A Prefeitura de Viçosa, por meio da Secretarias Municipais de Governo e Cultura, informa que não realizará este ano a festa oficial de Carnaval no município, batizada de CarnaViçosa 2016. Devido à atual conjuntura econômica do país, a Administração Municipal considerou prudente suspender a festa de carnaval, principalmente em função da queda de arrecadação de repasses de recursos federais e estaduais, e em consequência a possibilidade de um orçamento mais restrito para as atividades essenciais dos principais serviços à população. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (18), após reunião do Prefeito Ângelo Chequer com o Secretário de Governo Luciano Piovesan Leme.
O Executivo Municipal fez uma avaliação em relação aos custos do evento CarnaViçosa 2016, que previa contratação de bandas de renomenacional, sonorização, palco, equipes de apoio e segurança, brigadistas, banheiros químicos e demais estruturas no valor estimado em R$ 297.800,00 (duzentos e noventa e sete mil e oitocentos reais), e decidiu direcionar esses recursos essencialmente para dois setores: 1) aquisição de um veículo modelo van adaptado para transporte de alunos portadores de necessidades especiais no transporte escolar do município; 2) recursos para a aquisição de máquinas, equipamentos, ferramentas e veículos para a Secretaria de Obras, permitindo maior estrutura para um melhor atendimento à população.Embora cancelada a festa oficial, o Governo Municipal ressalta que manterá o apoio às comunidades que promoverem reuniões dos tradicionais blocos carnavalescos em seus bairros, assim como o tradicional evento religioso SEARA, que acontece há 28 anos na cidade. Para tratar detalhes sobre o apoio aos blocos, a Administração se reunirá com todos os seus representantes na segunda-feira, dia 25, às 19 horas, no Espaço Cultural Hervé Cordovil, na antiga estação ferroviária.
A Prefeitura já havia decidido desde Dezembro/15 pela não realização, neste ano, do também tradicional desfile das escolas de samba de Viçosa. As agremiações não se mobilizaram no decorrer do ano para se prepararem para o carnaval, mesmo a Prefeitura tendo comunicado antecipadamente que, caso não houvesse organização por parte delas, não haveria apoio oficial. Por fim, a administração informa que os recursos para o CarnaViçosa são provenientes da arrecadação própria, não tendo qualquer vinculação com repasses de verbas de âmbito federal ou estadual, ou seja, trata-se de um tipo de recurso cujo município tem autonomia para decidir em que área investirá. Fotos: Assessoria da Prefeitura de Viçosa e jornal Viçosa News){{banner-interno}}
O prefeito de Cataguases Cesinha Samor, que nesta segunda-feira, 18 de janeiro, esteve reunido com a presidente da Copasa, Sinara Inácio Meireles Chenna na sede daquela estatal, em Belo Horizonte, revelou que está prestes a assinar novo contrato com a empresa. No encontro o prefeito também conquistou outros benefícios para o município, conforme divulgou sua assessoria na página da Prefeitura de uma rede social. Também participaram da reunião o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Alex Carvalho, e do Procurador Geral do Município, Rafael Araújo.
De acordo com as informações divulgadas, ficou acordado que a empresa fará a recuperação das ruas onde a empresa atuou, com o acompanhamento de quatro funcionários da Prefeitura com experiência em calçamento; uma reunião ficou agendada com a Arsae-MG (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais) para a negociação dos valores pagos atualmente pela população, referentes a antecipação da coleta de esgoto; a dívida da Prefeitura de R$1.800.000,00 será revista para renegociação e, por fim, o calçamento até a ETE será estudado e, no prazo de 30 dias, nova reunião deverá acontecer na sede da Copasa para tratar do assunto. (Fotos: Bernardo Chaia - Assessoria de Comunicação){{banner-interno}}
Um homem morreu carbonizado em sua residência nesta madrugada de terça-feira, 19 de janeiro, na Avenida Guido Marliéri, 379, em Cataguases. Carlos Henrique Coelho, 46 anos, era solteiro e morava sozinho quando o apartamento começou a pegar fogo pouco antes das 3 horas, segundo estimativa da PM.
De acordo com as informações preliminares da própria Polícia Militar, suspeita-se que Carlos teria acendido duas trempes no fogão e ido para um quarto nos fundos do imóvel onde também colocou fogo em parte do cômodo e deitado na cama em seguida. As chamas se alastraram pela casa causando sua morte. A Polícia Militar em Cataguases chegou no local poucos minutos depois do início do incêndio acionada pelo 190 que também comunicou o fato ao Corpo de Bombeiros de Leopoldina. A viatura dos sargentos André e Procópio com ajuda de vizinhos deram o primeiro combate às chamas, e recebeu o apoio da viatura do sargento Bretas e do soldado Fortunato.
No local eles arrombaram a porta, retiraram o botijão de gás e com baldes de água conseguiram praticamente debelar o fogo. Quando a unidade do Corpo de Bombeiros chegou as chamas estavam praticamente controladas e coube à eles o trabalho de rescaldo.
Os vizinhos ouviram gritos de socorro durante o incêndio, mas não souberam precisar a origem. Nos fundos do imóvel, o fogo era muito intenso o que impedia o acesso dos policiais e voluntários. Quando os Bombeiros chegaram e as chamas foram definitivamente controladas foi encontrado o corpo de Carlos carbonizado.
A perícia técnica da Polícia Civil de Leopoldina foi chamada através do Perito Heliomar Filho que fez o trabalho de praxe e depois liberou o local para os familiares darem seguimento ao procedimento de sepultamento. Por questão de segurança, a perícia liberou a entrada da imprensa em apenas parte do imóvel.{{banner-interno}}
O vereador Serafim Couto Spindola (PDT) vai levar à discussão na próxima reunião da Câmara Municipal de Cataguases o atraso no pagamento dos servidores públicos municipais. O tema já foi debatido naquela Casa anteriormente e motivo de emenda à Constituição Municipal, de autoria do próprio vereador, obrigando o Chefe do Executivo a pagar o funcionalismo público no quinto dia útil de cada mês. Agora, o vereador, que conversou a respeito do assunto com a reportagem do Site do Marcelo Lopes, quer mobilizar seus pares a pressionarem o Executivo a cumprir a referida lei.
Serafim Spíndola diz estar "estarrecido" com o que chama "total falta de respeito" com os servidores municipais por parte do prefeito de Cataguases. Para ele o que o chefe do Executivo diz ser falta de recursos é "um verdadeiro desperdício de dinheiro público em ações ineficazes e sem respaldo concreto da população. O que existe de fato é uma total falta de administração dos recursos existentes", assegura o vereador.
- Posso citar a questão do Carnaval onde há algumas semanas não havia nenhum tostão para apoiar as escolas de samba e, num passe de mágica, apareceram recursos de tal monta que poderiam ser aplicados em outros serviços que são essenciais para o bem estar de toda a população", destacou Serafim. O vereador explica não ser contra o carnaval. "Pelo contrário", enfatiza. Mas entende que "a festa de Momo deveria ser mais simples para que a população pudesse brincar sem ter que sofrer durante o resto do ano sem o mínimo de atendimento necessário", disse.
- No conhecido e propalado Plano de Governo do prefeito Cesinha Samor, intitulado "Cataguases do seu jeito", entre outros pontos, está escrito seria valorizado o servidor público, especialmente o de carreira, com recuperação salarial, por exemplo. Mas o que está acontecendo agora? Nada. Pelo contrário, é uma falta de respeito. O senhor prefeito gosta de dizer que não precisa do dinheiro da prefeitura, mas deveria saber que os funcionários que lá trabalham precisam. E muito", destaca.Com planilhas nas mãos, o vereador aponta contradição entre o discurso e a ação administrativa do prefeito. "Não há como não dizer que não vivemos um verdadeiro estelionato eleitoral, onde a mentira foi a chave usada para ganhar votos. A população foi ludibriada por um grupo que só reconhece a sua imagem no espelho. É o governo da vaidade inoperante", alfineta.
Serafim lembra que nos últimos anos a preocupação maior era respeitar o servidor público, fato que não existe no governo de Cesinha. "Os salários nos governos anteriores eram pagos pontualmente no quinto dia útil e, em alguns casos, antecipados, mas nesta administração o desrespeito com os funcionários é tão grande que não temos sequer dia para o pagamento", lembra.
Para tentar pressionar o Executivo cataguasense, o vereador pretende sensibilizar seus pares na Câmara Municipal para que, a cada mês, a partir do 5º dia útil, não seja votado mais nada em plenário de interesse da Prefeitura até seja quitado o pagamento dos servidores públicos municipais. Para essa empreitada pretende contar com o apoio de quatro vereadores que também são funcionários públicos: Michelângelo Corrêa (PSDB), Fernando Pacheco (PMDB), Paulo Aritana (PC do B) e Joãozinho de Vista Alegre (PHS).
- Não é possível que sejamos insensíveis a esse verdadeiro caos que vivem os nossos servidores públicos. Nós seremos seus porta-vozes. Por isso temos que agir mais uma vez na defesa, não somente desses trabalhadores, que são o maior patrimônio de Cataguases, mas também em prol de toda a população que não aguenta mais esse festival de incompetência que se abateu sobre a cidade", finaliza o vereador.{{banner-interno}}
Com intuito de resgatar a tradição dos blocos caricatos da folia de Momo, o Bloco Bacanaço desfilará na Passarela do Samba Expedito Liberato, no sábado, 6 de fevereiro, a partir das 20 horas. Segundo o presidente da agremiação, o empolgado Elcio Mariquito, já existe uma forte mobilização de cataguasenses, que residem aqui, e em outras cidades em torno da iniciativa, principalmente através das redes sociais. "O Bloco surgiu da sugestão do empresário e presidente da Associação Comercial e Industrial de Cataguases, Ricardo Mattos, na segunda-feira de carnaval do ano passado, como Bloco dos Amigos, mas logo ganhou a contribuição de Cristiane Ragone, que sugeriu o nome Bacanaço", revelou Mariquito. A agremiação conta com estatuto registrado e diretoria composta também por Maria do Carmo Marinho (Gú), Betinho Nacarati, Carlos Alberto Barbosa (Betão do Remo), e os irmãos Marcelo e Fernando Moreira. Em junho, numa reunião com a Diretoria do Remo, ficou firmada uma parceria na divulgação do bloco e realização de dois bailes de Carnaval que vão acontecer naquele clube.
Segundo Elcio, diversas pessoas que moram em outras cidades, nascidas em Cataguases ou que tiveram laços afetivos com ela, já estão fazendo reservas nos hotéis para participar da folia. "No grupo do facebook ‘Nossa Turma Na Avenida’ já temos mais de 8.700 membros reunidos, mas estamos trabalhando com a perspectiva de levar à avenida cerca de mil pessoas", diz mais moderado, Élcio Mariquito, ele próprio um folião que esbanja ânimo.
Marchinhas e antigos sambas enredos serão tocados na avenida por uma bateria acompanhada por cerca de 20 músicos e instrumentos de sopro. "Queremos resgatar o melhor do Carnaval antigo, o Carnaval Bacanaço", assegura Élcio, que revela que a concentração do bloco será às 19h30min, no quarteirão entre as ruas Humberto Mauro e Melo Viana. "Vamos entrar pontualmente às 20h na Passarela do Samba. Por isso é importante que todos estejam atentos ao horário", frisa. Camisas do Bloco estão sendo vendidas na Focazzi Modas, Presentearte, AABB, Cachorrão do Leno e Picoleve. (Foto: Arquivo pessoal Élcio Mariquito){{banner-interno}}