O programa Minas Sem Fome, que busca garantir segurança alimentar e nutricional às famílias de baixa renda, poderá ser estendido também aos municípios da Zona da Mata. O pedido para expansão do programa foi feito pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Cristiano Silveira. O requerimento foi aprovado na última quarta-feira (23). Com isso, será enviado à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) um pedido de análise de viabilidade da proposta.
O programa atende prioritariamente municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Podem participar do Minas Sem Fome associações comunitárias ou de produtores da agricultura familiar dos municípios atendidos pelo programa.
As famílias credenciadas recebem sementes de milho, feijão e sorgo para iniciarem a própria plantação. Também são distribuídos insumos para pomares e hortas comunitárias. Os produtores contam com assistência técnica da Emater e com cursos da capacitação. A produção é destinada para alimentação e o excedente pode ser comercializado em feiras livres, proporcionando uma fonte de renda para as pessoas.
Também há a distribuição de pequenos animais para criação, como peixes, aves e abelhas. O programa ainda fornece equipamentos para apicultura, tanques para armazenamento de leite, e kits para feiras, com barracas, caixas, jalecos e balanças de precisão. Além disso, a iniciativa possibilita a construção de sistemas comunitários de abastecimento de água para as residências rurais."Nos últimos anos, temos visto um empobrecimento de vários municípios da Zona da Mata, por conta do fechamento de empresas. O governador Fernando Pimentel já instituiu um grupo de trabalho para desenvolver ações de retomada do fortalecimento econômico da região. O Minas Sem Fome pode ajudar nesse processo, já que se trata de um programa de incentivo às atividades de produção rural, que gera renda para as famílias", defende Cristiano Silveira.
O deputado explica que o Minas Sem Fome também incentiva a implantação de agroindústrias artesanais. "Pelo programa, os produtores recebem assistência para produção de alimentos derivados do leite, pães e biscoitos caseiros. Também há o incentivo para o processamento de frutas e de mandioca. Essas atividades agregam valor aos produtos, o que reflete no aumento da renda das famílias. Sem falar que essas iniciativas ajudam a manter as pessoas trabalhando na própria cidade onde ela moram".
O programaPodem participar do Minas Sem Fome associações comunitárias ou de produtores da agricultura familiar dos municípios atendidos pelo programa. Os pedidos devem ser feitos no escritório local da Emater.
Reunião na EmaterNa última semana, Cristiano Silveira participou de uma reunião com o presidente da Emater–MG, Amarildo José Brumano Kalil. Na oportunidade, o deputado apresentou o projeto de inclusão da Zona da Mata no programa Minas Sem Fome. Kalil disse que irá analisar a viabilidade do pedido. {{banner-interno}}
A motocicleta que o leitor vê na foto acima é, na verdade, uma Honda Tornado XR 250, vermelha, ano 2007, que foi roubada no dia 08 de setembro último, em uma rua do Bairro Bandeirantes, em Cataguases. A descoberta aconteceu na tarde desta terça-feira, 29 de setembro, pela Polícia Militar que fazia diligências em busca de informações sobre assaltos ocorridos recentemente na cidade.
Os policiais viram a moto rodar nas imediações do bairro Beira Rio com dois rapazes e os localizou posteriormente, no bairro Ibrahim, porém, sem o veículo. Eles passaram por uma busca pessoal e na sequência os sargentos Vânio e Resende, os cabos Martins e Santoro e o soldado Ítalo, após conversarem com a mãe deles, entraram na residência dos jovens e encontraram a motocicleta estacionada no quarto, ainda com o motor aquecido, placa falsa, sem selo e com número de chassi raspado. Dirigia a moto roubada, segundo um deles contou aos policiais, W.D.R., 18 anos, trazendo na garupa, V.H.G.P., de 19 anos. Mas o irmão deste último, um adolescente de 16 anos, assumiu para os policiais ser o proprietário do veículo, afirmando, inclusive, que o adquiriu em Viçosa (MG).
A motocicleta foi removida ao pátio credenciado do Detran em Cataguases para ser periciada. O menor foi apreendido como preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente sendo liberado pela autoridade policial após prestar depoimento.
Os dois rapazes maiores de idade foram detidos pelos policiais e levados para a Delegacia de Plantão em Leopoldina. Eles prestaram depoimento e vão responder o processo por receptação de produto de furto em liberdade, após o pagamento de fiança determinado pelo delegado de plantão. {{banner-interno}}
Diversas ações movimentaram, neste ano, a Semana Florestal em Cataguases, que contou com a presença direta de 1.035 pessoas, dentre organizadores, palestrantes, autoridades municipais, estudantes e parceiros do projeto, contabilizando 15 instituições e 36 escolas envolvidas em sensibilizações, atividades físicas, oficinas criativas, interpretações ambientais e plantio de árvores, entre outras. Além disso, também houve campanha que coletou 2,7 toneladas de materiais recicláveis que serão revertidos em bônus na conta de energia elétrica da APAE, através de parceria com a Energisa. O balanço é do gestor da Estação Ecológica Água Limpa, Felipe Eugênio Parizzi.
Na abertura da Semana Florestal, realizada no dia 21 de setembro, no Horto Florestal, houve momento cívico com participantes do NAI (Núcleo de Apoio à Inclusão), apresentação da bateria da APAE, posse do Conselho Consultivo da Estação Ecológica Água Limpa e encenação do espetáculo teatral "O último lixo do mundo", promovida pelo grupo GPto, do Instituto Francisca de Souza Peixoto. Esse momento também foi especialmente importante para as pessoas com deficiência, porque a data marcou o "Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência", coincidindo com o "Dia da Árvore", que prenuncia a Primavera.As atividades da Semana Florestal terminaram na sexta-feira, 25, e, segundo reiterou Felipe Parizzi, mais uma vez a programação aconteceu de "maneira produtiva e positiva, com grande adesão popular, sem falar nas várias outras pessoas que também foram atendidas indiretamente pela filosofia do evento, uma vez que levar o debate sobre preservação ambiental e inclusão para os estudantes e comunidade contribui para formar multiplicadores dessas ideias e práticas que são indispensáveis para se formar uma sociedade consciente e sustentável", salientou.
Felipe lembrou que o sucesso dos eventos foi possível graças ao envolvimentos dos vários parceiros do projeto: Instituto Estadual de Florestas - IEF / Estação Ecológica de Água Limpa e Agência Avançada de Cataguases, Energisa-Projeto Conta Cidadã, APAE, Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), Secretaria Municipal de Educação, Superintendência Regional de Educação –SRE/Leopoldina, ONG Minasvida, Polícia Militar de Meio Ambiente, Hidroazul - Indústria e Comércio Ltda, Núcleo de Controle de Endemias de Cataguases, Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Faculdades Integradas de Cataguases -FIC?UNIS, Rotary/Rotaract, Studio Gtrainning e Instituto Francisca de Souza Peixoto/Companhia Industrial Cataguases. (Fotos: Emanuela Almeida){{banner-interno}}
Uma operação conjunta realizada na tarde desta terça-feira, 29 de setembro, envolvendo agentes da SUAPI, políciais militares de Cataguases e de Astolfo Dutra e policiais rodoviários estaduais de Dona Euzébia, culminou na recaptura do preso foragido Milas Eduardo da Silva. As informações foram prestadas pelo diretor adjunto do presídio em Cataguases, José Ricardo Alves. Ele fugiu do presídio de Cataguases enquanto fazia faxina na parte externa do prédio no último domingo, 27 de setembro. Milas tem condenação por tráfico de drogas e homicídio e antes de ser preso morava em Astolfo Dutra, mas é natural do Paraná.Após realizar várias investigações em Cataguases e Astolfo Dutra, a PM recebeu informações de que ele estaria em Astolfo Dutra se preparando para voltar ao seu estado natal. Nesta manhã as buscas se intensificaram naquela cidade e por volta das 17 horas desta terça-feira ele foi localizado e preso no Alto do Cemitério. Nove agentes penitenciários, vários policiais militares de Cataguases e de Astolfo Dutra, além de diversas viaturas do sistema prisional e da PM participaram da ação.
Milas foi levado para a Delegacia em Astolfo Dutra onde parentes da vítima o aguardavam à porta visivelmente emocionados com sua recaptura. Após os procedimentos legais, conforme informou o diretor adjunto do Presídio, ele retornou para a sua cela onde agora vai continuar cumprindo sua pena em regime fechado.{{banner-interno}}
Terminou por volta das 16 horas desta terça-feira, 29 de setembro, a coletiva sobre a prisão de José Carlos da Silva Balbino, vulgo Bolinha, 31 anos, e sua apresentação à imprensa, na sede do 4º Departamento de Polícia Civil (DEPPC), no Bairro Nova Era, em Juiz de Fora. Ele foi preso nesta manhã por policiais civis de Cataguases e Leopoldina que o procuravam desde que o corpo da menina Érica, de 4 anos, foi encontrado estrangulado e com sinais de violência sexual em um terreno baldio próximo à casa dela em Leopoldina.Durante a coletiva, o chefe do 4º DEPPC, delegado-geral Saed Divan, explicou que, antes do crime, o autor estava no bar com a mãe e a criança. "Depois que eles foram para casa, na noite de sexta, a mãe adormeceu, e quando acordou na madrugada, ela viu que nem a filha de 4 anos e nem o amigo estavam em casa. Ela se desesperou, começou a procurar a criança, entrou em contato com vizinhos e, infelizmente, encontraram a criança morta, aproximadamente às 9 horas da manhã do sábado", explicou.
De acordo com o delegado André Luis Dias Lima, assim que a Polícia Civil tomou conhecimento dos fatos, a equipe de policiais civis se empenhou em cumprir diligências para apurar o caso. "Ouvimos ontem a mãe da vítima, que negou qualquer tipo de relacionamento amoroso com o autor, a irmã e a esposa do suspeito", disse, ressaltando que uma testemunha foi de extrema importância para as investigações. "Durante depoimento, um homem informou que viu o suspeito saindo do mato no mesmo local do crime", esclareceu, complementando que a própria irmã da vítima também confirmou que viu o suspeito entrando na casa e levando a menina. Já a delegada Gisela Borges informou que, além da análise do sangue encontrado na roupa apreendida na casa do suspeito, também será realizado outro exame de material coletado na vítima. Para o delegado regional de Leopoldina, Paulo Goldstein, a população foi primordial na apuração do crime. "Sem ela, a Polícia Civil não teria conseguido prender o suspeito", enfatizou, agradecendo todo o apoio. Durante a coletiva, Bolinha disse para os repórteres ter praticado o crime e que estava sob efeito de álcool e drogas. A Coordenação da Polícia Civil não informou para qual unidade prisional ele será levado. (Fotos gentilmente cedidas pelo 4º DEPPC){{banner-interno}}