Com o aumento do uso da tecnologias e das redes sociais, disseminar o hábito de ler livros pode ser uma tarefa difícil. Mas se depender de um projeto de uma empresa de transporte coletivo em Leopoldina, a pratica vai continuar a ser incentivada. Por sugestão de um passageiro, há três meses sacolas com livros são deixadas nos 11 ônibus que fazem o transporte na cidade. O objetivo é que, durante as viagens, os usuários conheçam uma nova leitura.
"Começamos a observar que durante as viagens os passageiros ficavam mais nas redes sociais ou mexendo no celular. Então um morador aqui da cidade nos deu a ideia de disseminar o hábito da leitura, através do projeto 'Esqueça um livro no ônibus'. Nós gostamos demais da ideia e resolvemos adotá-la", contou a gerente da empresa Viação Leopoldinense, Vanira Valverde.
As sacolas com livros são penduradas nos bancos, aí os usuários do transporte podem leva-los para casa e quem quiser também pode deixar livros no mesmo local. Tudo começou com Wellington Carvalho que sugeriu a administração da empresa para que pudesse "esquecer" livros nos coletivos."Sou amante dos livros e uso o transporte diariamente. Depois de ver na internet que pessoas estavam deixando livros em locais públicos sugeri para a empresa e deu certo. Eu já deixei cerca de dez livros pelos ônibus 'esquecidos' ali para que outros encontrem, e assim continuem passando a ideia adiante. Os livros podem ficar com as pessoas ou então, depois de lerem, podem repassar. Costumo deixar com um bilhete para que a pessoa possa entender que pode pegar o livro pra ela", explicou o wedsigner.
A Viação Leolpodinense informou que o projeto continuará por tempo indeterminado nos coletivos. Além disso, a empresa pretende expandir a ideia para que as pessoas também possam 'esquecer' agasalhos nas sacolas dos ônibus.
"A ideia é promover a solidariedade, na época de baixas temperaturas muito gente passa frio e outros têm vários agasalhos sem uso dentro dos armários. Já que os ônibus é um local comum, por que não deixar um agasalho ali também. Estamos estudando para também incentivar a campanha 'esqueça um agasalho nos coletivos'", concluiu Vanira Valverde. (Foto; G1 Zona da Mata)
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O secretário de Cultura e Turismo de Cataguases, Zeca Junqueira, concedeu entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes na tarde dessa sexta-feira, 11 de setembro, no Paço Municipal, para falar sobre a aprovação da lei que institui o Plano Municipal de Cultura de Cataguases, ocorrida na última terça-feira, 8 de setembro. Contente com a conquista, Zeca Junqueira destacou que, depois de sancionada pelo prefeito Cesinha Samor, a lei será imediatamente entregue a Ministério da Cultura, para que o Município seja inserido no Sistema Nacional de Cultura, permitindo assim o financiamento cultural adequado para as demandas cataguasenses desse setor. Leia, abaixo, a entrevista na íntegra.
Site do Marcelo Lopes: Gostaria que você falasse sobre a importância da aprovação do Plano Municipal de Cultura para Cataguases.Zeca Junqueira: A própria Câmara Municipal de Cataguases destacou a aprovação desse Plano como algo muito importante. Foram unanimidades, não só a aprovação, como também os elogios e o reconhecimento da relevância disso para a Cultura em Cataguases, uma vez que nisso você estabelece o marco em que a Cultura vira política pública, política de governo. E o que é que a gente faz ali? Organiza a cultura, abre uma perspectiva de financiamento do governo federal muito grande. O próximo passo agora, depois da lei sancionada, é regulamentar, através de um documento chamado plano de metas, e enviar tudo ao Ministério da Cultura, para que Cataguases assim fique habilitada dentro do Sistema Nacional de Cultura. Então, poderá receber recursos através de transferência direta fundo a fundo e por meio da abertura de editais.
SML: Desde que assumiu a Secretaria de Cultura você abraçou a causa de implantar o Plano Municipal de Cultura. Conseguiu fazê-lo em dois anos e nove meses de trabalho. Como foi este percurso? Quais as principais dificuldades enfrentadas e os maiores apoios?ZJ: Um dos compromissos de campanha do prefeito Cesinha Samor foi implantar o Plano Municipal de Cultura, está cumprido. O processo foi exaustivo, porque tivemos que fazer eleição e montagem de Conselho Municipal de Política Cultural, elaboração da primeira lei que criou o Sistema Municipal de Cultura... E assim, trabalhar com a própria dificuldade que é o entendimento da importância da Cultura a qual sempre é relegada ao segundo plano, porque não há o entendimento do valor dela como negócio, inclusive, como geração de emprego e renda. E as dificuldades foram de rotina, mas uma coisa que colaborou positivamente nesse trabalho foi o fato de Cataguases ter uma história cultural muito clara, e a própria Lei Ascânio Lopes foi para mim um grande referencial, junto com o trabalho do Conselho que, dirigido em câmaras, ouviu pessoas.
SML: O Plano Municipal de Cultura é uma novidade para todos nós. Seu ineditismo também gera uma certa desconfiança. Afinal, em poucas palavras, o que é esse Plano que se tornou tão importante para a vida do Município? Explique-o em poucas palavras para que todos possam entendê-lo, percebendo sua relevância.ZJ: Como foi dito pela própria Câmara Municipal, o Plano Municipal de Cultura é o inventário da Cultura de Cataguases. Eu vou dizer diferente, considerando-o como plano diretor da Cultura do Município. Só através desse Plano, que é lei aprovada pelo Legislativo, é que se pode ter acesso a verba do governo federal para a Cultura, que é do Sistema Nacional de Cultura. Então nós temos que ter essa lei entregue ao Ministério da Cultura para termos direito a verba. Essa é a importância.SML: Esse divisor de águas que você nos apresenta com o Plano vai tornar Cataguases uma cidade mais ativa culturalmente. Para isso precisamos de projetos. Bons projetos. Nós os temos? Você poderia citar alguns, por favor?ZJ: Vamos supor que a gente tem uma verba de R$ 200 mil para abrir edital para teatro. O pessoal do teatro vai olhar e dizer se tem conhecimento para fazer uma peça na dimensão de R$ 200 mil. São os artistas que vão elaborar os projetos. Então qual é o grande mérito do Plano? Se a gente, por exemplo, abre um edital de R$ 200 mil para um festival de música, os artistas, que estão acostumados a trabalhar com 12 mil, terão que ser puxados para cima, eles terão que se qualificar. E está previsto no Plano a qualificação, o treinamento. Então o próprio sistema vai otimizar a produção cultural.
SML: E recursos para eventos já inclusos no calendário anual do Município, como Carnaval, Festa da Padroeira, Aniversário da Cidade - apenas para citar as três festas mais importantes - o Plano pode viabilizar recursos?ZJ: Sim. Carnaval, repasses para escola de samba, está tudo previsto no Plano Municipal de Cultura. Está previsto também a instalação dos Pontos de Cultura em várias localidades do Município. Eles têm financiamento direto do Ministério da Cultura e vão descentralizar a produção cultural, transformando a cidade em um celeiro da produção cultural.
SML: Sabemos que a Cultura é um dos fatores de geração de emprego e renda. Dentro desta nova fase em que o setor passará a viver, é possível prever o crescimento da economia motivada pela cultura e também pelo turismo? Você poderia citar algum exemplo concreto de que isto venha a acontecer?ZJ: Claro. Está provado por vários institutos que a cada R$ 1 milhão empregado na Cultura são gerados 140 empregos diretos, fora os indiretos. Isso é mais do que a Indústria gera. Você coloca, por exemplo, o dinheiro no teatro ele dá emprego para o ator, para o músico, para a costureira, para o iluminador... Isso é óbvio. Agora, eu acredito que para mexer com o eixo da economia de Cataguases através da Cultura seriam necessários R$ 2 milhões por ano. Assim teríamos esse resultado de gerar mesmo uma nova economia que é a economia do conhecimento, a indústria cultural que hoje é um grande negócio.
SML: Quais as suas perspectivas para o futuro da Cultura de Cataguases para os próximos dez anos em termos concretos?ZJ: Nós fizemos o que tínhamos que fazer. Cataguases tem o seu Plano Municipal de Cultura, está habilitada e tem um planejamento da Cultura para os próximos dez anos. Tivemos o privilégio de aprovar essa lei e a minha perspectiva é a de que o governo que vier, como foi dito pelo vereador Titoneli, faça esse Plano funcionar. Vale lembrar que o prazo de sua vigência se estenderá por mais duas administrações além dessa do Cesinha. Eu não tenho visão otimista, tenho de legalidade. Está tudo dentro da lei, como pede o Ministério da Cultura. Vem dinheiro? Creio que sim, porque estamos dentro da lei. Assim que entregarmos a documentação ao governo federal já estaremos aptos a buscar esses recursos. {{banner-interno}}
Dirigentes de seis partidos políticos de Cataguases reuniram-se na noite da última sexta-feira, 11 de setembro, para discutir a sucessão municipal de 2016. A reportagem do Site do Marcelo Lopes abordou o assunto, por e-mail, com o presidente do PRP no município, Carlos Magno Nóbrega, o Maguinho, que informou sobre o encontro. Segundo revelou, este foi "o primeiro de várias reuniões que faremos para tratar das eleições municipais em Cataguases visando encontrar soluções que apontem caminhos para a retomada do nosso desenvolvimento".
Representantes de seis partidos PRP, PRB, PSL e PT do B já firmaram posição, segundo Maguinho, "para a formação de um bloco suprapartidário visando discutir a sucessão municipal. Os outros dois partidos não vou revelar os nomes porque eles ainda estão resolvendo questões internas e assim que se manifestarem, virão a público se manifestar", explicou. A intenção do bloco supra partidário, ainda de acordo com o presidente do PRP é destes partidos de caminharem unidos até a eleição de 2016 e lançarem juntos "candidaturas próprias para cargos no executivo e no legislativo municipal".
Sobre o advento do nome do empresário Antônio Lage como pré-candidato a prefeito pelo PRB, Maguinho disse que os partidos por ele citados já estavam se alinhando "antes mesmo do surgimento do nome de Antônio Lage". Como ele também é pré-candidato a prefeito pelo seu partido, Maguinho disse não ver problema neste sentido. "Estes partidos têm em comum a vontade de transformar a política municipal e com isso levar a idéia de que podemos estar juntos sem aquela história do toma lá dá cá. Por isso, se eu perceber que o melhor nome para o grupo é o de Antônio Lage, retiro a minha candidatura a prefeito e disputaria outro cargo ainda não definido", revelou.
Maguinho vê com muito bons olhos a boa vontade de todos do grupo em conversar sobre a sucessão neste momento. "Acredito que precisamos pensar com muito carinho esta eleição tendo em vista que estamos há oito anos parados no tempo e a cidade precisa alavancar seu crescimento de forma urgente", disse. A frente de partidos pretende lançar 60 candidatos e vereador e suas principais propostas são "resgatar a indústria e o comércio para que Cataguases possa crescer e gerar empregos e renda; Na educação pretendemos trazer cursos técnicos para que a população tenha qualificação profissional de qualidade e, por fim, atuar junto aos governos estadual e federal no sentido de obter recursos para melhorar a saúde e reestruturar este setor em nossa cidade", completou o presidente do PRP.{{banner-interno}}
A empresa cataguasense Casa Mattos, de material de construção, figura na pesquisa as 200 Pequenas e Médias Empresas que Mais Crescem no Brasil, divulgada pela revista EXAME. Aquela publicação juntamente com a consultoria Deloitte acabam de publicar a décima primeira edição de uma pesquisa feita em todo o Brasil e a tradicional empresa cataguasense figura pela primeira vez entre as maiores do setor.
De acordo com a EXAME "o estudo revela que essas empresas cresceram 12% em 2014, mesmo com a recessão dando as caras. Faturaram, juntas, 12,8 bilhões de reais. A receita média por empresa avançou de 57 milhões de reais em 2013 para 64 milhões em 2014. Juntas, as 200 companhias empregam 88.000 pessoas – 18% a mais do que em 2013. Para chegar até elas, a Deloitte analisou a demonstração financeira de centenas de empresas com faturamento anual entre 3 e 400 milhões de reais."
Entre as três melhores colocadas no ranking da EXAME, a primeira é a baiana, Ciberian TI - Serviços de Tecnologia da Informação; a segunda e terceira são as mineiras Invita Nutrição, Alimentos e Bebidas e a Celer Biotecnologia, Máquinas e Equipamentos. A Casa Mattos é a única representante da Zona da Mata mineira na lista e também está sozinha no segmento de varejo da construção civil no Estado. No ranking da EXAME-Deloitte a empresa de Cataguases aparece na posição 170 do ranking com uma receita liquída em 2014 de R$53.075.379,00 e um crescimento de 2012 para 2014 de 25,28%.
Um pouco de sua históriaFundada da década de 1930 por Waldir Alcântara de Mattos, a partir de um armazém de secos e molhados, os filhos, Dirceu e Walmir voltaram o negócio para o setor de materiais de construção a partir de 1960. Em 1979 tem início o processo de expansão da loja com a abertura da primeira filial em Leopoldina. Atualmnte são doze filiais em Cataguases, Juiz de Fora, Além Paraíba e Muriaé. Hoje a Casa Mattos é administrada pelo filho de Waldir, Pedro Ferreira de Mattos, os netos Carlos Eduardo Iglesias Mattos e Marcelo Toaiari de Mattos e o bisneto Pedro Toaiari de Mattos Esterce, conforme informação obtida no site da própria empresa. (Com informações da Revista EXAME e site da Casa Mattos - foto: internet)
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O motorista de um Santana azul marinho, acionou a equipe da Defesa Civil e um caminhão Guincho, na noite deste sábado, 12 de setembro, para retirar seu veículo que ficou agarrado no barranco e quase despencou de uma altura de aproximadamente seis metros na Rua Antenor Garcia, no Bairro Guanabara.
Segundo o condutor do Santana que estava acompanhado de sua esposa, informou aos funcionários da Defesa Civil, ele dirigia normalmente pela rua quando o veículo teve - aparentemente - sofreu uma pane elétrica - desligando inclusive o motor o que o deixou sem controle do carro. Com isso, o veículo também ficou sem freio e não conseguiu parar, seguindo em direção ao barranco em frente e só não caiu porque uma pedra e um monte de entulho impediram.
Ninguém se feriu nem houve danos materiais. Chovia no momento do incidente, o que contribuiu para também tornar a operação de resgate do Santana mais delicada. Após cerca de meia hora e com a ajuda de populares, as equipes da Defesa Civil e do Guincho conseguiram retirar o Santana do local de risco. (fotos cedidas por leitores via whatsapp){{banner-interno}}