Ela pediu ao legislativo que no próximo ano entre no orçamento da Câmara um recurso para a realização de ações educativas e de divulgação da campanha na cidade.
Seguindo a pauta da sessão, o primeiro discutido foi referente ao Projeto de Lei nº 36/2014, de autoria do vereador Fernando Rodrigues do Amaral. A proposta é proibir o descarte intencional de lixo nos logradouros e espaços públicos, nos limites de Cataguases. Entretanto, o projeto recebeu um pedido de vista dos vereadores para que possam analisar melhor o documento e sugerir possíveis emendas na redação ou até mesmo um projeto substitutivo.
O segundo votado foi o de nº 44/2014, proposto pelos vereadores Geraldo Majella Mazini e Paulo Sérgio Ribeiro Ventura (Aritana). O projeto prevê a que a prefeitura acolha os estudantes acadêmicos que necessitem realizar o estágio obrigatório, em sua matriz curricular. Houve um pedido de arquivamento do projeto, por se tratar de uma obrigação que compete ao prefeito e deve ser encaminhada pelo Executivo.
Na sessão, também foi discutido o Projeto de Lei nº 49/2014, de autoria do vereador Fernando Pacheco Fialho, com objetivo de indicar normas e procedimentos para a coleta, armazenagem e destinação final de eletrodomésticos e produtos eletroeletrônicos considerados como lixo tecnológico, no município.
Aprovado por unanimidade, o projeto tem como objetivo, segundo Fernando Pacheco, ser um ponto de partida para a conscientização da população sobre a importância do descarte correto desse tipo de lixo. "A ideia é simplesmente devolver o material usado para quem vendeu, e este irá destinar ao local adequado. Para isso pretendo criar uma cartilha informativa e divulgar na cidade, tendo o foco educativo e de mobilização social", explicou o vereador.
Outro assunto em pauta foi o Projeto de Resolução nº 07/2014, que regulamenta o artigo que versa sobre a indenização por tempo de serviço aos servidores efetivos da Câmara Municipal de Cataguases. A ideia é que esses servidores tenham garantido o direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), já que não possuem regime trabalhista de CLT e que o recurso seja incluído no orçamento do Legislativo. O projeto teve pedido de vista por mais uma sessão.O último projeto apresentado, veio em regime de urgência do Executivo, com o número 83/2014. Ele prevê a mudança de dotação orçamentária que permite a movimentação dos recursos para iniciar a construção da creche situada no bairro Popular, obra que já esta em atraso há cinco meses. Para votá-lo, será necessário realizar dois turnos de votação, sendo que no primeiro o texto foi aprovado por unanimidade.
No Grande Expediente os vereadores Mauricio Rufino e Geraldo Majella fizeram um balanço dos quatro meses de atividade do projeto "Fale com o Vereador", no qual vão a diversos bairros da cidade ouvir as demandas das comunidades. Ate o momento eles já atenderam 80 pessoas, que tiveram a oportunidade de relatar problemas de sua localidade e esclarecer dúvidas sobre os mais variados assuntos. As visitas acontecem sempre às quartas-feiras, de 8 às 11 horas. (Fotos: Márcia do Vale Machado)
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Entre os dias 16 e 18 de outubro Cataguases foi sede do 2º Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade (CATS). Neste período a cidade recebeu centenas de estudantes e profissionais para o estudo e a troca de experiências acerca do tema, também movimentando a economia e o turismo local.
Estudantes de diversas regiões do país e também do exterior estiveram no congresso que contou com uma extensa programação, dividida em 24 oficinas, apresentação de 23 trabalhos acadêmicos, 5 palestras, um painel temático, 4 homenagens e um tributo e visitas guiadas aos bens tombados. O evento de abertura ainda teve uma bela apresentação do coral da Escola de Música Lila Carneiro Gonçalves.As visitas aconteceram no último dia do CATS. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os principais bens tombados da cidade como a residência da artista Nanzita, o Colégio Cataguases, o Educandário Dom Silvério, a Praça José Inácio Peixoto (Vila Tereza), a Vila Operária (Bairro Jardim), a Estação e a Praça Chácara Dona Catarina, entre outros locais.
A opinião da estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora, a cataguasense Karla Cavalari, reflete um dos objetivos do CATS: o de enaltecer o sentimento de pertencimento e valorização dos moradores em relação à cidade. "Vejo nos olhos dos participantes todo o sentimento que sempre tive. O deslumbramento diante de tanta beleza e a indignação diante do descaso político e a falta de respeito pela história, esses que se compartilham com pessoas que nem mesmo aqui nasceram. Fui uma feliz testemunha de palavras incrédulas, que foram ditas diante de azulejos caídos no chão, no último dia do evento em uma de nossas visitas, palavras essas que exprimiam exatamente o mesmo sentimento de uma pessoa que tem grande afeição por Cataguases", disse Karla.
O evento também envolveu uma rede de fornecedores locais por meio da prestação de serviços de transporte, alimentação, hospedagem, segurança, papelaria, vestuário, materiais de comunicação visual e impressos. Aproximadamente 30 pessoas trabalharam diretamente na organização e produção do CATS. "O congresso foi muito bem produzido e contou com a presença de grandes profissionais que enriqueceram nossa bagagem intelectual, tanto nas palestras e oficinas quanto na interação com os participantes, trocando opiniões e nos dando a chance de conhecê-los como pessoas e profissionais. Espero participar nas próximas edições", disse Marina Pacheco, estudante do 4º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Redentor, de Itaperuna – RJ.
A coordenadora geral do 2º CATS Elisabete Kropf faz uma análise sobre o congresso e os principais resultados obtidos. "Foi excelente o nível dos professores, oficineiros e palestrantes; organização impecável; alunos muito interessados e as discussões proveitosas. Essa é a razão do nosso trabalho", concluiu a arquiteta que já prevê a terceira edição do CATS para 2016.
O 2º Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade é patrocinado pela Energisa e Zollern BHW do Brasil, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – ICMS Cultural, CA 0595/001/2012, além do patrocínio municipal da Lei Ascânio Lopes de Incentivo à Cultura. Casa Mattos, Votorantim e Méthodus Engenharia também auxiliaram na realização do CATS.
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Cataguases recebe nesta quinta-feira (23) o "Caminhão Mamógrafo", que irá realizar exames de mama em mulheres de 40 a 69 anos. A unidade funcionará na Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, até o dia 5 de dezembro. O atendimento será realizado das 8h às 17h. A campanha faz parte da programação do "Outubro Rosa", que tem o objetivo de combater e prevenir o câncer de mama.
Para fazer o exame, os interessados devem apresentar um documento de identidade com foto. O resultado da mamografia fica pronto em aproximadamente 25 dias e será encaminhado para uma Unidade Básica de Saúde ou para a Secretaria Municipal de Saúde da cidade. Caso haja alguma alteração, a própria unidade de saúde fará o encaminhamento da paciente para o serviço. A campanha faz parte do "Outubro Rosa", que tem o objetivo de combater e prevenir o Câncer de Mama.
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