Jogador de futebol cataguasense mais bem sucedido na atualidade, Guilherme Alvim Marinato, 29 anos, goleiro do Lokomotiv, de Moscou, na Rússia, onde atua há 8 anos, está de férias em Cataguases, com a família (mulher e duas filhas) até este domingo, 7 de junho, quando retorna a Curitiba (PR) terra natal de sua esposa e de lá embarca para a Rússia onde no dia 18 de julho, recomeça o calendário oficial de jogos. Em meio ao convívio familiar, visita a parentes e aos amigos que deixou aqui ainda adolescente, Guilherme recebeu a reportagem do Site do Marcelo Lopes para falar sobre sua carreira.Tranquilo, falando pausada e francamente, o atleta cataguasense disse que a carreira profissional aconteceu quase por acaso em sua vida. E lembracomo tudo começou. "Eu comecei jogando como goleiro de futsal no Remo com sete anos de idade e depois fui pro Operário aos dez anos. Lá fui recebido pelo treinador Silvinho Corneta e pelo Zé Vítor (atual presidente do clube). Pelo Operário, comecei a jogar uns campeonatos regionais para um time de Ponte Nova e de Rio Novo. E nesse time de Rio Novo, o cara que era treinador lá, Celso, negrão, tinha um primo que jogava em Londrina, o PSTC, time de formação lá e conseguiu uns testes para alguns jogadores e eu fui nessa leva", conta.
Com treze anos Guilherme mudou-se para Londrina com outros quatro colegas para jogar na equipe de Júnior do novo clube que era federado junto à Federação Paranaense de Futebol."Fiquei lá dois anos. Esse time tinha uma parceria com o Atlético Paranaense e me levou para lá. Foi quando eu comecei a cair na real que a coisa estava ficando seria. Até então era pura diversão. Sinceramente, não tinha aquela ambição: eu quero ser jogador de futebol. Não encarava dessa forma, eu estava feliz ali. Mas quando eu caí lá no Atlético e comecei a ver o profissional treinando e convivendo lá dentro do CT (Centro de Treinamento) com o jogador comecei a desperter o interesse", revela. Lá ele começou também na equipe de juniores onde atuou por três anos e depois mais dois anos na equipe profissional, sendo que jogou efetivamente na equipe principal, em 2007, conforme informou Guilherme. "Em 2007 apareceu a oportunidade e eu joguei 26 jogos no profissional e depois disso fui vendido para a Rússia", acrescentou.Desde que saiu do Brasil - há 8 anos - Guilherme jogou apenas na Rússia e em uma única equipe, o Lokomotiv, de Moscou, time fundado em 1936, e um dos seis grandes do futebol daquele país (CSKA, Zenith, Rubin Kazan, Dinamo e Spartak são os outros cinco). É também o atual campeão da Copa da Rússia, título recentemente conquistado, no dia 21 de maio, cujo troféu de campeão foi levantado por Guilherme, capitão da equipe, o primeiro desde que se mudou para lá. Mas sair do país foi uma decisão tomada porque "a proposta era mesmo muito vantajosa", reconhece o atleta cataguasense acrescentando que não sabia o que iria encontrar no novo país. Mas eu me surpreendi muito porque a Rússia é um país muito bom e eu tenho uma vida lá maravilhosa, estou muito bem adaptado à vida lá", reconhece. Com relação ao nível do futebol praticado naquele país, Guilherme também vê uma evolução nos últimos oito anos: "sem dúvida melhorou muito. Eles estão progredindo tanto dentro de campo quanto fora dele", assegura.
Inspiração para uma legião de crianças que sonham um dia serem jogadores profissionais bem sucedidos como ele, Guilherme diz que ser apenas "bom de bola" não é garantia de sucesso na carreira."Eu via alguns colegas meus jogando e pensava: esse aí vai se dar bem com todo este talento. Mas depois vi que ficaram pelo caminho, porque não souberam fazer as escolhas certas. A verdade é que a maioria desses talentos é de origem humilde e não tem uma estrutura familiar forte, consistente, como a que eu tive e tenho até hoje. Foi essa estrutura que me fez chegar onde estou, porque me orientou o tempo todo. E não é fácil. Eu sei que não é fácil, mesmo eu tendo essa estrutura familiar, os meus pais por trás o tempo todo, foi dificil me manter na linha. É muito mais fácil vc ir pro caminho errado. O que eu digo é o seguinte: quem quer tentar ser jogador de futebol deve encarar de maneira natural como eu sempre agi. Tem que trabalhar, tem que ter foco, sim, mas de maneira natural. Se você ficar matutando muito, acho que atrapalha porque você não consegue desenvolver o seu melhor", ensina.Jogador reconhecido e muito benquisto na Rússia, realizado profissionalmente, satisfeito com a equipe em que atua, além de gostar de viver naquele país, Guilherme diz que não pensa em deixar o futebol russo. "Só se algum time do Brasil me fizer uma proposta muito boa", ressalva. Sobre seleção brasileira, Guilherme revela-se conformado com o fato de não ser lembrado pela comissão técnica. "Isso é meio complicado porque o Lokomotiv não disputa a Champions League (Copa dos Campeões) se não me engano há dez anos. Eu nunca joguei. E ela é a vitrine. Então eu jogando no Lokomotiv é um pouco dificil ser visto. Mas quando cheguei lá, fui cogitado para integrar o elenco da seleção olímpica, só que naquela época eu não estava jogando bem, fase de adaptação e ainda tive uma lesão no joelho, o que impediu uma possível convocação. Mas depois não surgiu mais nenhum comentário. Atualmente o que vem sendo comentado por lá é que eu me naturalize russo para jogar pela seleção da Rússia. Eu, sinceramente, não tenho vontade de jogar na seleção russa, tenho vontade de me naturalizar para jogar como russo, porque lá tem limite para estrangeiro jogar. São sete por equipe. E no meu caso, eles deixam de contratar um centroavante para manter um goleiro. Essa é a minha vontade", conclui Guilherme.{{banner-interno}}
Terminou, nessa sexta-feira, 5 de junho, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, e quem faz parte dos grupos prioritários, mas ainda não recebeu a imunização, pode procurar um dos postos do Sistema Único de Saúde, para garantir a dose gratuita. Tem direito à vacina crianças de seis meses até quatro anos e onze meses de idade, além de idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores de Saúde e indígenas.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 80% do público alvo, contudo, até a tarde desta quarta-feira, 3, dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização revelavam que a cobertura vacinal ainda está abaixo das expectativas, porque atinge apenas 72,08% do total de 40.824.258 pessoas indicadas para receber a imunização, que protege contra os três vírus da gripe mais circulantes.
Em Cataguases, o número de vacinados também está aquém da estimativa e somente 70,14% do público-alvo receberam a imunização, o que equivale a 10.852 pessoas. No Município, chama a atenção o grupo prioritário das puérperas, único que superou a meta e já vacinou 112,09% do total previsto, conforme dados divulgados pela coordenadora municipal de Imunização, enfermeira Sirlane Garcia Cardoso.
Ela reitera que a influenza (Gripe) é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e sua transmissão ocorre facilmente por meio de secreções das vias respiratórias do doente. Por isso, a enfermeira alerta para o benefício da imunização. "A vacina contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para prevenção da doença na forma grave e suas complicações. Nesse sentido, aqueles que têm o direito e ainda não se vacinaram, antes do fim da campanha, devem procurar um dos postos de saúde ou a Policlínica Municipal, ressalta a coordenadora Sirlane.{{banner-interno}}
Israel Luiz Barcaro Duarte, 20 anos incompletos, natural de Miraí, morreu no começo da tarde desta sexta-feira, 5 de junho, vítima de um acidente na MG-447, estrada que liga Cataguases a Miraí, em frente à entrada para o distrito da Glória. A motocicleta em que viajava foi abalroada por um Prisma no momento em que ele virou à esquerda no trevo que dá acesso à Glória.
Segundo informações preliminares da Polícia Militar, através do sargento Henrique, que prestou o atendimento inicial até à chegada da Polícia Militar Rodoviária por meio da equipe sediada em Dona Euzébia, o rapaz estava em uma motocicleta Honda XLR 125, vermelha, sem placa, sentido Miraí, foi atingido por um Chevrolet Prisma prata, de Santo André (SP) que ia no mesmo sentido quando teria atravessado em sua frente para entrar em direção ao distrito. O laudo da perícia técnica, que compareceu no local deverá revelar as causas do acidente. Os policiais lembraram que o procedimento correto nestes casos em rodovias é encostar o veículo no acostamento, esperar o fluxo passar para, então, cruzar a pista em direção ao distrito.
Com o impacto, motocicleta e carro ainda percorreram cerca de cinquenta metros. Os dois airbags do veículo foram acionados evitando que os três ocupantes do Prisma, que moram em Cataguases, dentre eles uma gestante de sete meses, que viajava no banco de trás, se machucassem. Eles iam a Muriaé fazer compras para o enxoval do bebê, conforme apurou a reportagem do Site do Marcelo Lopes. Com a batida Israel caiu sobre o parabrisa dianteiro do veículo e posteriormente ao chão e sofreu diversas fraturas. Ele foi socorrido no local, mas chegou ao Pronto-Socorro do Hospital Cataguases sem vida.
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Uma tarde diferente, agradável e em contato com produtos de boa qualidade, bonitos, inovadores até, e, acima de tudo, com preços muito atraentes. Assim pode ser definida a primeira edição da Bendita Feira, uma iniciativa de um grupo de jovens empreendedoras para divulgar o trabalho autoral de pessoas e pequenas marcas de Cataguases e região.
Idealizada por Carolina e Mariana Peixoto e Natália Brandão, proprietárias da grife Odara, uma das presentes no evento, a iniciativa reuniu decoração, moda, bebida artesanal, gastronomia, bijuteria, música, arte, móveis e óculos inovadores. Tudo isso em um espaço recém inaugurado na avenida Humberto Mauro, a Hippie, uma lanchonete de produtos naturais que cedeu parte de seu enorme quintal onde cultiva uma horta orgânica para o Bendita Feira.O resultado não podia ser outro: sucesso. Um grande público compareceu para conhecer o talento e o trabalho das novas grifes da cidade e região. Só para que o leitor possa ter uma ideia mais próxima do que foi o evento, quem queria comprar, por exemplo, um dos primeiros discos de vinil da banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, saiu de lá com um largo sorriso no rosto. Os amantes de uma boa cerveja artesanal, também. E quem buscava uma roupa com estilo e dentro das tendências atuais, teve ótimas opções. Enfim, uma feira mesmo, mas no melhor estilo. Claro.
Mariana, que é arquiteta, sua irmã Carol e a amiga sócia, Natália, ou simplesmente, Nat, na grife Odara, encerraram o Bendita Feira esfuziantes. "Estamos super felizes com a receptividade do público. O espaço ficou até pequeno, mas valeu super a pena", disse Mariana. Ainda sem ter um balanço oficial do evento, o trio já sabe que a ideia deu certo e que vai continuar. "Vamos repetir, com certeza. Agora, é avaliar tudo o que aconteceu com muita calma e planejar o próximo. Antes, porém, precisamos agradecer a todos que acreditaram no projeto e estiveram conosco desde o início", completou.
Veja as fotos do evento na galeria abaixo.
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Nesta sexta-feira (5), por volta de 11h, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Leopoldina, abordou na BR 116 – KM 768, próximo ao posto da PRF naquela cidade, um homem de 35 anos que conduzia um Ford/Fiesta, fazendo o seguinte percurso: origem em Juiz de Fora e destino Cataguases.
Após averiguações da PRF, o indivíduo acabou preso por constar em seu desfavor mandado de prisão em aberto, e ainda por dirigir veículo inabilitado, além de o carro apresentar documentação irregular. O homem foi encaminhado para delegacia de polícia de Leopoldina para que fossem tomadas as demais providências.(Fotos cedidas pela PRF-Leopoldina){{banner-interno}}