A Polícia Militar Rodoviária (PMR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Juiz de Fora registraram 33 acidentes nas rodovias que cortam as regiões da Zona da Mata e Campo das Vertentes durante o feriado de Natal, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, 28 de dezembro.
Ao todo, foram 16 acidentes nas estradas de responsabilidade da PMR, dois deles com mortes, em Guarani e Astolfo Dutra, e 17 nas rodovias de responsabilidade da PRF, nenhum deles com vítima fatal.
A PMR informou que 1.605 veículos foram fiscalizados e 20 apreendidos. Além disso, 30 motoristas foram autuados sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e 50 passaram pelo teste de bafômetro.
Foram 192 multas aplicadas ao todo. A PRF informou que foram apreendidas duas CNHs de motoristas embriagados. (Foto: Site O Vigilante Online){{banner-interno}}
Terminou no dia 18 de dezembro o cadastramento biométrico obrigatório dos eleitores de Santana de Cataguases. A campanha teve início no dia 13 de outubro e foi determinada pela Justiça Eleitoral. Nesta segunda-feira, 28 de dezembro a chefe em exercício do Cartório Eleitoral de Cataguases, Clarisse Aguiar Luquini, revelou o resultado final da iniciativa.
Até o dia 13 de setembro de 2015, um mês antes do início do castramento, o município de Santana de Cataguases contabilizava 3.228 eleitores, segundo informou Clarisse. Este era, portanto, o número que a justiça trabalhava como sendo o total de eleitores daquele município, explicou.
Ao final do prazo 2.693 eleitores fizeram o cadastramento, o que corresponde a 83,43% do total. Os 535 (16,57%) eleitores que não compareceram, revela Clarisse, devem ainda procurar o Cartório Eleitoral de Cataguases para regularizarem sua situação sob pena de terem seus títulos cancelados pela Justiça Eleitoral, "o que poderá acontecer até o dia 8 de março próximo", avisa.
Com o cadastramento biométrico, nas eleições de 2016, Santana de Cataguases está apta a utilizar urnas com este sistema de identificação, mais moderno e seguro e rápido. (Foto: Samuel Pereira){{banner-interno}}
Agora é oficial. O campus avançado do IF Sudeste Minas Gerais de Cataguases vai começar a funcionar em fevereiro, nas dependências do Colégio Cataguases onde vai ocupar todo o terceiro andar. A informação está no órgão oficial do município - "Cataguases", de 27 de dezembro de 2015 - que informa também sobre quais cursos técnicos serão ministrados na nova instituição que, por enquanto, não vai oferecer graduação.
A primeira novidade é que o IF Sudeste vai abrir as portas oferecendo os cursos técnicos hoje disponibilizados pelo Polo E-Tec EAD que funciona na Escola Municipal Carmelita Guimarães (Vila Reis). O local também vai receber as aulas dos cursos técnicos à distância de Administração, Segurança do Trabalho, Eventos, Reciclagem, Meio Ambiente, Alimentos e Informática para Internet e o respectivo laboratório, revela a publicação oficial.
Além dos cursos pelo sistema EAD, a previsão é de que em abril o campu Cataguases abra inscrições para ingresso no curso "Aplicativos para Celulares", que será ofertado no sistema presencial e totalmente gratuito, adiantou Leandro Borges. "Para ministrar esta modalidade os professores serão cedidos pelo campus do IF Sudeste Minas Gerais/Rio Pomba", esclareceu o diretor que foi nomeado em 8 de agosto deste ano.Com o anúncio da instalação do campus do IF Sudeste em Cataguases o prefeito Cesinha Samor determinou que fossem identificadas junto a algumas empresas locais as áreas mais carentes de mão-de-obra qualificada no município, informou Alex Carvalho. "Dessa forma, após uma pesquisa foram elencados os cursos técnicos em Informática, Eletrotécnica e Audiovisual que aguardam autorização da reitoria do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais para entrarem em funcionamento, o que esperamos seja em breve", enfatizou Alex.
De acordo ainda com o jornal "Cataguases", a Cessão de Uso do Colégio foi formalizada no dia 14 de dezembro, emBelo Horizonte, em reunião que contou com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Alex da Silva Carvalho, do representante do governo de Minas Gerais, Carlos Magno Ribeiro Costa, do diretor educacional da Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina, Sidilúcio Ribeiro Senra e do Diretor do Campus do IF Sudeste em Cataguases, Leandro da Motta Borges. (Fotos gentilmente cedidas pela Assessoria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional){{banner-interno}}
Está na lista: Wesley Lopes, Escola Estadual Maria Auxiliadora Faria, Muriaé, Minas Gerais. Ele é um dos 4.501 medalhistas de bronze da edição de 2015 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que começou com quase 18 milhões de estudantes inscritos. Sendo conquista de um garoto inteligente e dedicado aos estudos, a premiação seria digna do orgulho da família e até da população da cidade. Mas Wesley tem uma condição diferente: está preso desde 2013 para cumprir uma pena de quatro anos e 10 meses de reclusão.
A notícia chegou à Penitenciária de Muriaé, no fim de novembro, por meio de duas cartas. Uma para a direção da escola da unidade prisional e outra para Wesley. Em ambas, depois dos parabéns de praxe, o convite para a inscrição no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC) da Obmep, destinado aos medalhistas de ouro, prata e bronze.
Trata-se de uma espécie de curso de aprofundamento em Matemática aplicado por meio de fóruns à distância, com um encontro presencial por mês, em que estão envolvidos professores das melhores universidades brasileiras. Em Minas Gerais, por exemplo, há representantes dos Departamentos de Matemática de todas as universidades federais instaladas no Estado e também da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
A inscrição no programa também dá direito a uma bolsa mensal de R$ 100, que é o valor padrão em programas de iniciação científica júnior. Mas não é a quantia que importa e sim a chancela de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CPNPq).
OportunidadeAté o fim de fevereiro, data limite para a inscrição, o caso terá que ser examinado pela Justiça, uma vez que, para participar do PIC, Wesley precisará não só de acesso periódico à internet, mas também de uma conta de e-mail, o que normalmente é negado a presos. Até lá, esse rapaz de 20 anos de idade terá tempo de refletir sobre a oportunidade que se abriu em sua vida graças ao próprio talento e ao estímulo da professora Ana Paula Machado Paschoal.
Filho de uma ajudante de cozinha e criado pelo padrasto, um aposentado, Wesley morava na zona rural da vizinha Carangola quando foi preso. Tinha acabado de completar 18 anos de idade e havia saído da escola sem concluir a 7ª série, quatro anos antes. "Desanimei por que não via futuro nos estudos. Não acreditava que poderia melhorar minha vida", conta.Condenado, depois de uma passagem de seis meses pelo Presídio de Carangola, Wesley foi transferido para a penitenciária. Foi lá que teve a segunda chance de estudar. Em 2015, fechou o ciclo da 6ª e 7ª séries, o que lhe permitirá concluir o Ensino Fundamental no ano que vem. Segundo ele, Matemática sempre foi a área em que se saiu melhor, mas nunca lhe passou pela cabeça a ideia de superar numa competição milhões de estudantes do Brasil inteiro.
"A Paula trouxe provas de outros anos da Obmep pra gente fazer. Eu estudei, fiz os exercícios, achei que tinha ido bem na prova, mas não esperava ganhar medalha", conta o detento. Com quatro anos de experiência no magistério, todos dedicados à Escola Estadual Maria Auxiliadora Faria, a professora Paula diz que o desempenho na Obmep de Wesley foi um prêmio à dedicação do aluno em todas as disciplinas, não só na Matemática.
"Cerca de 180 alunos da escola, sendo 100 das minhas turmas, participaram da olimpíada e só três foram para a segunda fase. O Wesley, desde o começo, veio me pedir mais material para estudar, fazia todos esses exercícios extras e pedia para eu corrigir. Ele mereceu", afirma a professora.
RealizaçãoA Obmep é realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e recursos financeiros do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). A competição é destinada a alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Dá prêmios também para professores, escolas e secretarias municipais de educação. Em 2015, a Obmep completou 11 edições. (Foto: Carlos Alberto/ Imprensa MG){{banner-interno}}
O combate ao mosquito Aedes aegypti é uma das principais preocupações da saúde pública de Ubá. O registro do aumento no número de casos de dengue nos últimos meses no município é notório. O inseto, contudo, ainda é vetor de outras doenças como Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. Os esforços, portanto, estão voltados para a eliminação dos criadouros do mosquito. Um local inusitado, no entanto, pode servir de abrigo para as larvas do inseto: os postes tubulares de sustentação de placas de sinalização.Na última reunião ordinária de 2015 da Câmara Municipal de Ubá (CMU), o vereador Rafael Faêda (PP) (foto á esquerda) apresentou uma indicação que solicita à Prefeitura a colocação de tampões nestes canos. O parlamentar revelou que tomou ciência da situação ao assistir a um vídeo na internet. "Para ser verdadeiro, eu vi na internet. Um cidadão pegou uma furadeira e furou o pé do poste. A água saiu esguichando com força. Aquilo me despertou interesse. Pesquisei sobre o assunto e descobri que, realmente, tem água nesses postes", disse Faêda. "Pode ser que tenhamos um criadouro da dengue em cada esquina de Ubá. Aí não vai adiantar o cidadão só combater o mosquito dentro de casa", completou o vereador.
A iniciativa para a colocação de tampões nos postes já foi tomada no município de Maringá, no Paraná. Lá, a Prefeitura abriu licitação para a compra de 40 mil tampões.
https://youtu.be/90kElv--u3g
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