A Prefeitura de Muriaé, através do Demsur, criou o Programa Bolsa-Reciclagem, que vai conceder incentivo financeiro de até meio salário mínimo mensal aos catadores de materiais recicláveis daquele município. O objetivo do programa inédito na cidade é incentivar a reciclagem, a proteção ambiental e atuar na melhoria da renda e, consequentemente, da condição de vida dos catadores.
A Lei 5.810/2019 foi aprovada na última terça-feira (16) quase por unanimidade entre os vereadores presentes. A exceção foi o vereador Jair Abreu, que se absteve de votar. O próximo passo é a criação do comitê gestor do programa, que é o responsável pela fiscalização do desempenho das atividades dos beneficiários. A partir daí, será elaborado o edital com as regras de cadastramento.
"Além de valorizar o trabalho e contribuir para melhoria da renda e da qualidade de vida dos catadores, este programa inédito vai beneficiar o meio ambiente, com o incentivo à reciclagem e sustentabilidade", diz o prefeito Grego. {{banner-interno}}
Como vai funcionar O "Bolsa-Reciclagem" prevê o credenciamento máximo de até dois beneficiários no mesmo núcleo familiar. O incentivo será oferecido mensalmente, no valor de até 50% do salário mínimo. Serão concedidas até 50 bolsas mensais. Integrantes de associações ou cooperativas que estejam regularmente constituídas e com obrigações fiscais em dia terão prioridade no cadastramento. Também haverá bolsa de 30% do salário mínimo para catadores que não sejam membros de alguma associação.Clique aqui para saber mais.
A Polícia Militar foi acionada no começo da noite de quinta-feira, 25 de abril, para atender uma invasão à sede da Energisa, na Avenida Astolfo Dutra, no Centro de Cataguases. De acordo com o vigia da empresa contou a PM, um homem visivelmente alterado, cuja idade não foi divulgada, pulou o portão de entrada daquela empresa e desobedecendo as orientações do segurança, seguiu adiante até o terceiro andar esbravejando que religassem a energia de sua residência ou só sairia dali morto.
Com a chegada dos policiais ele foi detido e levado para o Posto Avançado da Polícia Militar, na Vila Tereza, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Mais calmo, disse aos militares que ao chegar em sua casa, na Praça Governador Valadares, região central da cidade, percebeu que o imóvel estava sem energia elétrica e imediatamente ligou para a central de tele-atendimento da empresa sem, no entanto, conseguir solucionar o problema. Decidiu, então, ir até a sede regional da Energisa, na Avenida Astolfo Dutra, 70, onde, também, conforme afirmou, não resolveram seu problema e ainda o teriam tratado com descaso. {{banner-interno}}
Em seguida, viu o portão entreaberto e resolveu entrar. Dentro do recinto contou ter ouvido funcionários dizendo que não poderiam resolver seu problema e o orientaram a ir em outro setor da empresa, situado do outro lado daquela mesma avenida. Ele garantiu que ao chegar lá também ouviu a mesma resposta e um dos funcionários até teria insinuado um sorriso para ele dizendo para voltar no dia seguinte. Por causa de tantas negativas e irritado, decidiu entrar na empresa perguntando em cada sala qual o procedimento para religar a energia de sua residência sem, no entanto, obter resposta.
Ele também contou aos policiais não pagou a conta de energia porque não a recebeu, nem conseguiu acessá-la através do site da empresa. Ele acrescentou ter reclamado a respeito junto à Energisa que, no entanto, não resolveu o problema e cortou o fornecimento de energia de sua casa.
ENERGISA ASSIM SE MANIFESTOU A RESPEITO DO INCIDENTE.
"A Energisa atua em total respeito aos seus clientes e em observância à legislação do setor elétrico de acordo com as normas estabelecidas pela ANEEL. No caso em questão, o cliente foi devidamente avisado do vencimento da fatura e previsão de suspensão de fornecimento de energia, conforme determinam os procedimentos regulatórios. A Energisa reforça ainda que o atendimento, quando procurada pelo cliente e em todos os momentos, se deu de forma adequada, cortês e respeitosa. Com relação ao fato da invasão à sede da empresa, a Energisa precisou acionar a autoridade policial a quem cabe adotar as medidas penais pertinentes, já que se tratou de invasão de propriedade privada."Clique aqui para saber mais.
O Centro Cultural Sicoob Coopemata acaba de abrir uma nova oficina para atender interessados a partir de 10 anos de idade. Trata-se da Oficina de Contação de Histórias que está sendo ministrada, voluntariamente, pela professora Maria Valéria Mattos, e que pretende reunir dez integrantes neste primeiro momento. A proposta, conforme ressaltou Geraldo Majella Mazini, coordenador daquele espaço, é "trabalhar o protagonismo juvenil." As atividades começaram pouco antes da Semana Santa e acontecem todas as quartas-feiras, das 14 às 16 horas, gratuitamente, na sede daquela instituição, na Avenida Astolfo Dutra, antiga Residência Ateliê da artista plástica Nanzita.
A oficina é a realização de um projeto antigo de Valéria, conforme conta. "Eu tinha um objetivo antigo para realizar a partir do momento em que eu me aposentasse, e depois de fechar a a Loja Mattos, de roupas masculinas, que era começar a contar histórias nas creches, porque eu sempre gostei muito de lidar com crianças", revela. Porém, o Centro Cultural Sicoob Coopemata abriu esta oficina e ela, após aceitar o convite da direção da instituição, deu início aos trabalhos com um grupo de alunos que ainda está em formação. "Temos entre cinco e seis vagas para serem preenchidas. Quem quiser participar só vir aqui no Centro Cultural e conversar com o Majella, que é o nosso coordenador", orienta.
Esta oficina, porém, diz Valéria, não se limita apenas à contação de histórias. "Ela veio para melhorar a oratória das crianças, melhorar a maneira como as crianças se expressam e desenvolver sua criatividade", explica. E completa: "Com isso queremos, amanhã, ter uma criança desta apta a apresentar um evento aqui no Centro Cultural ou para receber alunos de fora." Valéria revela que os temas da oficina são variados, mas também será trabalhado a história da Nanzita e sua arte, bem como da Residência Ateliê. "Outro objetivo relevante desta oficina é priorizar os valores do ser humano como honestidade, caridade, solidariedade, responsabilidade, entre outros", acrescenta. {{banner-interno}}
A idéia subliminar da oficina, revela Valéria, e que segundo ela, vai trazer um ganho muito significativo para seus participantes é que as atividades na oficina os levam "a ler mais e isso dará à eles um diferencial importante em conhecimento", assegura. Paralelamente, ela revela a ideia de criar uma biblioteca no Centro Cultural para ser utilizada pelos pais e alunos de quem desenvolve no local algum tipo de atividade. Por fim ela completa o que espera desta oficina: "Estou muito confiante nesta proposta e muito entusiasmada. Acredito que vai render bons frutos para os alunos e pro Centro Cultural", finaliza Valéria.Clique aqui para saber mais.
Um homem de 29 anos de idade foi preso em flagrante pela Polícia Militar em um hotel, próximo a rodoviária de Cataguases, na noite desta quinta-feira, 25 de abril, por furto a residência no bairro Santa Clara, que pertence a um de seus parentes. De acordo com a vítima ele levou um aparelho celular, uma caixa de bombom e a quantia de R$ 1.800,00 em espécie.
Segundo o registro policial a que o Site teve acesso, o homem chegou ao imóvel de seu primo quando estava vazio. Ele, então, teria arrombado o cadeado do portão e entrado no local pela porta da cozinha, que foi encontrada encostada pelos proprietários. O dinheiro levado foi retirado de dentro de uma pochete que estava guardada no guarda roupas, ainda conforme o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar.
De acordo com depoimento da vítima aos militares, o autor, que é morador de rua, iria passar na casa dela naquela noite para "pegar um prato de comida", o que levantou a suspeita sobre ele ter cometido o delito. Com as informações sobre as características do suposto autor, os policiais realizaram uma varredura na cidade e o encontraram hospedado em um hotel próximo à rodoviária. {{banner-interno}}
Com ele foram encontradas a quantia de R$ 1.450,00 em dinheiro, dois aparelhos celulares e uma caixa de bombom, uma barra de chocolate, um isqueiro, um maço de cigarros, um Tablet e um cartão cidadão em nome de outra pessoa, um chip para telefone celular, além de uma barra de ferro de trinta centímetros de comprimento.
A vítima também reconheceu como seus bens o segundo aparelho celular, o Tablet e a barra de chocolate. Questionado pelos policiais, o autor disse aos militares e na frente da vítima ter encontrado os objetos jogados na rua próximo ao Tiro de Guerra seguindo, depois, para o referido hotel onde se hospedou e estava tomando uma cerveja no momento em que foi abordado.Clique aqui para saber mais.
O Hospital de Cataguases está cobrando - "em caráter de urgência" - uma dívida de R$ 962 mil da Prefeitura de Cataguases referentes ao custeio do Pronto-Socorro e ao pagamento dos leitos de retaguarda da Rede de Urgência e Emergência (RUE) dos meses de fevereiro e março de 2019. Ofício neste sentido (número 150/2019) com cópia para a Gerência Regional de Saúde, foi enviado à Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases no dia 22 de abril (clique no link ao final desta matéria). Além disso, está prevista para o dia 30 de abril, uma paralisação dos médicos que atendem no Pronto-Socorro e que não recebem seus salários há sete meses.
Somente ao Pronto-Socorro a prefeitura de Cataguases deve R$ 704 mil, afirma o Hospital. O restante, R$ 258 mil, são referentes a utilização dos leitos de retaguarda, sendo que ambas as dívidas são referentes aos meses de fevereiro e março deste ano, conforme informou a Provedoria do Hospital de Cataguases nesta manhã de quinta-feira, 25, ao Site do Marcelo Lopes. A respeito do Pronto-Socorro, a direção do Hospital lembra que "ainda" mantém o serviço em funcionamento no município, apesar de o contrato ter vencido em 28 de fevereiro, e até agora não renovado.De acordo com a Provedoria do Hospital de Cataguases esta situação está impedindo pagar em dia os médicos plantonistas, "nem programar o pagamento dos atrasados, o que já motivou um manifesto deles no sentido de deixar de fazer atendimento no Pronto-Socorro a partir do final deste mês de abril", disse José Roberto Furtado. Ele completa revelando que se a ameaça se cumprir o Hospital vai encaminhar os pacientes "às entidades competentes e proceder com o encerramento dos serviços de pronto-socorro dentro da instituição, não somente para o SUS, mas também para planos de saúde", garantiu.
José Roberto pede união de todos os setores da sociedade para vencer esta crise sem precedentes do Hospital de Cataguases. "Nesse momento, todos nós temos que ser parceiros do nosso hospital e exigir que o poder público honre os compromissos contratuais e principalmente as responsabilidades impostas pela Constituição Federal, onde está claro que a saúde é um direito de todos e um dever do estado e do município", afirma. E completa: "O Hospital de Cataguases não tem recursos próprios, apenas presta serviços mediante contratação, tanto pelo poder público quanto por planos de saúde, sendo remunerado por isso", argumenta o provedor. {{banner-interno}}
O QUE DISSE A PREFEITURA O Secretário Municipal de Fazenda, Mauro Fachini (foto ao lado), procurado pelo Site do Marcelo Lopes fez o seguinte esclarecimento: "A respeito dos leitos de retaguarda, o município efetuou o pagamento nesta quinta-feira, 25, de R$ 129 mil, referente ao mês de fevereiro de 2019, e aguarda informações do Ministério da Saúde sobre o depósito na conta do município dos recursos referentes ao mês de março para poder efetuar o repasse ao Hospital."
Com relação ao pagamento referente ao Pronto-Socorro, aquele Secretário informou que vai pagar R$ 352 mil, no dia 30 de abril, referente ao mês de fevereiro, e que a partir do pagamento do IPTU que começa a ser distribuído em maio, pretende quitar a outra parcela em atraso. Mauro Fachini disse que em decorrência da falta de repasse de recursos pelo governo do estado, o município deixou de pagar o INSS e, por isso, o governo sequestrou as duas primeiras parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deste mês, o que, de acordo com ele, "inviabilizou todo o nosso planejamento financeiro."
Ofício do HospitalClique aqui para saber mais.