O PT do B - Partido Trabalhista do Brasil - que integra o bloco de seis partidos de Cataguases que estão apoiando a pré-candidatura do empresário Antônio Lage, conforme este site divulgou em matéria publicada no último dia 14, acaba de divulgar uma Nota Oficial sobre o assunto em que reitera e explica sua definição e os motivos que o levaram a tomar esta decisão. Segundo seu presidente relata no referido texto o nome de Antônio Lage é "a oportunidade única de resgatar nosso Município do desgaste proporcionado ao longo dos anos".
Veja abaixo a Nota Oficial na íntegra.
NOTA OFICIAL DO PT do B (PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL) Nº 70
Vem através do Presidente da comissão provisória, Sr. Naldo Souza, declarar oficialmente o apoio desta agremiação partidária à pré candidatura do Empresário Antônio Lage, postulante ao cargo de Prefeito no Executivo Municipal em Cataguases MG, nas eleições de 2016 pelo PRB (PARTIDO REPUBLICANO DO BRASIL). Eis que surge um novo nome que vem sem sombra de dúvidas, registrar nas páginas da política de Cataguases a oportunidade única de resgatar nosso Município do desgaste proporcionado ao longo dos anos. Precisamos de um nome que esteja comprometido antes de tudo com nossa Comunidade Cataguasense, esse comprometimento podemos encontrar com certeza no Pré candidato Antônio Lage, além disso, trata-se de uma pessoa sem vícios políticos e demais envolvimentos que venham comprometer sua credibilidade à frente de um cargo de Gestão Pública.
A indignação que toma conta do povo de Cataguases é legítima, justa e merece todo o respeito e atenção por parte de todos os que estão direta e indiretamente envolvidos nessa causa, principalmente as diversas Agremiações Partidárias, que exercem papel fundamental nesse processo político. Portanto, é oportuno que convidemos demais agremiações a estarem de fato comprometidos em prol do bem coletivo que é nossa causa maior.
Assim, conscientes de nosso dever moral e cívico ao assumir esse Partido PT do B, não poderíamos deixar de antecipar nosso apoio ao pré candidato Antônio Lage (PRB)10. Cordialmente.
Naldo SouzaPRESIDENTE DO PT do B Cataguases {{banner-interno}}
Deovan Luiz Viana, 27 anos, que estava desaparecido desde a tarde do último domingo, 13 de setembro, chegou na casa de sua mãe na hora do almoço desta quarta-feira, 16. Ele conversou por telefone com o jornalista Marcelo Lopes quando revelou que sua mãe levou um "tremendo susto quando me viu entrando pelo portão". Junto de seus familiares e de seu filho de 7 anos de idade, mais calmo e ainda tentando entender toda a mobilização para localizá-lo, Deovan, disse que estava bem, mas que chegou em casa "com fome".
Ele contou ao Site ser dependente químico e que no domingo, após ter feito as entregas de marmitex para o restaurante da tia Carla Alves, resolveu, "por conta própria" se internar em uma clínica em Cataguarino, "que eu conhecia porque já tinha frequentado lá". Foi para a casa de um conselheiro da clínica que mora no Bairro Ana Carrara e pediu-lhe para interná-lo, o que só ocorreu à noite, segundo revelou. Deovan contou ainda que preferiu não ligar para a mãe que iria se internar na clínica porque seu filho estava com ela optando por pedir a um amigo pra lhe dar o recado, o que, segundo ele, não aconteceu.
"Fomos para a clínica do Pastor Alex quase meia noite e lá fiquei até hoje de manhã. Mas nestes dias eu sentia alguma coisa esquisita, não sei explicar, que parecia alguma coisa estava errada. Aí, hoje de manhã, como eu também só tinha a roupa do corpo, aproveitei para pedir pra vir embora. Quando cheguei na cidade, uns colegas me disseram que todo mundo estava me procurando, que minha foto estava na internet... eu fiquei assustado e andei depressa pra casa. Quando cheguei me contaram o que estava acontecendo", finalizou. Esta tarde Deovan deverá prestar depoimento na Delegacia de Polícia em Cataguases.{{banner-interno}}
O aumento do número de ações na Justiça para garantir medicamentos ou tratamento médico foi debatido no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na segunda-feira (14/9/15) e terça (15), durante o Ciclo de Debates Judicialização da Saúde. Nos dois dias de evento, autoridades e especialistas discutiram as causas, o impacto no orçamento público e também as possíveis soluções para reduzir o número de processos judiciais.
O deputado Doutor Wilson Batista (PSD), 3º secretário da Mesa, autor do requerimento que deu origem ao debate e coordenador dos trabalhos justificou que a judicialização precisa ser oportuna. "As pessoas têm que ser atendidas no seu direito à saúde, ou seja, atender a cada cidadão de acordo com a sua necessidade e no momento oportuno, quando há possibilidade do melhor resultado, visando reduzir a necessidade das pessoas terem que recorrer à justiça para garantir o acesso, evitando os atrasos nos atendimentos e os agravamentos de algumas patologias", enfatizou o parlamentar.
No primeiro dia, pela manhã, o ciclo teve a apresentação do cenário atual da judicialização da saúde, as causas, os efeitos e o perfil das demandas. Minas Gerais, por exemplo, de acordo com levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), tem registrado contínuo avanço nos gastos com o cumprimento de sentenças judiciais.Enquanto em 2009 o valor gasto era de R$ 34,45 milhões, em 2013 alcançou a cifra de R$ 291,70 milhões, o que representa um aumento de 746,7%. Descontando a inflação do período, de acordo com o IPCA, o crescimento é de 610%. Em 2014, pela primeira vez, o número apresentou uma redução: foram R$ 221,93 milhões.
Esse grande volume de despesas revela ainda um outro aspecto debatido no primeiro dia do evento: a atuação do sistema judiciário. Até o final de junho deste ano, de acordo com dados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), já eram 38.845 ações judiciais. Muitas vezes, os juízes não possuem informação médica ou farmacológica para analisar os processos. Assim, durante o evento, foi debatida a implantação de um serviço de suporte técnico aos magistrados. A iniciativa já está em funcionamento em Minas Gerais, por meio do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Nats), vinculado ao Hospital das Clínicas da UFMG.
Outra iniciativa que também foi debatida é a possível criação de uma câmara de mediação e conciliação para tentar resolver administrativamente as demandas judiciais da saúde, antes mesmo que elas sejam distribuídas a um juiz. Estarão em pauta ainda a atuação da Defensoria Pública e do Ministério Público.
Impactos no orçamento - No segundo dia, o debate fez uma análise dos impactos da judicialização na gestão e no e orçamento. Além do comprometimento das finanças públicas, também foi discutida a pressão de grupos do complexo industrial da saúde, ou seja, o papel de médicos, laboratórios e escritórios de advocacia nesse contexto.Também no segundo dia, à tarde, foram discutidas perspectivas e possíveis soluções para o excesso de demandas judiciais na área da saúde. Nesse debate, especialistas de diversas instituições do País vão apresentar caminhos para a redução da judicialização.
Causas da judicialização - Autor do requerimento para realização do ciclo de debates e médico oncologista, o deputado Doutor Wilson Batista (PSD) acredita que a judicialização exagerada é um sintoma da fragilização progressiva do Sistema Único de Saúde (SUS). O parlamentar explica que, como a tabela do SUS remunera mal os hospitais pela maior parte dos procedimentos realizados, eles acabam limitando os atendimentos porque, sem isso, acumulariam uma dívida imensa. Situação que gera fila de atendimento, o que faz com que os pacientes recorram à justiça para fugir da espera. "O SUS, às vezes, paga aos hospitais e aos médicos até três vezes menos que o custo real", diz o deputado.
Doutor Wilson Batista considera que reforçar a auditoria nos hospitais do SUS é outra medida fundamental. "Atualmente, o governo dá R$ 1 milhão para um hospital e não fiscaliza. O hospital embeleza, coloca granito nas alas para atender o paciente particular e o atendimento do SUS continua na porta dos fundos, com paciente na maca quebrada", critica.Medalha Juscelino KubitschekNo último sábado (12/09) o deputado Dr. Wilson Batista (PSD) recebeu das mãos do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adauclever Lopes (PMDB), a Medalha Juscelino Kubitschek. A comenda foi entregue em solenidade na cidade de Diamantina, terra natal de Juscelino, e agraciou personalidade com reconhecido trabalho em prol do povo mineiro.
Segundo o deputado Dr. Wilson Batista o reconhecimento é fruto de uma dedicação diuturna aos mineiros. "Nós passamos nossos dias cuidando da vida. Quando no interior, atuamos como médico buscando restituir a saúde e a alegria de viver aos nossos pacientes, e quando trabalhamos como deputado, voltamos nossas ações à promoção da vida através da proposições de leis que surgem da plena necessidade do nosso povo", afirmou o parlamentar.{{banner-interno}}
Na entrevista coletiva dessa terça-feira, 15, o prefeito
Cesinha Samor falou sobre os problemas financeiros que, conforme acredita, Cataguases
enfrenta devido a várias circunstâncias, em especial por causa das quedas em
arrecadações, como aconteceu recentemente com o repasse de setembro do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), que somente neste mês, teve redução de 39%
ou R$ 419 mil, se comparado ao mesmo período de 2014.
Outro fator que, segundo o prefeito, vem prejudicando os
cofres públicos é a falta de repasse, por parte do Governo do Estado, de
recursos provenientes da aplicação de multas de trânsito no Município. De
acordo com o chefe do Executivo, há quase três anos, o Governo do Estado não manda
"um centavo" para Cataguases referente a multas aplicadas. Ainda sobre esse
problema, Cesinha ressaltou que, por meio dos caminhos legais, já fez reclamação, pedindo o repasse desse valor que
"já ajudaria bastante", uma vez que soma aproximadamente 300 mil reais, segundo
as contas do prefeito.
"É para vocês entenderem que as coisas não estão fáceis. A
receita está diminuindo, como é que eu vou fazer?", pergunta, prosseguindo com
ênfase: "Amanhã eu tenho os compromissos, se eu não pagar, aí vem todo mundo em
cima de mim, fazer protesto na porta da prefeitura; tem uma Câmara com alguns
que não compreendem, estão informados, mas não interessam! Então como é que eu
fico?", desabafou o prefeito. Ele reiterou que, diante deste cenário de crise
financeira, o jeito está sendo pensar em estratégias, para que a situação não
piore mais.
Uma dessas estratégias, ele revelou: "Usei o dinheiro de
quase R$ 1 milhão destinado ao pagamento do cinema para pagar os salários de setembro
e vou repor (até 30 de janeiro) com o IPVA (...). Tenho ordem judicial para
usar o dinheiro, não fiz isso ao meu bel prazer. (...) e estamos negociando o
cinema, nós vamos comprar esse cinema, apesar dessas dificuldades todas, porque
isso já devia ter sido pago", alfinetou o prefeito, referindo-se ao compromisso
feito pela gestão anterior, que havia prometido desapropriar o Cine Edgard, com
dinheiro obtido através da venda de terrenos públicos.
Enquanto explicava as dificuldades, Cesinha não deixou de falar
sobre o atraso no pagamento dos servidores da Prefeitura Municipal. Segundo o
prefeito, fará o possível para, em outubro, pagar o salário no dia 14. "Como é
que você pode pagar em dia, se tem uma perda de 400 mil do FPM?(...) Vai ser
difícil pagar no dia 11, eu tenho um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado
com a promotora (...). Do jeito que está caindo a receita, eu não tenho como
fazê-lo (...). Vamos pagar com atraso, mas vamos pagar (...). E até dezembro
vai ser esta pendenga", assegurou o prefeito, observando que outras prefeituras
da região "já estão pagando com 22 dias de atraso". (Fotos: Paulo Victor Rocha)
NOTA DA REDAÇÃO: Matéria atualizada às 13h49min para alterar o título
Deovan Luiz Viana, 27 anos (foto acima), está desaparecido desde o último domingo, 13 de setembro. Segundo sua tia, Carla Alves informou à Polícia Civil em Cataguases, ele trabalhou como motoboy durante a manhã daquele dia entregando refeições em um restaurante e após o serviço, dividiu o dinheiro com sua mãe e saiu, não retornando mais para sua casa. Ele não demonstrava nenhum motivo aparente para o sumiço, ainda segundo ela revelou na delegacia em seu depoimento.
Deovan Luiz vestia bermuda branca, jaqueta preta e chinelos e a última vez que foi visto eram 14 horas, quando deixou o serviço na Vila Resende. Ele mora no bairro Leonardo, e apesar de ter trabalhado no domingo como motoboy, estava desempregado. De acordo com Carla Alves, Deovan é tranquilo, pai de um menino de 7 anos de idade, e desconhece envolvimento dele com drogas ou outras atividades ilícitas. Ela pede se alguém tiver informações sobre o paradeiro dele que ligue para um destes telefones: 8484-6959, 9920-3807 ou diretamente para 181 ou 190, que são da Polícia Militar.
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