O prefeito Cesinha Samor reuniu a imprensa de Cataguases na tarde desta terça-feira, 15 de setembro, para uma entrevista coletiva para falar sobre diversos assuntos relevantes neste seu terceiro ano de gestão. Em mais de 1 hora de conversa, o chefe do Executivo discorreu sobre repasses de verbas para o Município, crise financeira, reformas de espaços públicos, construção de creches municipais, estratégias de economia de gastos, precatórios, Centro Administrativo Municipal, Cine Edgard, licitações de serviços públicos, entre outros assuntos.
O Site do Marcelo Lopes vai publicar a partir de agora uma série de matérias abordando os mais diversos temas tratados pelo prefeito nessa entrevista. A primeira delas, segue abaixo, em que Cesinha fala do início da destruição da praça Rui Barbosa recentemente reinaugurada e da ação de vândalos que também estão espalhando lixo pelo centro da cidade durante a noite.
Enérgico, Cesinha primeiramente falou sobre ações de vândalos que estão espalhando lixo pelas ruas e calçadas da cidade. Além disso, também destacou que a Praça Rui Barbosa, recém-reformada, já sofre com atos de depredação, pois quatro pastilhas de um de seus bancos foram arrancadas nos últimos dias, segundo constatou a fiscalização municipal. Diante desses problemas, o chefe do Executivo solicitou a presença do comandante da Polícia Militar em Cataguases, major Fernando Miranda, que compareceu ao encontro. O militar disse que quem tiver informações sobre os vândalos podem ligar para os telefone 181 ou 190."Dois cidadãos de moto, nós já vimos, mas não identificamos ainda, inclusive, desceram o calçadão de moto, estão espalhando pela cidade o lixo de Cataguases", revelou o prefeito, indignado. "Tivemos também um problema na Praça Rui Barbosa, esses dias – continuou com o tom de voz alterado - que um cidadão da cidade pegou um canivete e já arrancou quatro pastilhas em frente ao ponto de táxi. Isso é depredação de patrimônio tombado pelo IPHAN", destacou Cesinha, lembrando que a suspeita é a de que esses atos estejam acontecendo para prejudicar sua administração municipal.
Aproveitando ensejo, Cesinha também falou sobre uma placa de bronze colocada irregularmente atrás, meio escondido em um dos bancos daquela praça, com dizeres dando a entender que os verdadeiros responsáveis pela reforma seriam a empreiteira e a família sua proprietária. Segundo o prefeito, os supostos responsáveis pela irregularidade foram contatados e negaram a autoria do ato. Ainda a respeito da placa, o chefe do Executivo disse que mandou retirá-la depois de ter feito o boletim de ocorrência na Polícia Militar, porque "isso não se faz, isso está indo contra o patrimônio público de Cataguases", destacou.
Quanto à ação do lixo espalhado, o prefeito ressaltou que também está levando o fato ao conhecimento policial. "E nós temos que coibir. Temos que pegar e processar, porque isso não se faz", ressaltou o prefeito, indignado com a atitude que, conforme disse, "nunca aconteceu em Cataguases e está acontecendo agora", em sua gestão, coincidentemente depois das licitações que determinaram novas empresas para a coleta de lixo e capina na cidade. "Não sei se tem alguma coisa orquestrada, porque eu não posso afirmar isso, mas nós vamos descobrir", acrescentou Cesinha.
O chefe do Executivo destacou que essas situações são especialmente preocupantes porque podem ser repetidas, se não forem combatidas. "Está começando pequeno, amanhã acontece outras coisas que podem atrapalhar outras gestões", frisou Cesinha. O prefeito sublinhou que não adianta limpar, se os vândalos sujam, e, diante desse impasse, pediu colaboração da população, tanto para manter a cidade limpa, como para preservar a Praça Rui Barbosa. E reiterou que é preciso dar tempo para que a nova empresa responsável pela limpeza pública se adapte e possa apresentar seu trabalho. (Fotos: Paulo Victor Rocha){{banner-interno}}
Na semana em que completa 40 anos
de idade e 16 anos de jiu-jitsu, o cataguasense Manuel de Sousa recebeu um
presente especial, sendo elevado à faixa preta no esporte. Lutador da academia
Gracie Barra em Cataguases, Manuel é o segundo brasileiro com síndrome de down
a receber tal graduação e, por causa de sua dedicada trajetória, além da faixa,
ganhou também o carinho e amizade de seus companheiros de luta, bem como de seu
professor Ricardo Caetano que, durante o treino dessa segunda-feira, 14 de setembro,
o surpreendeu com a notícia.
Emocionado, Manuel agradeceu ao
professor pela consideração e atenção. Em seguida, cumprimentou cada um de seus
vários amigos presentes ao momento e terminou com um abraço especial em sua mãe
e maior incentivadora, Rosalina David
Belmiro. "Estou muito feliz por causa deste momento especial em minha vida",
destacou o homenageado, lembrando que, além do exercício da luta, o jiu-jitsu
deu a ele uma convivência fraterna com os outros integrantes da academia.
Segundo ressaltou Rosalina, a
ideia de apresentar o jiu-jitsu ao filho surgiu quando ele tinha 25 anos e
partiu de seu cunhado. "E desde que veio a academia pela primeira vez não quis
mais parar", ressaltou a mãe, lembrando que o talento de Manuel não se limita à
luta, uma vez que ele também faz aula de teclado e é estudante dedicado da
APAE. Para incentivar o filho cada vez mais, Rosalina também se matriculou na
Gracie Barra e, com 82 anos de idade, faz até hoje, os treinamentos físicos
junto com seu filho.
Para o professor Ricardo Caetano,
responsável pela academia Gracie Barra em Cataguases, Manuel é um exemplo de
determinação e empenho. "A trajetória dele não foi fácil porque chegou aqui e
era o único com síndrome de down. Com calma adequamos ele às normas da academia
e foi desenvolvendo coordenação motora, a parte física, alimentação. Enfim, ele
melhora sua qualidade de vida a partir da arte marcial, compete junto com os
outros membros da academia e ainda considera o jiu-jitsu como uma filosofia de
vida, o que contribui para sua disciplina e responsabilidade", destacou Caetano,
depois de, juntamente com os outros lutadores, amarrar a faixa preta na cintura
de Manuel, todo sorridente e feliz. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
O empresário cataguasense Gilmar Abranches de Morais, faleceu pouco depois da zero hora desta terça-feira, 15 de setembro, aos 51 anos, em Cataguases após dar entrada no hospital de Cataguases, vítima de um infarto no miocárdio. Sócio proprietário do Supermercado Morais, deixa viúva, Sueli e dois filhos. Simpático, atencioso e sempre esboçando um sorriso no rosto para seu interlocutor, Gilmar dedicava-se com prazer ao trabalho onde podia ser encontrado a qualquer hora do dia e também à família, seu porto seguro, como sempre fazia questão de dizer aos amigos íntimos.
Gilmar, que ao lado do irmão Mário Lúcio, administrava o Supermercado Moraís, entrou na empresa mais tarde, oriundo do setor de Seguros e sua chegada foi decisiva na sua expansão. Com ele, veio a experiência administrativa e o olhar empreendedor de quem estava de fora foi essencial para o seu crescimento. Por isso, poucos anos depois, o supermercado Morais inaugurou sua primeira loja na Avenida Eudaldo Lessa, o que o consolidou como uma grande empresa genuinamente cataguasense.
Desde então o Supermercado Morais não parou de crescer e neste ano inaugurou sua segunda loja, na avenida Astolfo Dutra, centro da cidade onde Gilmar era visto com mais frequência. Empresa familiar que nasceu em 1987, num bairro da periferia de Cataguases como um pequeno mercado pelas mãos do pai Geraldo Morais e do irmão, Mário Lúcio, característica até hoje mantida com a participação também da irmã Rose, o Supermercado Morais, emprega cerca de 700 funcionários. Seu sepultamento será na tarde desta terça-feira, 15, no Cemitério São José, em Cataguases. {{banner-interno}}
A troca de empresa que faz a coleta do lixo em Cataguases vem causando pequenos transtornos na população que ainda não se acostumou com a nova rotina de horários e novo itinerário dos caminhões. Além disso, o serviço ficou um pouco prejudicado com a redução de oito para os atuais cinco caminhões que agora fazem o mesmo serviço, conforme reconhece o próprio gerente da empresa na cidade, Cristovão Aparecido Gomes, que diz superar este problema com "eficiência da equipe no trabalho".
A Arbor Limpeza Urbana Ltda assumiu o serviço de coleta de lixo no município no final de agosto e até o momento vem colecionando reclamações da população que não está acostumada a ver o lixo amontoado nas ruas. Nesta segunda-feira, 14 de setembro, alguns moradores do bairro Sol Nascente reclamaram com a reportagem do Site do Marcelo Lopes sobre o lixo que até às 16h30min ainda não havia sido recolhido pela empresa. Afirmaram que desde a manhã de sábado não se fazia a coleta do lixo no bairro.
Muitos sacos de lixo estavam nas esquinas das ruas e em frente à praça do bairro e até pendurados na parede de uma das casas à espera do caminhão coletor. Em outros bairros, há também reclamações neste sentido conforme apurou a reportagem. Cerca de uma hora depois, o caminhão da empresa passou recolhendo o lixo em todo o bairro, conforme revelaram os moradores ao Site.A reportagem entrou em contato com o gerente da Arbor em Cataguases, Cristovão Aparecido Gomes, que reconheceu o menor número de caminhões como sendo uma das causas do problema. O edital que norteou esta licitação, lançado pela prefeitura, determinou cinco veículos ao contrário dos oito até então utilizados para coletar o lixo. Mas ele também garantiu que este problema está sendo superado com uma boa logística.
Cristóvão revelou que os moradores do Sol Nascente reclamaram nesta segunda-feira porque ocorreu um atraso nos caminhões "devido ao excesso de lixo nas outras rotas tendo em vista que tivemos um fim de semana com chuva e todo mundo deixou para colocar o lixo na rua nesta manhã. Com isso tivemos de fazer viagens extras até o Aterro para descarregar o que atrasou o serviço. Mas tudo foi recolhido sem problema", garantiu.
O gerente da Arbor em Cataguases, aproveitou para revelar os horários de coleta do lixo nos bairros."De manhã quatro caminhões saem para os bairros com passagem pelo centro onde vão recolhendo o que vêem. À tarde, outro caminhão começa o serviço às 14 horas, exclusivamente no centro e outros bairros também são atendidos neste período do dia, como é o caso do Sol Nascente", revelou.
Veja a relaçãodas rotas de coleta de lixo e seus horários na relação abaixo.{{banner-interno}}
Eleitores de Guidoval estão realizando o recadastramento biométrico para poderem votar de modo mais seguro e moderno nas eleições 2016. O processo está sendo realizado na sede da 275ª Zona Eleitoral, em Ubá, conforme informou o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.
Outras onze cidades do interior de Minas também estão passando pelo mesmo processo ou vão passar como é o caso de São Sebastião da Vargem Alegre que vai começar a recadastrar seus eleitores no dia 24 de setembro na sede da 178ª Zona Eleitoral em Miraí. O prazo para o recadastramento termina no dia 18 de dezembro.
Até essa data, o eleitor pode recadastrar o seu título sem correr o risco de que ele seja cancelado. A revisão biométrica é feita em municípios cujos eleitorados apresentam indícios de irregularidades.
Documentação necessária e procedimentosPara fazer o recadastramento biométrico, o eleitor deve apresentar documento de identificação oficial com foto, título de eleitor (se tiver), CPF (se tiver) e, ainda, comprovante de endereço, para que o eleitor comprove seu vínculo com o município onde vota. Os maiores de 18 anos que forem tirar o título de eleitor pela primeira vez podem fazê-lo durante o recadastramento biométrico. Nesse caso, os eleitores do sexo masculino devem apresentar também o comprovante de quitação com o serviço militar obrigatório.
O procedimento de recadastramento biométrico envolve a coleta das impressões digitais de todos os dedos das mãos do eleitor, além da fotografia. O objetivo é garantir a autenticidade do voto, já que no dia da eleição a identidade será confirmada por meio do reconhecimento da impressão digital pelo leitor biométrico da urna eletrônica, comparando-a com a digital recolhida pela Justiça Eleitoral.
Os eleitores desses municípios podem obter mais informações no cartório da zona eleitoral responsável ou pelo Disque-Eleitor (148).{{banner-interno}}