Uma operação conjunta da Polícia Militar e Presídio de Cataguases, prendeu por volta das 6h30min desta quinta-feira, 3 de março, em sua residência, no alto do Bairro Leonardo, em Cataguases, o foragido da justiça, Fabiano Lindolfo Carvalho, 33 anos, o popular "Bidoia". Contra ele havia um mandado de prisão em aberto pela prática de furto. Bidoia já foi preso diversas vezes, segundo informou a Polícia, sempre pelo mesmo motivo.
Doze policiais militares e trezes agentes penitenciários, incluindo o Grupo de Intervenção Rápido - GIR - sob o comando do sargento Bretas, pela PM, e dos diretores José Ricardo Alves e Luiz Antônio Gonçalves, pelo Presídio, fizeram o cerco nas imediações da residência de Bidoia para impedir sua fuga, outra de suas especialidades, conforme revelaram os policiais, e às 6h30min bateram à porta de sua casa anunciando que vieram cumprir um mandado de prisão.
Minutos depois, saíram de lá com Bidoia em direção ao Posto Avançado da PM, na Vila Tereza, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência. Em seguida, ele passou por exames médicos no Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases, e foi conduzido até à Delegacia de Polícia para prestar depoimento.
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Tendo em vista a matéria veiculada na data de ontem, 01/03/2016, com o título "Juíza recebe advogados e comissão de trabalhadores da Cataguases de Papel", a Juíza Patrícia Vieira Nunes de Carvalho vem, por meio da Secretaria de Comunicação Social do TRT-MG, esclarecer o seguinte:
1- A magistrada não realizou audiência formal, nem extraordinária, com os advogados e empregados da Indústria Cataguases de Papel. Surpreendida por um enorme número de trabalhadores às portas da Vara do Trabalho, a Juíza apenas cumpriu dever de ofício e observou o direito previsto no art. 7º, VIII, do Estatuto da Advocacia, interrompendo as audiências, para tomar ciência do que ocorria e evitar eventual tumulto em razão da aglomeração de pessoas.
2- O atendimento se realizou a portas abertas, na sala de audiências da Vara do Trabalho de Cataguases e na presença de advogados, partes de outras demandas e servidores da Justiça do Trabalho. E não houve da parte da magistrada qualquer sugestão quanto a medidas a serem tomadas pelos advogados, como deixa a entender a matéria publicada. Ela deixou claro também que quaisquer requerimentos devem ser realizados por escrito nos processos já em curso, quando serão devidamente apreciados.
3- Portanto, a Juíza Patrícia Vieira Nunes de Carvalho somente ouviu as solicitações feitas pelos advogados dos trabalhadores, inclusive no sentido de que sejam intimados os responsáveis pela empresa para uma reunião entre as partes e o Juízo, bem como no tocante à reunião dos processos e à antecipação de tutela. Por fim, a magistrada expressa que sua atuação é isenta e imparcial, com a observância dos princípios e regras processuais, o que inclui zelar pela rápida solução de todos os litígios em curso na Vara onde atua.{{banner-interno}}
Uma denúncia feita aos vereadores Serafim Couto Spindola e Walmir Linhares originou um Requerimento, com pedido de urgência, feito na sessão ordinária da Câmara Municipal de Cataguases desta terça-feira, 1º de março. O documento questiona e pede esclarecimentos ao Poder Executivo sobre supostas irregularidades no serviço de instalação de 78 fossas sépticas em residências no Distrito da Glória, em Cataguases. Foi aprovado por 14 votos favoráveis e apenas um contrário.
Segundo Serafim, a Emater-MG está fazendo um levantamento de todas as fossas onde o serviço foi realizado e teria sido este problema o estopim para a demissão do secretário de Agricultura e Meio Ambiente. "Tivemos uma informação preliminar de que houve uma reunião na Secretaria de Indústria e Comércio (atual Desenvolvimento Econômico e Relações Institucionais) entre Emater, APA Serra da Neblina e gestores da Prefeitura, e inclusive, tivemos informações extra-oficiais, de que o motivo do pedido da demissão do Secretário de Meio Ambiente (Ricardo Mathias de Souza) são essas fossas que estão dando mau-cheiro", acrescentou. O vereador Walmir Linhares emendou: "Esta situação está gerando um desconforto enorme, porque a Fundação Banco do Brasil doou R$ 150 mil para a efetivação deste projeto. E o BB tem interesse em destinar mais recursos para Cataguases", afirmou. "A coisa lá tá braba. o material que foi comprado, parte dele desapareceu, segundo informações dos denunciantes, que são pessoas sérias", enfatizou o vereador.
Mais tarde, subiu à Tribuna a pedido dos vereadores, o Secretário Alex da Silva Carvalho, gestor da pasta de Desenvolvimento Econômico e Relações Institucionais. Ele explicou a situação que ocorre no distrito da glória com relação à implantação das fossa sépticas. De acordo com ele, trata-se de um projeto em convênio com a Fundação Banco do Brasil e o Conselho Distrital da Glória, que trará uma melhoria no desenvolvimento social e também econômico da região. "Fico triste quando um vereador afirma que o dinheiro sumiu, porque num cálculo bobo, são 78 residências, em cada uma serão instaladas três caixas d’água em cada fossa, cada uma no valor mínimo de 250 reais. Só nesse calculo estamos falando em algo em torno de 90 mil reais, sem falar na mão de obra, onde foi empregado até trator", disse.
Segundo Alex, a reunião relatada por Serafim se tratava de uma comissão para apurar alguns problemas que estavam acontecendo nas obras e contou com a participação do Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comdema), Emater e funcionários da Secretaria de Meio Ambiente. "A Fundação Banco do Brasil já deu toda aprovação aos 75% de conclusão do que já foi feito. E se você quiser toda prestação de contas e detalhamento sobre esse recurso eu te passo", falou o secretário dirigindo-se ao vereador Walmir. Por fim, Alex Carvalho revelou que se for necessário modificar o projeto original em andamento no distrito, a Fundação Banco do Brasil já ofereceu disponibilizar o recurso necessário.{{banner-interno}}
Temas como inconstitucionalidade das autuações de trânsito realizadas pela Policia Militar e a regulamentação do serviço de mototaxi em Cataguases ocuparam o Grande Expediente da sessão ordinária da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 1º de março. Com poucos projetos a serem debatidos, o destaque da noite ficou por conta dos pronunciamentos da advogada Simone Jorge de Souza Tavares e do empresário Geraldo Ramos Santos Junior. A sessão também aprovou três projetos de lei que dá nome a logradouros públicos de autoria do vereador Vinícius Machado.Em seu pronunciamento, Geraldo Ramos Santos Junior questionou a legalidade das autuações aplicadas no trânsito pela Polícia Militar em Cataguases e o funcionamento da Catrans, tendo em vista que, conforme revelou, segundo a Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), para exercer tais competências, os municípios devem integrar o Sistema Nacional de Trânsito (SNT). "Acontece que Cataguases não está inscrito no SNT", afirmou categórico. E continuou: "No mês de dezembro fiz o seguinte questionamento à Catrans: O Município de Cataguases está inscrito no SNT? O Município de Cataguases tem convênio com a Policia Militar? Primeira resposta dada pela Catrans: O Município de Cataguases não está inscrito no Sistema Nacional de Trânsito. Segunda: O Município tem convênio através do órgão Catrans com a PM. Acontece meus senhores, não tendo a inscrição no SNT ela (a Catrans) não pode efetuar convênio com o Estado", explicou.
Geraldo acrescentou: "Todos os atos cometidos pela Catrans são nulos. A verdade é que a Catrans não existe", assegurou. Sua afirmação se baseia no segundo parágrafo do artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro que determina aos municípios integrarem-se ao Sistema Nacional de Trânsito. E, ao final, ainda afirmou que a Catrans precisa de um engenheiro com especialidade em trânsito para poder funcionar legalmente. Geraldo Santos também alertou sobre a possibilidade de que cidadãos que se sintam lesados pelas multas aplicadas pela PM, possam acionar o município na Justiça e isso ocasione prejuízos ao erário público. Encerrou seu pronunciamento alertando sobre a importância de um debate sobre mobilidade urbana e licitação de ônibus urbano, mototáxis e táxis no município.Em seguida subiu à tribuna a advogada representante da Associação de Mototaxistas de Cataguases (AMTKTA), Simone Jorge de Souza Tavares, que abordou a regulamentação da atividade no município cujo projeto de lei está sendo elaborado por uma comissão e será enviado pelo Poder Executivo à apreciação dos vereadores. Objetiva, Simone foi enfática ao afirmar que o serviço de mototáxi hoje é uma realidade da vida moderna que não pode ser adiada. De acordo com ela este é um meio de transporte individual de passageiro e apesar de já existir lei federal neste sentido, o município também está elaborando a sua e precisa agilizar este processo para regularizar uma situação profissional e evitar problemas. A respeito da criação de cooperativa para abrigar os profissionais a advogada elogiou a iniciativa, mas foi clara ao dizer que a autorização para o exercício da profissão é individual, podendo depois, o mototaxista escolher livremente participar ou não de uma associação ou cooperativa. "O município definir que só dará a concessão a uma cooperativa é um parecer equivocado, contrário à constituição. Então não pode o Executivo obrigar os trabalhadores de mototaxi a aderir a uma cooperativa para liberar o alvará de mototaxi", afirmou Simone.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Alex da Silva Carvalho, informou que o projeto de lei está em fase de finalização, e que antes de ser enviado à Câmara será avaliado pelo Conselho Municipal de Trânsito.
Três projetos de lei foram aprovados durante a sessão, todos de autoria do vereador Vinícius Machado, nomeando logradouros públicos. O projeto número º 07/2016 determina a denominação do Bairro Floresta. O projeto de número 08/2016 nomeia a Rua Marcelo Simões de Melo Mathias e o projeto de número Nº 09/2016 denomina Rua Francisco Antônio Alonço Matias. Dois projetos colocados inicialmente na pauta da reunião tiveram votação adiada. A proposição do vereador Walmir Linhares, de número Nº 25/2015, que institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cataguases teve pedido de vistas, e diversos vereadores mostraram interesse em contribuir para a redação da Lei. E o projeto de número Nº 04/2016, de autoria do vereador Serafim Couto Spindola, que institui o livro de reclamações do consumidor teve um pedido de prazo para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. (Fotos: Samuel Pereira){{banner-interno}}
Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a recuperar uma motocicleta que havia sido furtada entre zero hora e uma hora da madrugada desta quarta-feira, 2 de março, na Vila Domingos Lopes, em Cataguases. O veículo estava estacionado em frente a residência onde seu proprietário visitava amigos, e quando deixou o recinto descobriu o ocorrido. A Polícia Militar foi chamada e registrou o fato.
Os militares sargentos Fábio e Vilela assumiram o caso e depois de rastreamentos, chegaram a uma oficina na Vila Reis onde em contato com o proprietário ele revelou que o veículo que procuravam fora deixado ali, com o pneu furado, e estava pintado de branco de forma rudimentar. Na verdade, tratava-se de uma motocicleta Honda CG 125 Fan azul marinho, placa HDA-5162. A denúncia anônima, via 190, informou que uma moto roubada circulava pelas ruas da Vila Reis. Segundo ainda o dono da oficina, um rapaz moreno deixou a moto ali para colar o pneu e foi embora. Os PMs fizeram buscas pelo bairro e pouco depois o encontraram, perto dali, em uma bicicleta, trazendo um galão de gasolina, com manchas de tinta branca pelo corpo, seguindo em direção à oficina onde estava a moto. Ele foi abordado e levado até lá onde foi reconhecido pelo proprietário. Na oficina ele contou ter deixado o veículo para consertar o pneu, mas disse ter recebido a moto de outra pessoa que reside próximo ao Mercado do Produtor. Outra equipe da Polícia Militar, porém, não encontrou o suposto segundo envolvido no endereço fornecido pelo suspeito.
O rapaz, G.L.B., de 18 anos de idade, teve passagem pela polícia quando menor de idade, foi detido e levado para o Pronto-Socorro onde passou por exames médicos e conduzido, em seguida, à Delegacia de Polícia de Cataguases onde prestou depoimento por furto. A motocicleta foi apreendida e levada para o pátio credenciado do Detran-MG em Cataguases será periciada pela equipe técnica da Polícia Civil e, posteriormente, liberada ao proprietário. Esta é a segunda motocicleta que a PM recupera nos últimos três dias.{{banner-interno}}