Depois de muitas idas e vindas, finalmente a bola vai rolar neste fim de semana pelo Campeonato Suburbano de Cataguases. Decisão neste sentido foi tomada na última segunda-feira, 15 de junho, em reunião realizada às 19 horas na sede da Liga Esportiva de Cataguases (LEC). O Campeonato Suburbano deste ano tem apoio da Secretária Municipal de Esportes de Cataguases
O encontro foi comandado pelo árbitro Eduardo "Tuca" e o popular Manoel "Aracati" e contou com as presenças dos representantes das doze equipes que vão participar do certame: Boca Juniors, São Diniz, São Cristóvão, Olaria, Vila Reis, Atlético, Pouso Alegre, Espinafre, São José, Paulistano, Manga Rosa e Taquara Preta. Na ocasião, também ficou definida a tabela da primeira rodada. Os Estádios utilizados serão os do Esporte Clube Cataguases e Operário Futebol Clube. Confira os confrontos desse fim de semana:
Sexta-Feira, dia 19, no Estádio do Operário Boca Júnior x São Diniz – 19 horas
Sábado, 20, no Estádio do OperárioAtlético x Vila Reis - 17 horas São Cristóvão x Olaria - 19 horas
Domingo, 21, no Estádio do Cataguases Pouso Alegre x Espinafre - 10 horasSão José x Paulistano - 13 horas Taquara Preta x Manga Rosa – 15 horas{{banner-interno}}
Em extensa sessão ordinária, a Câmara Municipal de Cataguases aprovou, na noite dessa terça-feira, 16, o Projeto de Lei nº 10/2015, submetido pelo Executivo, com o objetivo de dispor sobre "Loteamento Imigrantes" e dar outras providências. Depois de ser aceita por unanimidade, tal proposição foi amplamente elogiada pelos vereadores presentes ao plenário, os quais aplaudiram e destacaram o papel fundamental que o empreendimento, localizado entre os bairros Bela Vista e Vila Reis, exercerá no crescimento do Município. Parabenizado, o empresário José Francisco, responsável pelo loteamento, fez uso da palavra e disse que as obras no local devem começar ainda neste ano, ficando a cargo da Méthodus Engenharia Ltda.
O Loteamento Imigrantes tem área total de 204.854,60 m², sendo 125.516,22 m² destinados à venda, o que renderá 217 lotes, divididos em 7 quadras. Chama a atenção no empreendimento uma área de 9.864,12 m² que será destinada a equipamentos públicos urbanos e comunitários, bem como outra de 38.235,12 m² reservada para ambiente verde, conforme previsto no projeto. Em consonância com os pronunciamentos de seus colegas, o vereador Paulo Sérgio Ribeiro Ventura, o Aritana (foto ao lado), residente na Vila Reis, desejou boa sorte para o empresário na condução das obras do loteamento, que deverão incluir abertura de vias, demarcação de áreas, rede de captação pluvial, pavimentação, abastecimento de água, coleta de esgoto e rede de energia elétrica, arborização, entre outros trabalhos.
Além da aprovação do loteamento, a reunião desta semana também apreciou o Substitutivo ao Projeto de Lei nº 01/2015, que tem a finalidade de criar um cargo de Chefe de Recursos Humanos no quadro de provimento de cargos em comissão da Câmara Municipal de Cataguases. A proposta estipula o vencimento mensal de R$2.600 para o servidor responsável pela atribuição, contudo, o Substitutivo foi derrubado depois de não ter conseguido aprovação da maioria absoluta dos vereadores da Casa. Retornando à votação, o Projeto de Lei original também foi rejeitado em primeiro turno, obtendo 7 votos contrários e apenas 4 favoráveis.
Antes dos debates da Ordem do Dia, a sessão ordinária se alongou por causa de amplos pronunciamentos feitos pelos edis ainda no Expediente, como aconteceu quando foi nomeada a Comissão Especial de Inquérito (CEI), criada para apurar questões que envolvem a Secretaria Municipal de Saúde. Ficou decidido que, além do vereador-presidente Serafim Couto Spíndola, a CEI terá o edil Michelângelo de Melo Correa como relator e o vereador Walmir Linhares como membro. Em prazo regimental, conforme destacou o presidente da CEI, a Comissão deverá apurar por que existem postos de saúde em Cataguases sem médico há tanto tempo e como isso está sendo relatado ao Ministério da Saúde, mas o trabalho principal será na direção de esclarecer qual destinação foi dada a verbas carimbadas oriundas do governo federal que deveriam ser repassadas ao Hospital de Cataguases, observando se houve irregularidades nesse sentido.{{banner-interno}}
Cataguases sediou, no último fim de semana, a etapa final do "Marathon Cup MTB 2015", evento que reuniu centenas de participantes entre atletas amadores e competidores de diversas categorias, envolvendo-os em três momentos. O primeiro foi no sábado, 13, pela manhã, quando houve passeio ciclístico com aproximadamente 100 inscritos. No mesmo dia, foi realizada uma corrida noturna, com presença de cerca de 150 atletas e, no domingo, 15, aconteceu a competição principal que teve inscritos mais de 300 participantes, inclusive, grandes campeões nacionais de várias categorias do esporte, como o premiado Robson Ferreira, que conquistou o 1º lugar geral desta etapa.
Conforme destacou Newton Leitão, um dos organizadores do evento em Cataguases, o nível da competição "foi top", com percurso principal bem seletivo, abrangendo 38 km de trilhas e estradas. "Quem conseguiu andar bem aqui pode ser considerado um bom atleta", completou o organizador que também é competidor do esporte, mas não participou da etapa para se dedicar à realização do evento. Ele também ressaltou que, para o Município, a competição foi positiva porque movimentou grande número de pessoas, assim como incentivou veteranos e iniciantes do mountain bike a competir.Organizada por Felipe Gomes (Mamão), a Marathon Cup MTP vale pontuação para diversos rankings, conforme sublinhou Newton (foto ao lado), frisando ainda que "mais importante do que os pontos é o prazer pelo esporte e, no caso desta competição, também a visibilidade que ela promove para os atletas, haja vista seu prestígio e imagem positiva no cenário do mountain bike", analisou. Para 2016, Leitão disse que Cataguases novamente deverá sediar uma etapa da Marathon Cup MTB, fomentando ainda mais o número de competidores e atletas participantes.
"Gostaria de agradecer a presença de todos os atletas que vieram de diversas cidades. Acho que todos ficaram satisfeitos com o percurso, viveram uma experiência única aqui. Agradeço também a toda a equipe que trabalhou, aos motociclistas trilheiros, enfermeiros, donos das propriedades, patrocinadores e todas as pessoas envolvidas. Agora é torcer para que a cidade esteja preparada para receber esse evento novamente e que possa criar uma cultura esportiva daqui pra frente. Inclusive, é uma cobrança dos ciclistas, pois eles querem voltar", finalizou Newton Leitão.
Clique aqui e confira o resultado final da Marathon Cup MTB 2015. (Fotos de Renata Amorim e Simone Martins)
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Falar sobre o seu modelo de negócio e a realidade do jornalismo regional. Este foi o tema da palestra proferida na noite desta segunda-feira, 15 de junho, pelo jornalista Marcelo Lopes, editor deste Site, aos acadêmicos do curso de Jornalismo da Faculdade Governador Ozanam Coelho (Fagoc), em Ubá.
O convite foi formulado pela professora mestra, Luciana Mendonça de Melo, e teve como objetivo mostrar aos alunos como se faz jornalismo na região e as oportunidades, sem a necessidade de ter que ir para os grandes centros. "Nós o convidamos pelo seu pioneirismo em fazer jornalismo na web e por encontrar uma forma de também sobreviver dessa atividade, além, é claro, de fazer isso com qualidade", revelou Luciana aos alunos ao apresentar Marcelo aos acadêmicos.Em cerca de uma hora e meia o jornalista editor do site de notícias que leva o seu nome contou aos futuros colegas o que o levou a optar pela internet; "a vontade de dar a notícia na hora em que ela acontece aliada ao enfado do jornalismo impresso, que, em Cataguases é muito lento já que é inviável se fazer jornal diário", explicou.
Marcelo também discorreu sobre a questão financeira, que dá o suporte necessário à sobrevivência ao site, revelando ser este o ponto nevrálgico do empreendimento "porque é preciso buscar a sobrevivência na publicidade oriunda do comércio que geralmente não suporta pagar o valor de mercado pelo anúncio obrigando o site a pulverizar este custo entre vários anunciantes", explicou.A palestra foi, na verdade, um descontraído bate papo com os acadêmicos que fizeram perguntas e interagiram bastante, sanando dúvidas que foram desde temas como política até os policiais e a repercussão que ganham na sociedade. Chamou a atenção do jornalista a preocupação dos estudantes com a imparcialidade do profissional diante da notícia. "É muito importante ver que eles não querem se envolver, mas sim, transmitir apenas a notícia deixando ao leitor tomar sua posição", comentou.
Ao final, Marcelo Lopes agradeceu a todos a oportunidade, em especial a coordenação do curso de Jornalismo da Fagoc e à Luciana Mendonça de Melo, finalizando dizendo ter podido contribuir para a formação daqueles profissionais. "Espero, sinceramente, que minha experiência de quase trinta anos possa contribuir um pouco na formação de vocês e que os ajude a escolher o melhor caminho no mundo da comunicação", finalizou. (Fotos: Franciele Braga Costa, aluna do 3º Período de Jornalismo da Fagoc)
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje o índice de Reajuste Tarifário Anual da Energisa Minas Gerais, que valerá a partir de 18 de junho de 2015. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor será de 3,06%. A tarifa para o consumidor residencial terá reajuste de, em média, 2,96%. Já os clientes de alta e média tensão, como indústrias, terão um aumento médio de 3,39%. O Reajuste Tarifário Anual é um processo regulado pela Aneel, incluído no contrato de concessão da empresa. O reajuste irá atualizar parte dos custos da empresa que não foram contemplados na Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), aplicada no início de março por todas as empresas de distribuição de energia do país, entre elas a Energisa Minas Gerais, em caráter de urgência. A RTE teve como objetivo reposicionar dois itens: a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE e os custos com compra de energia no mercado.
O quadro abaixo apresenta o efeito médio que será percebido pelos clientes entre os diferentes níveis de tensão (Baixa Tensão e Alta/Média Tensão).
Os itens que mais impactaram o Reajuste Tarifário da Energisa Minas Gerais foram os custos dos Encargos Setoriais, com amplo destaque ao valor relativo à Conta de Desenvolvimento Energético-CDE. O valor da energia elétrica está mais caro no mercado. Isso porque, por conta da crise hídrica, o ONS – Operador Nacional do Sistema aumentou o despacho de usinas térmicas no país, que possuem um custo de produção mais elevado que as outras fontes de energia. Este fator tem deixado as contas de luz mais caras em todas as regiões do Brasil.
A prestação do serviço de distribuição de energia elétrica pela Energisa Minas Gerais representou apenas 1,81% do reajuste tarifário. No período a variação do IGP-M foi de 4,11% e do IPCA de 8,27%.
O quadro abaixo mostra a divisão da fatura de energia elétrica em cada um dos itens que compõem a cadeia do setor elétrico brasileiro, considerando a receita da concessionária acrescida dos impostos e tributos (ICMS, PIS/COFINS, etc). A tarifa final do consumidor da Energisa Minas Gerais contém 42,67% de encargos e impostos.
A parte que cabe à distribuidora de energia representa apenas 23,69% da composição da tarifa. É por meio dessa parcela que a Energisa Minas Gerais distribui energia a todos os clientes, paga funcionários, fornecedores e prestadores de serviço, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.
Como é calculada a tarifaNesse processo, a receita requerida da empresa, chamada "receita do serviço de distribuição", pode ser dividida em dois grandes conjuntos de repasse de custos:
Os custos da Parcela A e Parcela B são discriminados da seguinte forma:• Parcela A - Custos não gerenciáveis (custos cujo controle escapa à gestão das empresas de distribuição), formado por:o Compra de Energiao Conta de Desenvolvimento Energético – CDE o Taxa de Fiscalização da ANEEL – TFSEE o Encargos de uso da transmissão e da distribuição: CUST e CUSDo Taxa de Administração do ONS o Pesquisa e Desenvolvimento – P&Do Encargos de Serviço do Sistema – ESS o Encargos de Energia de Reserva – EERo Programa de Incentivo a Fontes Alternativas – Proinfa
• Parcela B - Custos gerenciáveiso Despesas Operacionaiso Reintegração e Remuneração do Investimentoo Imposto de Renda e Contribuição sobre o Lucro Líquido – IR/CSLL
É da Parcela B, excluindo os impostos sobre o faturamento, renda e contribuições, que a concessionária vai buscar recuperar os custos de operação associados à distribuição da energia elétrica, realizar os investimentos necessários à expansão e à melhoria do serviço - garantindo sua continuidade e segurança - e remunerar o capital investido.
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