Um acidente ocorrido na Rua
Major Vieira, próximo ao Hotel Cataguases, por volta das 12h40 desta
terça-feira, 4, feriu gravemente uma vítima identificada como Jonathan Piobelo Vital,
morador do Bairro Isabel Tavares e condutor de uma motocicleta Honda XLR 125,
placa GSL 6971.
Segundo disseram testemunhas, ele
teria tentado ultrapassar um caminhão tipo caçamba quando colidiu com uma
árvore e foi atropelado pelo veículo que o deixou machucado, com sangramentos.
De acordo com informações preliminares, a vítima foi encaminhada ao Hospital de
Cataguases com ferimentos graves, depois de ter sido socorrida pela equipe do
SAMU, onde chegou sem vida conforme relatos de funcionários daquele hospital.
A ocorrência foi atendida pelo
Cb. Benevides, da Polícia Rodoviária Estadual em Dona Euzébia, que passava pelo
local no momento do acidente. Em seguida, assumiram o caso o sargento Vânio e o
soldado Ronalson, da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar em Cataguases.
O prefeito de Leopoldina, José Roberto de Oliveira, assinou decreto reajustando a tarifa de transporte coletivo no município que passará dos atuais R$1,85 para R$2,05 a partir do dia 13 de agosto. No mesmo ato, ele também aprovou os itinerários e horários das linhas de ônibus urbano que circulam na cidade. O reajuste foi solicitado pela Viação Leopoldinense, detentora da concessão do transporte coletivo urbano naquele município desde 4 de novembro de 1999.
A empresa havia formulado pedido em janeiro deste ano com a justificativa de aumento de custos em função da alta inflacionária. O Município contratou então uma empresa especializada que apresentou relatório técnico tomando por base a metodologia empregada pelo Grupo de Estudos para a Integração da Política de Transportes, GEIPOT, método aceito pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, que definiu o valor da nova tarifa.
No ato ato oficial assinado pelo prefeito há também a determinação do restabelecimento da linha que atendia à Comunidade Rural do KM 104, localizada à margem da BR 116, em dois horários diários, a partir do dia 13 de agosto. Aquele trajeto havia sido desativado pela empresa por ser considerado por ela deficitário.
Ainda de acordo com o decreto, a partir de agora, a concessionária responsável pelo Serviço de Transporte Coletivo Urbano de Leopoldina, passará a ter assento na Comissão Municipal de Planejamento e Segurança no Trânsito. A participação nesta Comissão era uma reivindicação antiga da empresa.
Por sua vez, a Comissão passa a ter entre as suas atribuições a proposição de adequações a serem implementadas no serviço público de transporte coletivo urbano, no que se refere às linhas, horários e aos itinerários praticados, de forma a viabilizar o atendimento às necessidades do usuário e a manutenção do equilíbrio-financeiro do contrato. (Foto: Waldiney Silva Tertuliano/Ônibus Brasil){{banner-interno}}
Na noite desta terça-feira, 4 de agosto, a Câmara Municipal de Cataguases realizará sua primeira sessão ordinária deste segundo semestre e a pauta deverá ser extensa, prevendo a apreciação de 15 proposições, dentre elas 13 projetos de leis que objetivam nomear logradouros públicos, 1 projeto de resolução e 1 proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal. Com início marcado para as 18h30, no plenário da Casa, a reunião desta semana também poderá contar com pronunciamentos dos vereadores Serafim Couto Spíndola e Fernando Pacheco Fialho, inscritos para falar na Tribuna Livre durante o Grande Expediente.
O Projeto de Resolução previsto para o debate na Ordem do Dia é o que recebe nº 07/2015 e, assinado por oito vereadores, tem o intuito de alterar o artigo 199 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Cataguases, para que o plenário passe a decidir também sobre a nomenclatura ou denominação de bens e logradouros públicos no Município de Cataguases. Atualmente esta é uma atividade exclusiva do prefeito municipal.
Já a Proposta de Emenda à Lei Orgânica, identificada pelo nº 02/2015, será levada à discussão legislativa, a fim introduzir alterações, acrescentar dispositivos e dar outras providências, de modo a ratificar a recente alteração feita no Regimento Interno da Câmara Municipal, para que a presidência faça prestação de contas dos recursos e despesas da Casa. (Foto: Paulo Victor Rocha){{banner-interno}}
Por determinação do prefeito de Além Paraíba, Fernando Lúcio Donzeles, a Secretaria Municipal de Justiça esta desenvolvendo, junto aos taxistas locais, um projeto para que seus veículos passem a usar uma pintura que os identifique de maneira padronizada. Em uma primeira reunião, promovida pelo Secretário de Justiça, Bruno Barros, realizada no dia 19 de junho, no auditório da Casa Paroquial em São José, cerca de 70 taxistas foram informados da intenção da Prefeitura de implementar o projeto de padronização de seus veículos, bem como os critérios a serem estabelecidos, forma e maneira de sua implantação.
Bem recebida pelos taxistas, a proposta é implantar a padronização em duas etapas, com a adesivação de uma faixa lateral em seus carros, contendo o número da placa do veículo, numeração referente ao cadastro na Prefeitura, e identificação do ponto onde o veículo se mantém estacionado, em sua primeira fase, com prazo de execução a ser determinada em uma próxima reunião com os proprietários de táxis do município.
A segunda fase complementa o projeto com a padronização da pintura dos carros, que seria efetuada de forma padronizada, adotando uma cor que seria decidida, também, em reunião com os taxistas, e adotada a partir das próximas trocas dos veículos efetuadas por seus proprietários.
Reivindicação que vem sendo debatida já há algum tempo entre os usuários e proprietários de táxis de Além Paraíba, a padronização dos veículos pretende facilitar a sua identificação quando em circulação, valorizar a atividade profissional e levar mais segurança aos usuários e profissionais, além de facilitar o combate aos serviços paralelos ilegais, dificultando a atuação dos "táxis piratas", sem licença para a prestação deste serviço.
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A perereca Aparasphenodon pomba, há pouco tempo descoberta no Município de Cataguases, está incluída na lista de espécies animais "criticamente ameaçadas de extinção", segundo estudo realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação (Icmbio). Esse anfíbio, descrito em 2013 pelo biólogo cataguasense Clodoaldo Lopes de Assis, continua sendo registrado apenas na região de Sinimbu e corre o risco de desaparecer para sempre da natureza, devido à degradação ambiental de seu habitat.
Conforme destaca Clodoaldo, a Aparasphenodon pomba pertence a um grupo de anfíbios anuros conhecidos popularmente como pererecas-de-capacete, porque possuem uma forte ossificação na cabeça. Ainda de acordo com informação do pesquisador, existiam registros de quatro espécies desse gênero (Aparasphenodon) no Brasil, e os estudiosos se surpreenderam com a existência de uma quinta espécie, ainda mais ao saberem que ela vive em uma região tão degradada como a Zona da Mata Mineira.
"Agora a preocupação é com o risco do desaparecimento dessa espécie a qual mal conhecemos", ressalta o biólogo, lembrando que é preciso tomar uma série de medidas para tentar preservar esse animal, o qual foi catalogado graças à pesquisa que vem sendo realizada desde 2007. Mestre em Biologia Animal, além de consultor ambiental e de pesquisador colaborador do Museu de Zoologia da Universidade Federal de Viçosa, Clodoaldo alerta que, diante da constatação de ameaça de extinção da perereca Aparasphenodon pomba, a primeira coisa que deveria ser feita é transformar a área onde a espécie foi encontrada em uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, que permita a utilização do local apenas para pesquisa, educação ambiental ou turismo ecológico. Segundo o biólogo, "ter um cuidado maior também com a preservação das áreas ao redor de onde a perereca vive" e "realizar estudo de hábitos, dietas, comportamentos reprodutivos, defesa contra predadores, entre outras questões de biologia da espécie" são outras duas ações importantes a serem executadas. "Além dessas, a conscientização da população sobre a necessidade da preservação ambiental é fundamental para a sobrevivência daquele anfíbio e de qualquer outra espécie", acrescentou Clodoaldo, lembrando que já foi cogitada a criação da Unidade de Conservação na área onde a perereca habita, mas a propriedade está na Justiça.
O pesquisador cataguasense sublinha que, enquanto a questão não se resolve, continuam sendo realizados os esforços para encontrar novas populações de Aparasphenodon pomba na região, buscando descobrir como e onde esse anfíbio se reproduz. Com o empenho, a pesquisa já registrou, além da mencionada perereca, mais 100 espécies de lagartos, serpentes, cágados, sapos e rãs que vivem nas áreas de mata de Cataguases, como, por exemplo, nas regiões das Serras do Sapecado e da Neblina, de Sinimbu e do Horto Florestal. Por isso, conforme conta Clodoaldo, o estudo, além de trazer informações importantes para serem utilizadas no meio cientifico, mostra também uma boa parcela da biodiversidade local, criando subsídios para tomada de decisões sobre a preservação e conservação de determinadas áreas. (Fotos gentilmente cedidas por Clodoaldo Lopes de Assis){{banner-interno}}