A Prefeitura de Cataguases, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, quer implantar o Vale-Cultura no Município, em cumprimento a uma das metas estipuladas no Plano Municipal de Cultura. Nesse sentido, o Conselho Municipal de Política Cultural, em reunião ordinária ocorrida no dia 9 de novembro, levou a questão a representantes do Comércio e da Indústria local, ressaltando a importância da adesão a tal proposta para o fomento cultural.
Na ocasião, tomaram conhecimento do assunto a gerente da Associação Comercial e Industrial de Cataguases, Léllis Dutra, e o presidente do Sindicato do Comércio de Cataguases, José Porfiro, que tiveram acesso detalhado da proposta. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cataguases, Humberto Lanzieri, também já está ciente do assunto, conforme informou o Secretário Municipal de Cultura, Zeca Junqueira.
As empresas que aderirem a essa proposta terão abatimento no Imposto de Renda e não haverá encargos trabalhistas e/ou sociais sobre o Vale-Cultura, segundo informações veiculadas pelo jornal oficial do município, "Cataguases", no último dia 15. De acordo com o Governo Federal, o potencial do Vale-Cultura na cadeia produtiva do setor cultural é de R$ 25 bilhões e, atualmente, quase duas mil empresas já adotaram sua utilização, entre elas, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
O benefício é veiculado através de um cartão magnético, válido em todo o território nacional, no valor de 50 reais mensais, que podem ser gastos pelo trabalhador de carteira assinada para custeio de ingresso de teatro, cinema e shows, ou mesmo para comprar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais, entre outros. Caso não seja utilizado durante o mês, o valor acumula com o recurso do mês seguinte.
"Acreditamos que os empresários de Cataguases e as instituições que os representam vão se sensibilizar com essa proposta e aderir ao Vale-Cultura. Para tanto, contamos também com a parceria da nossa Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional para expandir o diálogo", ressalta o secretário Zeca Junqueira. {{banner-interno}}
O projeto "MídiaParque – Usinas Digitais em Rede", inscrito pelo Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) e pelo Instituto Fábrica do Futuro, ganhou certame do Ministério das Comunicações e, a fim de ser realizado, deverá contar com contrapartida financeira do Governo de Minas Gerais, para ajudar a custear despesas durante os dois primeiros anos de sua execução.
A proposta, que tem contribuição do Fórum Mineiro Audiovisual e do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, foi a primeira colocada entre as duas únicas aprovadas no meio de dezenas de outras que também concorreram ao Edital "Usinas Digitais", tendo sido encaminhadas dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Bahia, Paraíba, Pará e Distrito Federal.
Com objetivo de incentivar a produção de conteúdos audiovisuais, o "MídiaParque – Usinas Digitais em Rede" reúne uma ação articulada entre dois arranjos produtivos locais de produção de conteúdos digitais criativos: um em Belo Horizonte, em torno do Fórum Mineiro do Audiovisual; outro em Cataguases, com o Polo Audiovisual da Zona da Mata. Nesse sentido, a proposta envolve a implantação de centros de produção e pós-produção, conectados em rede, que atenda a todo o Estado de Minas Gerais.
O arranjo institucional é um dos pontos mais fortes do projeto, segundo revela Mônica Botelho, presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata. Ela ressalta que a parceria com o BH-TEC foi fundamental, pois, através dela se conseguiu unir a visão da Universidade em um Parque Tecnológico, ambiente de pesquisa e geração de conhecimento. "Nós, enquanto Arranjo Produtivo Local da Zona da Mata, poderíamos concorrer no edital, porém, faltava a figura da Universidade no projeto", revela.
De acordo com o Diretor-Presidente do BH-TEC, professor Ronaldo Pena, o projeto também traz uma perspectiva muito positiva para o Parque e a base de conhecimento dos demais parceiros foi fundamental para sua construção. "É positivo para o BH-TEC criar essa vertente, mas isso só foi possível porque esse arranjo institucional foi formado. Eles têm o total conhecimento nessa área das artes e da indústria criativa", explica.
Para César Piva, presidente do Instituto Fábrica do Futuro, alguns dos pontos marcantes do projeto são a regionalização e também a aproximação da tecnologia com a produção audiovisual, fator que possibilita base à inovação. "Para nós, especialmente, essa é uma articulação muito potente ao reunir um arranjo de criatividade e conhecimento que amplia e amplifica a ideia de regionalização. Uma via de mão dupla para um fluxo entre a capital e o interior do estado", pontua.
O recurso do Ministério das Comunicações, no valor de R$ 4 milhões, destinados ao projeto será aplicado na compra de equipamentos para criação de centros de produção e pós-produção de conteúdos digitais criativos, que atendam a micro, pequenas e médias empresas do setor audiovisual. O "MídiaParque – Usinas Digitais em Rede" prevê a instalação de duas bases: uma no BH-TEC, e outra no Instituto Fábrica do Futuro, na cidade de Cataguases.
{{banner-interno}}
Nessa noite de terça-feira, 17 de novembro, a Câmara Municipal de Cataguases realizou extensa sessão ordinária devido ao grande número de questões em pauta e, sobretudo, por causa do Projeto de Lei nº 58/2015 e suas versões, que objetivavam conceder passe livre gratuito, em ônibus, para algumas categorias municipais de profissionais da Saúde.
Antes de a proposição entrar em debate legislativo, a Tribuna Livre foi ocupada por cinco pronunciamentos, de posições favoráveis e contrárias à aprovação do referido texto que recebeu seu primeiro julgamento no momento em que foi debatido enquanto Substitutivo escrito pelos vereadores Fernando Pacheco Fialho e Antônio Batista Pereira (foto abaixo). Da maneira como deu entrada na Ordem do Dia, o texto mencionado (Substitutivo) previa, entre outras disposições, que a gratuidade no transporte coletivo deveria ser fornecida aos agentes comunitários de Saúde, bem como aos auxiliares e técnicos de Enfermagem, no horário de trabalho deles e apenas para o percurso dentro da área de abrangência dos respectivos postos de saúde em que cada servidor estivesse lotado.
Fizeram uso da palavra o advogado Rodrigo Monteiro (foto abaixo) que revelou posição assinada por líderes do comércio, dos lojistas e da OAB, todas contrários à gratuidade da forma como estava sendo posta; o empresário Oder Ferreira que disse não ser viável conceder gratuidade sem repasse de verbas para custeio, e o sindicalista do SINDACE José Damásio que defendeu a aprovação do passe livre, lembrando que ele já havia sido concedido em outra época para a categoria e sua ausência provoca prejuízo ao setor de Saúde.Na oportunidade, também falaram Maria Lúcia de Souza, sindicalista do Sinserpu, que considerou o problema da gratuidade como pequeno diante de outros sofridos pela categoria dos Agentes Comunitários de Saúde, e Antônio José da Silva, que entendeu ser sensato deixar esse assunto de lado enquanto as legislações do país pertinentes à questão não forem consolidadas.
Tanto o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) como o da Procuradoria da Câmara Municipal opinaram pela ilegalidade do Substitutivo, mas um fato causou amplo impasse na reunião, porque, as palavras do relator da CCJR, em outra ocasião, foram pelo prosseguimento da proposição ao Plenário que, por sua vez, daria a decisão final.
No entanto, foi solicitado um novo parecer mais decisivo, que pudesse esclarecer se a proposição realmente era ou não constitucional e, então, a Comissão, por dois votos a um, opinou pelo arquivamento do Substitutivo.O vereador Fernando Pacheco (foto ao lado) discordou da situação e argumentou que a nova decisão da CCJR era intempestiva, ou seja, estava fora dos prazos estipulados. Contudo, outros vereadores consideraram a alteração como uma complementação do parecer anterior e, por isso, concebida dentro do período regimental.
Essa celeuma prolongou os pronunciamentos por mais de hora e, com a palavra recolhida à Presidência da Mesa Diretora, foi posto em votação o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que recebeu 11 votos favoráveis e 3 contrários, resultando no arquivamento do Substitutivo.
Através de recurso, o vereador Antônio Batista tentou trazer de volta ao debate o texto do Substitutivo, mas teve seu pedido negado pela maioria em Plenário, e assim foi colocado em questão o Projeto de Lei nº 58/2015 original, escrito por ele, com emenda do vereador Fernando Pacheco Fialho.
A votação aconteceu nos mesmos moldes da primeira e a proposição foi novamente arquivada, levando à tona o texto do Projeto de Lei nº 58/2015 em sua completa essência, assinado apenas pelo vereador Antônio Batista.Novamente a decisão se repetiu e mais um recurso foi negado pelo Plenário, findando as possibilidades de aprovação do Projeto. Antônio Batista lamentou o arquivamento da matéria e suas palavras foram consonantes com as de Fernando Pacheco que revelou ter lutado não por uma causa política, mas por uma política pública de Saúde.
Comemoraram os proprietários e funcionários das empresas de ônibus, que compareceram à reunião com faixas, apitos e outros materiais de protesto. Descontentes ficaram os membros do SINDACE, os autores da proposição e o vereador José Augusto Guerreiro Titoneli, que integra a CCJR, mas foi contrário à decisão emitida por ela. {{banner-interno}}
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG - Olavo Machado Júnior (foto abaixo), esteve em Cataguases nesta terça-feira, 17 de novembro, participando do Encontro que discutiu o desenvolvimento de Cataguases, ao lado de outras autoridades e empresários. Em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, ele disse que a entidade vem atuando junto ao governo do estado no sentido de priorizar o desenvolvimento da Zona da Mata. Especificamente sobre Cataguases, ele disse que o município vai conquistar "aquilo que o povo lutar para ter", ou seja, aquilo que for mais importante para o seu crescimento. Em uma análise mais ampla o encontro foi uma oportunidade para que os empresários locais também pudessem se manifestar e questionar as autoridades sobre a situação atual e até fazer sugestões. O Secretário de Desenvolvimento de Leopoldina, Valter Carlos, quer ver o aeroporto da Lajinha reaberto e pediu ao Secretário Altamir Rôso que faça gestões neste sentido, recebendo uma resposta positiva do titular daquela Pasta. O contador Jesusimar Dornelas questionou o aumento da carga tributária por parte do governo do estado quando lembrou que este mesmo governo havia prometido reduzi-la. O Secretário Rôso disse-lhe que o estado precisa se voltar para a redução dos impostos e que ele, Rôso, continua acreditando que a carga tributária precisa diminuir.
Walmir Linhares, vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Cataguases abordou o término da circulação de trens em Cataguases e o consequente desemprego de trabalhadores. Ele pleiteou o uso da ferrovia para outro de tipo de transporte, como o de passageiros, ao invés do encerramento de suas atividades. Altamir Rôso respondeu estar estudando o assunto com duas empresas do setor acrescentando que a ferrovia não pode mais ser utilizada apenas para o transporte de minério. Oder Ferreira Filho, empresário de transporte coletivo, destacou a necessidade de um investimento maior no município por parte do governo do estado e a professora Maria Lúcia Silva, que também é sindicalista, pediu maior atenção dos empresários para com o Meio Ambiente especialmente com a mata ciliar. Danilo Galvão, bancário aposentado, sugeriu agendar prazo para avaliar tudo o que estava sendo dito naquele encontro.O empresário e pré-candidato a prefeito, Antônio Lage, participou do encontro e foi o primeiro a se manifestar quando a palavra foi aberta aos participantes. Ele lembrou que Cataguases cresce em direção ao distrito de Aracati, onde no caminho está a Fazenda da Barca, de propriedade da CBA que, conforme revelou, está à venda. Ainda segundo ele, aquele imóvel está localizado em posição estratégica, próxima a uma estrada, ferrovia, à margem de um rio e é grande o suficiente para abrigar um distrito industrial. E sugeriu que o estado adquira a fazenda para o município. Depois, à reportagem do Site, acrescentou: "O Governo de Minas não precisa nem desembolsar recursos, basta trocar em ICMS", lembrou.
Veja mais fotos na galeria abaixo:
{{banner-interno}}
Foi realizada na manhã desta terça-feira, 17 de novembro, no Centro Cultural Humberto Mauro, a Reunião Municipal de Empresários para o Desenvolvimento do Polo Industrial de Cataguases. Estiveram presentes o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Altamir Rôso; o prefeito de Cataguases,Cesinha Samor; o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior; o presidente da Fiemg Regional Juiz de Fora, Francisco Campolina; a diretora de fomento à indústria criativa da Codemig, Fernanda Medeiros; o presidente da ACIC, Ricardo Mattos, o presidente da Energisa Minas Gerais, Eduardo Alves Mantovani; o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Alex Carvalho; o presidente da Multifiber, Humberto Peixoto e Newton Dutra, do Sindicato das empresas de Energia Elétrica.Quase todos os lugares do anfiteatro foram ocupados pelos principais empresários do município interessados nas propostas que poderiam surgir do encontro voltadas para alavancar o crescimento de Cataguases. Dentre os pronunciamentos das autoridades, o de Eduardo Mantovani (foto), certamente traduziu o sentimento dos presentes em uma frase: "queria que isso não ficasse só na reunião", disse referindo-se que o Estado dê sua contrapartida em investimentos ao município já que ele é o segundo maior arrecadador de impostos na Zona da Mata. E completou: "Contribuímos muito e gostaríamos de receber um pouco mais de volta. É muito pouco (o que pleiteamos) para o estado e muito para o município. São coisas simples (para o estado fazer) e de grande importância para a cidade", finalizou, sob aplausos.
Francisco Campolina (foto), da Fiemg Regional Juiz de Fora, detalhou o estudo "Perspectivas de Desenvolvimento para a Zona da Mata Mineira: Plano Socioeconômico Industrial". O documento mostra o fraco desempenho da economia da região em comparação às demais regiões do estado, as dificuldades enfrentadas pela alta tributação do ICMS mineiro que está levando para os estados vizinhos do Rio de Janeiro e Espírito Santo as empresas da Zona da Mata e propõe soluções ao Governo de Minas com investimentos pesados em infraestrutura e em uma reforma tributária, entre outros.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Cataguases (ACIC), Ricardo Mattos, e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Alex Carvalho, apresentaram as reivindicações para o seu desenvolvimento. Conforme destacou Ricardo, "Cataguases precisa desesperadamente desses pequenos investimentos para alavancar seu crescimento". Alex, que alternou com ele a explicação sobre a necessidade desses aportes, acrescentou que o município além de ser o segundo maior arrecadador de impostos na Zona da Mata possui, também, o segundo maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) "que é 0,75", destacou.
Dentre as reivindicações, a principal é a conclusão da estrada da Empa, como ficou conhecido o trecho parcialmente asfaltado próximo ao bairro Taquara Preta até à BR 120 ligando Cataguases à Leopoldina e que vai necessitar, segundo explicaram, um investimento de cerca de R$14 milhões para sua conclusão. Ricardo Mattos e Alex Carvalho também pleiteam: Equiparação de ICMS com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo; Fortalecimento do Polo Audiovisual; Financiamento para o retorno da Finc em 2016; Abertura de novas vias de acesso para facilitar tráfego de caminhões fora da cidade e asfaltamento da "Reta da Saudade"; Recapeamento asfáltico entre o Meca até o trevo de acesso à Ubá; Liberação e regularização do Aeroporto da Lajinha; Instalação de Unidade de Corpo de Bombeiros; Infraestrutura e expansão de distrito industrial em área de 25 mil metros quadrados.O Secretário de Desenvolvimento Econômico Altamir Rôso, em seu pronunciamento, escolheu não comentar os pleitos dirigidos à ele pelos que o antecederam. Preferiu exibir uma apresentação em slides com explicações sobre o funcionamento de sua secretaria e os projetos que vem executando desde que assumiu a Pasta. Outra representante do Governo de Minas que poderia acenar com investimento concreto para Cataguases, Fernanda Medeiros, da Codemig, frustrou as expectativas logo no início de seu discurso ao revelar que o município não compõe um dos cinquenta distritos industriais do Estado. Ainda assim, o prefeito Cesinha Samor (foto abaixo), fez um discurso otimista encerrando o Encontro e destacou: "Após dois anos de perseguição política este encontro me faz acreditar que um futuro promissor está chegando para Cataguases". O prefeito reiterou as reivindicações e disse que o município conta com o apoio do Estado para voltar a crescer.
{{banner-interno}}