A Prefeitura de Além Paraíba, na Zona da Mata, publicou edital de concurso público para 116 vagas para todos os níveis de escolaridade. Os salários são de até R$ 1.777,57. As inscrições começam a partir do dia 3 de novembro. Há vagas para cadastro de reserva.
O concurso será executado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) em quatro etapas. Haverá prova objetiva para todos os cargos, prevista para ocorrer no dia 10 de janeiro de 2016, em dois turnos. Será possível se inscrever para mais de um cargo, desde que as provas ocorram em turnos distintos.
A segunda etapa será de provas práticas para os cargos de artífice de manutenção, auxiliar de obras e serviços, motoristas e operador de máquinas. A terceira fase é de avaliação de títulos para os cargos de nível superior, na área de educação e nível médio, com habilitação para o magistério e educação infantil. A quarta etapa é de comprovação de requisitos e exames médicos.
Interessados em participar devem se inscrever pelo site da Idecan entre o dia 3 de novembro e 8 de dezembro. Também é possível se inscrever na Rua Sete, no Centro, das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. No primeiro dia de inscrições, excepcionalmente, o atendimento terá início às 14h. A taxa de inscrição vai de R$ 36 a R$ 75 reais.
O edital está disponível no site da Prefeitura.{{banner-interno}}
Um grande público prestigiou o lançamento do livro "Pequena História da Fundação de Cataguases", do escritor cataguasense Joaquim Branco, no sábado, 5 de setembro, na Biblioteca Municipal da Chácara D. Catarina. A obra discorre sobre fatos que marcaram os primórdios de Cataguases, quando ainda faziam parte do município várias cidades de hoje, como Itamarati de Minas, Laranjal, Santana de Cataguases, Miraí e Astolfo Dutra. É uma oportunidade para aqueles que queiram conhecer a história de Cataguases através de uma leitura leve e texto muito bem cuidado.
Conforme destaca Joaquim Branco, o livro leva ao leitor "os primeiros e mais importantes episódios de nossa história, desde a existência das povoações indígenas da região, a vinda dos aventureiros à procura de pedras preciosas, dos primeiros militares, bem como o assentamento da vila, os festejos comemorativos, a chegada do trem, a construção dos prédios municipais, as eleições e muitos outros".Sobre o trabalho de formulação da obra recém-publicada, o autor ressalta a parceria com Glória Barroso que ilustrou a história com seus desenhos, contribuindo para o prazer da leitura. De acordo com Joaquim Branco, além do colorido das ilustrações, este livro, que tem muito de História, "não ficaria completo sem alguns momentos literários, nas descrições, nos traços de personagens e em certas passagens que pedem mais do que a simples sequência dos fatos". Por isso, o escritor trabalhou com Literatura e História lado a lado.
"Sou um escrevinhador da província que tenta fazer algo que valha a pena e tenho minhas dúvidas. Por outro lado, não escrevo por diletantismo e sim porque sinto uma necessidade interior (se é que posso dizer isso). As ideias estão no ar. Aproveita quem quer e pode. Quanto à lição que eu tenha aprendido, a gente sempre aprende com tudo que passa ao redor. Por exemplo, eu nunca espero nada quando vou lançar um livro. Tudo que vier é lucro, no amplo sentido da palavra: a aproximação com as pessoas, saber o que elas pensam, ouvir bem mais do falar, deixar que as boas coisas aconteçam etc", sublinha Joaquim Branco, depois de ter publicado o seu 34º livro.
A noite de autógrafos contou ainda com a participação da equipe do Prolet da Secretaria Municipal de Educação. O poema "Meia Pataca", de Francisco Inácio Peixoto, foi interpretado por Cíntia Andries; "Meia Pataca, de Martins Mendes, por Flávia Carias; "Cataguazes, 1800", de Glória Barroso, foi declamado por Cacati; "As Cidades", de Henrique de Resende, ganhou interpretação de Norma; "Meia Pataca", de Guilhermino César, teve declamação de Milena e "A Chegada", de Joaquim Branco, foi interpretado por Cacati.
Veja mais fotos do lançamento na galeria abaixo.
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Desde o dia 25 de agosto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Muriaé está credenciada a expedir a licença o licenciamento ambiental. A obrigação legal prévia é exigida mediante a instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente.
Com a alteração a Secretaria Municipal de Meio Ambiente irá acompanhar de perto os impactos ambientais que ocorrem no dia a dia da cidade e documento será expedido com mais agilidade. Até então somente Juiz de Fora emitia a licença em toda a Zona da Mata mineira.
A equipe da secretaria que irá analisar os pedidos e emitir o documento é formada por engenheiro florestal, engenheiro agrícola e ambiental, biólogo, zootecnista e pela própria secretária. Aliás, Juliana Guarino, responsável pela pasta, explicou que o município está apto a expedir licenças nas categoria de 0 a 2, conforme classificação ambiental da Deliberação Normativa 74/2004, que estabelece critérios segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente.
Os empreendimentos que se encaixarem nas classificações entre 3 e 6 serão analisados pelo Governo do Estado.
"Serão analisados pedidos de empreendimentos no âmbito urbano. Aqueles que forem realizados na área rural deverão ser feito junto ao Instituto Estadual de Florestas-IEF," ressaltou a Juliana Guarino.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi desmembrada em dois setores, o administrativo que atende no Centro Administrativo e a equipe técnica que agora atende no Horto Florestal da cidade.
Para fazer o pedido de licenciamento ambiental o interessado deverá se dirigir ao horto. Mais informações pelo telefone (32) 8833-0407.{{banner-interno}}
Nesse domingo, 13 de setembro, uma multidão de católicos vai se reunir em Cataguases para percorrer os "Caminhos da Piedade", trajeto de 22 km em contato com a natureza até Piacatuba, onde será realizada uma grande celebração eucarística campal. Essa caminhada, promovida pelo terceiro ano consecutivo, ganha cada vez mais adeptos, que buscam a penitência e o agradecimento a Deus por preces e graças alcançadas em suas vidas.
A concentração dos participantes acontecerá em frente à Igreja São José Operário, (próxima ao Clube do Remo) às 4h, quando será iniciada a procissão em direção ao Meca. Lá os fiéis farão exercícios de alongamento e continuarão o cortejo, por estradas de terra, com destino ao referido distrito de Leopoldina e previsão de chegada para até as 10h.
Conforme divulgou a organização dos "Caminhos da Piedade", em todo o percurso, haverá pontos de apoio com banheiros e distribuição de frutas e água. Além disso, o evento também contará com suporte de uma ambulância para atender a eventualidades. Para os jovens Wallas Mota e Anderson Prado, "Caminhos da Piedade" é uma caminhada penitencial na qual, de certa forma, o cristão coloca sua fé a prova.
"Falar que é católico é muito fácil, diferente de aceitar o desafio de uma longa caminhada que te propõe penitência, oração e reflexão. Então, a proposta dessa caminhada religiosa, que é em si uma cerimônia, será por a fé do cristão à prova, não no sentido de provar se ele tem fé, mas sim na intenção de que ele reconheça suas limitações e acredite que pode chegar ao objetivo impulsionado por sua própria fé", destacaram Anderson e Wallas, que fazem parte do grupo organizador do evento.Sobre a ideia de se realizar a caminhada, os jovens ressaltaram que tudo começou com um grupo de católicos de Cataguases que desejava percorrer o Caminho de Santiago, o qual leva até a catedral de Santiago de Compostela, na Espanha. Tal intenção atraiu o interesse de muitos outros fiéis da cidade e região, mas se tornou inviável, por enquanto, devido à logística e à infraestrutura que exige.
"Então resolvemos criar nosso próprio caminho, e a ideia foi lançada a todas as paróquias do Município, sendo recebida com ótima aceitação", acrescentaram os integrantes da organização, lembrando que, neste ano, são esperadas mais de dois mil participantes para o cortejo. De acordo com Anderson e Wallas, qualquer pessoa pode percorrer os "Caminhos da Piedade" e, sobre o percurso, eles acreditam que o valor da penitência está no propósito que o fiel planeja. "Nas outras edições, alguns participantes trilharam todo o percurso, outros caminharam um pouco menos e teve aqueles que, por limitações físicas, foram diretamente para a celebração em Piacatuba. Enfim, o importante é participar e, independente de qualquer coisa, tenho a certeza de que os "Caminhos da Piedade" será uma vitória muito grande para todos", frisou Anderson que, assim como Wallas, já confirmou presença no evento, lembrando apenas que a caminhada só não acontecerá se estiver chovendo na hora de seu início. Nesse caso, ela será transferida para o dia 20 de setembro.{{banner-interno}}
A Polícia Civil de Cataguases, através do delegado titular, Guttemberg de Souza Filho e sua equipe, fez na tarde desta quinta-feira, 10 de setembro, uma fiscalização na Indústria Cataguases de Papel, partindo de denúncias de que aquela empresa não estaria cumprindo a legislação ambiental. O delegado se fez acompanhar também de quatro peritos, dois deles ambientais, que periciaram o local e toda a equipe permaneceu na sede da empresa por cerca de duas horas. Ao sair levou para prestar depoimento na delegacia o advogado e administrador da empresa, Fábio Ferreira Guedes da Costa.Em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, Guttemberg de Souza Filho (foto) falou o que encontrou na Cataguases de Papel. "Nós constatamos algumas irregularidades, dentre elas a falta de documentação para a operação das atividades da empresa, como licença de instalação, licença de operação, alvará de corpo de Bombeiro, contrato social, enfim, uma série de documentos que os responsáveis não estavam de posse", revelou. Diante disso, o delegado revelou que o responsável pela Cataguases de Papel foi conduzido até à Delegacia onde foi tomado seu depoimento, lavrado um TCO - Termo Circunstanciado de Ocorrência - e lhe dado um prazo de dez dias para apresentar toda a documentação. "Se não apresentar poderá resultar no fechamento daquela empresa", salientou Gutttemberg. (veja ao final desta matéria o vídeo com a entrevista na íntegra)
O delegado destacou que por conta da falta desta documentação a empresa vem funcionando "de maneira irregular e por conta disso, ele (o administrador da fábrica) foi trazido até a delegacia e vai responder, inclusive, criminalmente pela falta dessa documentação, e a partir daí a justiça poderá determinar o fechamento da empresa", disse Guttemberg. Ele completou dizendo que a irregularidade ambiental será apresentada pelo perito em um prazo de trinta dias, mas a documentação com certeza está irregular, não nos foi apresentada a documentação pertinente à empresa", frisou o delegado titular da comarca de Cataguases. O advogado e administrador da Cataguases de Papel recebeu a reportagem do Site do Marcelo Lopes na sede da empresa no início da noite. Fábio Guedes (foto) reconheceu que a empresa vinha descumprindo a legislação ambiental até sua chegada. Desde então, mostrou que vem investindo no setor e que está construindo uma Estação de Tratamento de Efluentes, em fase de adequação e já tem uma Estação de Tratamento de Esgoto Doméstico. Sobre a ausência de documentação, ele informou que a empresa vem funcionando por meio de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta - firmado em dezembro do ano passado com a Supram - Superintendência Regional de Regularização Ambiental - e que os documentos estão sendo providenciados.
Fábio revela que assumiu a Cataguases de Papel em 22 de setembro de 2014 em nome dos proprietários da empresa (um grupo de espanhóis radicados em São Paulo) e desde então vem sofrendo um "bombardeio de denúncias em represália ao movimento que liderei quando cheguei para colocar a casa em ordem. Tive de afastar pessoas e até sindicato 'frio' que atuava aqui dentro", porque a fábrica estava dilapidada", frisou. E completou lembrando que sua maior preocupação atualmente é manter a empresa funcionando para poder preservar os 300 empregos diretos que a fábrica gera.
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