Mais uma vez espertalhões voltam a usar o nome do Hospital de Cataguases para aplicarem golpe em pessoas de boa fé. O episódio aconteceu nesta terça-feira, 27 de outubro. A informação foi revelada pelo próprio provedor daquela Casa de Saúde, Wilson Crepaldi Júnior, o Bil, inconformado com a situação, ao Site do Marcelo Lopes.
Segundo contou, alguém, abusando da situação de pessoas internadas na UTI daquele hospital, fizeram ligações telefônicas pedindo doações em dinheiro para a compra de medicamentos que seriam utilizados em um desses pacientes. Uma dessas pessoas que recebeu o telefonema, segundo ele, chegou a fazer o depósito em uma conta orientada pelo estelionatário. Bil afirma que em momento algum funcionários do Hospital de Cataguases fazem este tipo de campanha para arrecadar recursos para pacientes.
"É importante que a população saiba sobre a origem desse tipo de atitude e não acredite em campanhas como esta porque é fraude. O hospital jamais age desta forma", alerta Bil, acrescentando que nestes casos, a pessoa deve procurar obter o máximo de informações possíveis sobre quem está conversando e chamar a polícia. Por fim, o provedor do Hospital lamenta o ocorrido, lembrando que vem acontecendo também nas cidades da região. (Foto: Sargento Rangel){{banner-interno}}
Nesta terça-feira e quarta-feiras, 27 e 28 de outubro, profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Cataguases e de outras instituições afins participam do Seminário "A Rede de Atenção Psicossocial de Cataguases" que acontece na sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia, localizada no último pavimento do Hospital. O evento teve início às 14h desta terça-feira e se estende até o fim da tarde desta quarta, sendo ministrado pela consultora do Ministério da Saúde, psicóloga Leisenir de Oliveira. O objetivo do encontro é discutir a implantação e o funcionamento da RAPS de Cataguases com todos os seus componentes, incluindo a atenção básica, os CAPS, atenção hospitalar, urgência e emergência, entre outros, segundo informou.
"A intenção é debater como esses pontos de assistência estão se articulando para prestar o cuidado mais adequado possível à população que sofre com transtornos mentais ou que tem problemas decorrentes do uso de álcool, de crack e de outras drogas", explicou a consultora. Ela revelou que, embora as discussões sobre o tema sejam antigas, na prática, as RAPS, instituídas em 2011, ainda são novidades e, por isso, trazem não só desafios como também avanços.
Segundo sublinhou Leisenir, ao fim da capacitação, "esperamos conseguir provocar os trabalhadores e os gestores, para que eles estabeleçam no Município alguns pontos de governança, alguns grupos que possam, de fato, planejar, monitorar e avaliar a Rede e seu funcionamento, analisando, da mesma forma, a satisfação do público atendido", disse.A coordenadora do CAPS I em Cataguases, Valéria Lazaroni, participa do seminário e considera que essa capacitação e seus debates são primordiais para fortalecer os trabalhos da Rede de Atenção Psicossocial no Município. "Já houve outros momentos de capacitação com profissionais do Estado e do Município. Agora é a vez da esfera Federal estar presente em Cataguases para esta finalidade", contou Valéria, em entrevista ao Site do Marcelo Lopes. (Fotos: Paulo Victor Rocha){{banner-interno}}
Recreio, distante 57 Km de Cataguases, começou nesta quarta-feira, 28 de outubro, a fazer rodízio no abastecimento de água que vai até sexta-feira (30). De acordo com a Prefeitura, a medida foi motivada pela estiagem e pelo desperdício de água.
O rodízio durante esses três dias tem o objetivo de garantir o fornecimento de água aos moradores e visitantes durante o feriado de Finados, no dia 2 de novembro. Depois disso, informou o assessor de comunicação da Prefeitura, Leonardo Ribeiro, "vamos avaliar a situação para ver se o rodízio vai continuar", disse.
Pelo sistema de rodízio os bairros acima do Largo Santo Antônio serão abastecidos das 6h às 14h e os bairros abaixo do Largo Santo Antônio vão receber água das 20h às 6h.
Veja como está funcionando o rodízio:Bairros abastecidos das 6h às 14h: Planalto, Alto do Asilo, Canto da Fábrica, Caxias, Arraial do Sapé, Mandioca e Hermes Machado e mediações.
Bairros abastecidos das 20h às 6h: Canto dos Ferreira, Cohab Dr. Irajá, Botafogo, Grotinha, Rua da Conceição, Avenida, Cohab José Muniz e mediações.
Crise hídricaDesde outubro de 2014, Recreio enfrenta problemas no abastecimento de água. A crise chegou a ser considerada, em janeiro deste ano, como a pior da história da cidade desde a criação do Saae, em 1967.A Prefeitura informou que desde outubro realiza medidas para recuperar o manancial e conscientizar a população quanto ao desperdício. A administração estuda a possibilidade de aplicar multas a quem desperdiçar água em Recreio.{{banner-interno}}
O prefeito de Patrocínio do Muriaé (distante 86 Km de Cataguases), Pablo Emílio Campos, foi condenado em 1ª instância pelo Ministério Público Federal (MPF) por fraudar recursos da merenda escolar da cidade. Além dele, um empresário do ramo alimentício do município, Oldacir Luiz Valdier, também é acusado de envolvimento no esquema. Os dois foram condenados por improbidade administrativa, segundo o Ministério Público Federal. Ainda cabe recurso.
O prefeito e o empresário daquela cidade, com cerca de cinco mil habitantes, foram condenados a ressarcir aos cofres municipais a quantia de R$ 9.100, atualizada e corrigida monetariamente. Eles ainda deverão pagar, cada um, multa de R$ 18.200. O empresário fica também proibido de realizar outros contratos com o Poder Público e de receber incentivos fiscais e creditícios pelo prazo de cinco anos.O G1 entrou em contato com o chefe de gabinete da Prefeitura, que informou que aguarda o jurídico do município para se posicionar sobre o assunto. Ele disse ainda que o prefeito Pablo Emílio Campos está viajando. Em contato com o empresário Oldacir Luiz Valdier, o mesmo informou ao G1 que não quer falar sobre o assunto.
De acordo com o MPF, o prefeito foi acusado de adquirir na empresa Oldacir Luiz Valdier ME Gêneros Alimentícios, produtos a preços superfaturados para o preparo de merenda escolar, além de pagar pela compra de itens que nunca foram entregues nas escolas municipais, como 68 kg de alcatra, 95.5 kg de contra filé, 33 kg de mamão Papaya, 31 sacolas de pão para cachorro quente e 51 caixas de 114g de caldo de galinha, produto que tem uso proibido na merenda escolar, segundo o MPF.
Outra irregularidade estava no faturamento de produtos em quantidades superiores às que eram efetivamente entregues. Somente no mês de março de 2013, foram pagos, entre outros, 100 kg de farinha de mandioca, 60 kg de sal, 150 kg de feijão, 100 kg de batata e 105 kg de fubá. Mas a verdade é que as quantidades efetivamente entregues à Secretaria Municipal de Educação pela empresa foram 2kg de mandioca, 6 kg de sal, 26 kg de feijão, 23.5 kg de batata e 1 kg de fubá.
As fraudes foram praticadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A rede municipal da cidade é composta por três escolas e atende 464 alunos.
Esquema na entregaNo documento enviado pelo Ministério Público Federal (MPF), informa o juiz explica que as provas demonstraram a "existência de uma rotina administrativa organizada pelo Réu Pablo Emílio Campos, na qualidade de prefeito de Patrocínio de Muriaé, voltada ao cometimento de atos de improbidade administrativa, com a participação do Réu Oldacir Luiz Valdier".
Para isso, ainda conforme o documento, foi criado um sistema em que a conferência das mercadorias entregues nas escolas não era realizada com base nas notas fiscais, mas sim em planilhas de controle de merenda fornecida pela Prefeitura Municipal, o que, segundo a sentença, "revela a intenção deliberada do gestor em criar mecanismos que dificultassem o controle da aquisição das mercadorias pelas servidoras responsáveis pelo recebimento".
Ainda segundo o documento, o empresário, Oldacir Luiz, por sua vez, "beneficiou-se diretamente da fraude, pois, inexistindo dúvidas quanto à autenticidade das notas fiscais, impõe-se a conclusão de que se beneficiou do pagamento de produtos não entregues e/ou entregues em menor quantidade".
AfastamentoDurante o trâmite da ação, iniciada em 2013, o prefeito chegou a ser afastado do cargo em virtude de uma liminar concedida pelo juízo federal de Muriaé a pedido do Ministério Público Federal. O afastamento deveu-se ao fato de Pablo Emílio tentar obstruir as apurações, coagindo testemunhas e falsificando documentos, além de se negar a atender as requisições do MPF. Na mesma ocasião, foi determinada busca e apreensão dos documentos e a indisponibilidade de bens do prefeito e da empresa beneficiária da fraude, Oldacir Luiz Valdier ME Gêneros Alimentícios.
Os réus recorreram da liminar, que foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Pablo Emílio ficou 180 dias afastado da Prefeitura e teve de responder a uma CPI instaurada pela Câmara de Vereadores. (Foto: Rádio Muriaé e reprodução internet){{banner-interno}}
Em uma demonstração de solidariedade e de amor ao próximo, no último sábado, 24 de outubro, mais de uma centena de pessoas compareceu à Policlínica Municipal para doar sangue, através de uma grande campanha realizada pelo Hemocentro de Além Paraíba, juntamente com o Hospital de Cataguases.
A coleta foi realizada pela Fundação Hemominas e mobilizou dezenove profissionais, além de funcionários do Hospital de Cataguases e da Policlínica Municipal. Com expressivo número de voluntários, o evento superou as expectativas iniciais de oitenta atendimentos e contou com a participação de cem doadores, sem contar os vários que compareceram ao local, mas não puderam doar devido à limitação das vagas.Conforme destacou Elizabeth Amaral Batista, da Administração do Hospital de Cataguases, o evento foi avaliado como positivo e, satisfeita com a grande participação, a Hemominas despertou o interesse de retornar à Cataguases para realizar novas campanhas, quinzenalmente ou mensalmente, segundo ela contou repassando informação dada por um dos coordenadores da Fundação.
Elizabeth agradeceu todos os que se envolveram nessa ação e reiterou que os cidadãos interessados em realizar doação de sangue, independente da Campanha, podem entrar em contato com a assistente social do Hospital de Cataguases, Rosilane Amorim, para agendar transporte gratuito até o Hemocentro de Além Paraíba.
"Esperamos que essa ação não seja apenas uma campanha e gostaríamos que mais pessoas se voluntariassem para a doação de sangue e principalmente que as pessoas doem sempre que puderem e não apenas nos dias de campanhas", ressaltou Elizabeth, animada com os resultados obtidos nesse fim de semana. (Fotos: Anderson Moura){{banner-interno}}