Mesmo debaixo de chuva, a equipe do Controle de Endemias da Prefeitura de Cataguases realizou neste sábado, 16 de janeiro, no bairro Paraíso a operação "Bota Fora" como forma de prevenção à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue entre outras doenças. A coleta resultou na retirada de dois caminhões de entulhos e materiais que acumulam água.Cataguases contabilizou cerca de 183 notificações de dengue nas duas primeiras semanas de 2016, o que deixa em alerta as autoridades e requer ações pontuais nas áreas de maior número de notificações. A análise é do coordenador do setor, Alencar Norte, que avaliou o resultado da operação como "muito positivo, embora a chuva tenha dificultado a logística", disse, acrescentando que, nesta segunda-feira (18) os profissionais retornarão ao bairro para terminar o serviço. "Alcançamos o objetivo com a ajuda da associação dos moradores do Paraíso, e temos que agradecer também o apoio recebido do Bar do Boi que ofereceu o lanche para a equipe".
Alencar voltou a ressaltar a importância do combate semanal ao mosquito causador da dengue, febre chikungunya e zika vírus. "O ciclo de vida desse agente causador das doenças dura entre 7 e 10 dias, se cada um de nós tirarmos dez minutos, uma vez por semana, para esvaziar potes que acumulam água, conferir se as caixas d'água estão devidamente tampadas e tampar ralos de água, entre outras pequenas medidas preventivas, com certeza evitaremos que o mosquito se multiplique e estas doenças se alastrem", completou o coordenador de Endemias de Cataguases. (Fotos: Samuel Pereira){{banner-interno}}
Funcionários da Cataguases de Papel reuniram-se às 8 horas da manhã, na sede da empresa com um representante da diretoria para tentar um acordo visando o recebimento de salário atrasado, e do décimo terceiro salário e o retorno ao trabalho. A fábrica vive sua pior crise desde que foi adquirida por empresários paulistas. O clima de revolta e insatisfação dos trabalhadores parecia estar no limite.
Segundo apurou a reportagem do Site do Marcelo Lopes, a unidade continua sem energia elétrica, não há matéria prima para que as máquinas voltem a funcionar e há dívidas com fornecedores, inclusive, alguns deles estavam na portaria no momento em que a reunião acontecia, aguardando também uma posição da direção sobre quando serão honrados aqueles compromissos.
Entre os funcionários a situação beira o limite da tolerância, conforme a reportagem apurou em depoimentos. Sem trabalhar desde dezembro e também sem receberem o salário referente àquele mês nem tampouco o décimo terceiro, o clima é tenso e de revolta com os diretores da Cataguases de Papel. Eles exigem o pagamento imediato do salário e condições adequadas de trabalho com garantias que esta situação não voltará a se repetir.
Antônio Cláudio dos Santos Batista, pedreiro, há três anos na empresa, revela a situação na fábrica: "Não tem matéria prima. Não tem luz, não tem nada aí. Água de beber também não tem", ressaltou, completando em seguida: "Essa situação vem rolando há tempos. A fábrica está parada há mais de mês. A fábrica funcionou através do gerador em novembro e depois que o óleo acabou ela parou. O que precisa é pagar energia", concluiu acrescentando que em sua casa dependem da empresa ele, mais quatro pessoas e ainda paga uma pensão.
"Hoje deixaram uma ordem aí para voltar para trabalhar normal, mas não tem como trabalhar normal. A gente não tem nada pra comer em casa como vai trabalhar? A gente tá esperando dinheiro para poder comprar alguma coisa para poder trabalhar", desabafou José do Carmo da Silva Vitório, que trabalha como Serviço Geral há 37 anos na Cataguases de Papel. Com o longo impasse ele mostra que a paciência dos trabalhadores pode estar chegando ao fim. "Aqui vai acontecer o seguinte: se este homem não tem condição de tocar, ou ele abre mão pra passar pra outro ou acerta com o funcionário, porque do contrário, do jeito que tá aqui, uma hora vai dá uma tragédia aqui. A situação chegou no limite, não estamos aguentando mais não. A pressão tá demais", finalizou.
Irregularidades trabalhistas também foram denunciadas. "Cadê o décimo terceiro?", questiona Reinaldo das Graças Rosa, 21 anos na empresa, ajudante de almoxarifado. "Mandou todo mundo assinar a folha aí, ó, dizendo que tinha pago metade do décimo terceiro e não pagou nem um centavo. Falar a verdade pro senhor: eu não assinei, não! Falei pro pessoal: Vocês assinam porque vocês é bobo. Eu não recebi dinheiro de férias. Porque mandou todo mundo assinar folha de férias e não pagou ninguém. Teve muita gente que não recebeu. Tem gente aí que tá três meses sem receber (sic)", contou.
Reinaldo disse que apenas o pagamento do salário não é o suficiente. "Se pagar todo mundo vai trabalhar. E vamos querer também um planejamento porque isso aqui tá pior do que zona". Ele também critica a forma como são escolhidos os diretores da empresa: "Todos que vem de lá, só vem na base da mentira. Eles vem lá de São Paulo, ficam uns dias e depois vazam fora e tornam a mandar outro. Por isso que essa fábrica tá desse jeito", analisa. E por fim ele fala como enxerga a realidade dos próprios funcionários: "A situação hoje entre nós é crítica. Teve muita gente que não recebeu. Tem gente aí que tá três meses sem receber. Ele (o diretor Roberto Ramos) tinha que vir com o dinheiro na mão", finalizou.Outro ladoProcurada pelo Site do Marcelo Lopes a Cataguases de Papel se manifestou através de sua advogada, Kássia Silveira. Ela confirmou que a fábrica voltou a funcionar nesta manhã após a reunião. Segundo a advogada, o setor administrativo está funcionando normalmente graças ao gerador que ainda tem óleo suficiente para gerar energia elétrica necessária para o setor. Nas demais áreas, os funcionários estão realizando serviços de manutenção de máquinas e limpeza geral. Kássia ainda informou que na reunião desta manhã foi dito aos trabalhadores que o salário atrasado será pago nos próximos dias, tendo o dinheiro, inclusive, sido levantado junto a bancos e também será apresentado um Plano de Ação para a empresa.{{banner-interno}}
Neste sábado, 16 de janeiro, o prefeito de Leopoldina, José Roberto de Oliveira, confirmou que vai investir na Saúde os recursos que seriam gastos com o carnaval. José Roberto abordou o assunto quando participava do Programa Haroldo em Notícias, pela FM 104,3. Ele explicou que a Administração Municipal apoiará algumas iniciativas populares em bairros e distritos mas não patrocinará este ano o desfile oficial de Blocos e Escolas de samba nem realizará os bailes populares no centro da cidade, economizando em sonorização, palco, luz, músicos e/ou DJs. O prefeito comentou que a empresa que organizou o carnaval do ano passado pediu R$ 200 mil, depois baixou pra R$ 150 mil, mas ele decidiu investir na Saúde.José Roberto esclareceu que apesar das finanças do município estarem equilibradas, mantendo o pagamento dos servidores e fornecedores em dia, optou por não investir no carnaval após constatar uma redução de R$ 1,5 milhão na arrecadação nesse mês de janeiro em relação ao mesmo período de 2015, portanto, correndo risco de parar alguma obra. Ele acrescentou que a Administração Municipal ajudará o carnaval do Bela Vista, Praça do Urubu e Quinta Residência, além dos distritos, porém, a verba que seria gasta no carnaval de rua será investida na Saúde para terminar a obra da UBS – Unidade Básica de Saúde – dos bairros Nova Leopoldina e Cidade Alta. Fotos: O Vigilante Online){{banner-interno}}
Os 30 novos agentes de combate às endemias contratados para trabalhar em Ubá iniciam as atividades nesta segunda-feira, 18 de janeiro, segundo comunicado da Prefeitura, publicado na última sexta-feira, 15.
De acordo com o secretário de Saúde, Cláudio Ponciano, como todos os contratados já têm experiência, não haverá treinamento. A Prefeitura também publicou o aviso de seleção para contratação de mais profissionais, a orientação de procurar unidades em caso de suspeita e o horário em que os carros fumacê passarão na segunda.
A cidade da Zona da Mata está em situação de emergência para dengue desde 5 de janeiro e teve, na última quinta, 14, um caso de zika vírus confirmado em uma gestante de 36 anos. A paciente já foi informada do diagnóstico. Segundo Cláudio Ponciano, ela e o bebê passam bem e são monitorados desde dezembro, quando houve o diagnóstico da suspeita.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, nas duas primeiras semanas de 2016, foram registradas 402 notificações de dengue. Em 2015, a cidade registrou 2.345 casos da doença. Dentre as notificações, três suspeitas de zika vírus, sendo um caso descartado, um aguardando análise e um caso confirmado.
Mais medidas de combateA contratação dos 30 novos agentes foi concluída nesta sexta-feira. O secretário Cláudio Ponciano destacou que eles vão se integrar aos 84 agentes comunitários de saúde e aos 36 agentes de saúde e endemias, subindo para quase 150 o número de pessoas atuando para cumprir o objetivo de 100% de visitas até o dia 31 de janeiro.
Também foi divulgada a programação dos dois caminhões do fumacê na segunda-feira, 18. Das 5h às 10h, eles vão passar nos bairros Industrial, Sta. Bernadete, Mateus Schettino, Vila Casal, São José, Schiavon, Jardim Alves do Vale e bairros adjacentes. Das 16h às 21h, o trajeto será nos bairros Palmeiras, Altair Rocha, São Judas Tadeu, Boa Vista, Bom Pastor, Agroceres, Paulino Fernandes, Residencial São José e bairros adjacentes. Também na sexta, a Secretaria Municipal de Saúde publicou o aviso de seleção de pessoal para contratação temporária de profissionais médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem que atuarão em regime de plantão em pronto atendimento hospitalar. A contratação será pelo prazo de 30 dias, cabendo prorrogação por igual período. As inscrições serão realizadas entre segunda e quarta-feira, das 7h às 17h, no Setor de Transportes Assistenciais da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua Farmacêutico Mário Azevedo, nº 350, Bairro Jardim Glória.
Neste sábado, 15, as Unidades Básicas de Saúde dos bairros Santa Edwiges, Santa Bernadete e Cohab estarão exclusivamente atendendo aos casos de dengue. A orientação é que os pacientes que suspeitarem da doença procurem os locais até 16h. Ponciano reforçou que a população não deve entrar em pânico e sim colaborar com o combate e a prevenção para evitar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
"Pedimos que eliminem os criadouros, porque a maioria dos focos foi encontrada dentro das casas. Usar repelente, telas, mosquiteiros também é importante. As gestantes devem usar roupas compridas e fazer todo o acompanhamento pré-natal, conversando com os médicos em caso de dúvidas e suspeitas. Durante as visitas dos agentes, nas residências onde houver grávidas, haverá o reforço das medidas preventivas", afirmou em entrevista ao G1.
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Apenas dois bairros de Além Paraíba continuavam alagados no final da manhã deste domingo, 17 de janeiro, segundo informou a Defesa Civil daquela cidade, às 11 horas. O nível do rio Paraíba do Sul vem baixando significativamente desde as primeiras horas do dia, sendo que o momento mais crítico da cheia ocorreu, segundo ainda aquele órgão, entre às 18 e 19 horas deste sábado, quando o nível do rio alcançou 4,15 metros acima do seu leito normal.
No final da manhã, a vazão do rio Paraíba do Sul em Além Paraíba era de 2.400 metros cúbicos por segundo e apenas algumas ruas na Vila Laroca e na Praça da Bandeira (primeira foto abaixo da matéria) ainda estavam alagadas. Segundo a Defesa Civil, não há desabrigados e também não há registros de deslizamentos de encostas. Renato Miranda, coordenador da Defesa Civil do município informou que apenas parte de uma rua, que dá acesso ao bairro Sítio Branco, caiu e está parcialmente interditada, mas permite passagem de veículos leves.
O município, que está em estado de alerta por causa da chuva que cai em toda a região e que contribuiu para que a cidade voltasse a conviver com ruas alagadas, tem previsão de melhoria nas condições de tempo durante a tarde deste domingo, com o rio voltando para o seu leito normal, conforme revelou a Defesa Civil. Não há informações sobre os prejuízos provocados pela enchente e a prefeitura de Além Paraíba não havia divulgado nenhum comunicado oficial sobre a situação até o fechamento desta matéria. (Fotos de Agora Jornais Associados/Marília Muniz){{banner-interno}}