Praça Chácara Dona Catarina pede socorro
16/03/2016Basta um olhar um pouco mais atento de quem passa pelo local para constatar a realidade da Praça Chácara Dona Catarina, que fica no centro da cidade, e que até pouco tempo era cenário para fotos de casamento, um lugar atraente e que arrancava elogios de todos. Foi - sem dúvida - um dos belos cartões postais de Cataguases. Hoje, sem receber a manutenção adequada por parte da administração municipal, a sensação que se tem é de que está abandonada à propria sorte. À noite, especialmente, por causa da escuridão que toma conta do local, é comum ver transitando pela área usuários de drogas e traficantes e são registradas ações de marginais colocando em risco a segurança das poucas pessoas que ainda se arriscam a passar pela Praça. Até o ponto de ônibus ali existente, um dos mais movimentados durante o dia, quando escurece, fica praticamente vazio.
A Praça Chácara Dona Catarina abriga em seu único prédio, a sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, mas, curiosamente, não há ali nenhuma menção de que a instituição funcione no local, pois não existe placa indicativa neste sentido. Além disso, o vagão de trem que está instalado na lateral da praça e já funcionou como centro de informações turísticas sobre Cataguases e também como ponto de apoio da Polícia Militar, está sem uso e em estado precário de conservação.
A realidade que se revela em toda área da Praça são quase todos os bancos semidestruídos, o piso em pedra portuguesa arrancado em alguns lugares, as lâmpadas dos postes quase todas queimadas, a grama dos jardins praticamente não existe mais e a que resiste mistura-se ao mato. O pequeno lago com uma pontezinha que outrora foi um atrativo a mais do local, hoje abriga água parada como indicativo de criadouro do mosquito da dengue, e o parquinho infantil está velho, faltando brinquedo, parecendo abandonado, o mesmo acontecendo com o mural em homenagem aos artistas contemporâneos da cidade, pintado na parede aos fundos do referido playground, em estado avançado de deterioração. Nem a escultura "Violeta", toda em bronze, da artista Sônia Ebling, situada em local estratégico na Praça, escapou da ação dos vândalos: está com pequenas pixações chulas nos pés.
O Secretário Municipal de Cultura Zeca Junqueira (foto abaixo) disse estar ciente dos problemas da praça e que vem tomando providências. "A Praça Chácara Dona Catarina precisa de uma reforma global. O prefeito Cesinha está sabendo desta necessidade, mas o problema hoje é a falta de recursos pelas prefeituras", contou o secretário. Mesmo assim ele revela o que a administração está fazendo neste sentido: "Semana passada conversamos sobre o assunto com o secretário de obras, Alberico Dutra de Siqueira, e ele ficou de fazer um projeto de reforma de todo aquele espaço", disse. Zeca informou desconhecer uma data para a apresentação deste projeto ao prefeito.
Sobre a iluminação da Praça e o péssimo estado do mural, o Secretário de Cultura contou que levou técnicos da Energisa até o local para analisar o motivo pelo qual as lâmpadas que são colocadas queimam rapidamente. Segundo disse, "nos informaram que a causa provável seria infiltração de água nos postes". As fotos feitas pela reportagem, porém, mostram lâmpadas tortas nos bocais, fiação à mostra e vidro de proteção soltos insinuando atos de vandalismo. Quanto ao mural, Zeca Junqueira, revelou que está negociando com os artistas plásticos Altamir e Silva Costa a sua recuperação. "Isso deverá acontecer nos próximos dias", assegurou.
Para finalizar, sobre o parquinho e o vagão, Zeca retornou ao início da conversa; "Estamos fazendo um levantamento de custo de toda a reforma na Praça para depois ver como faremos a obra. Como já disse anteriormente, o momento é muito difícil para as prefeituras que estão recebendo a cada mês menos recursos. Mas o prefeito Cesinha está ciente da necessidade de reformar este cartão postal de nossa cidade porque a Chácara Dona Catarina é linda", concluiu o Secretário de Cultura e Turismo de Cataguases.
Veja as fotos da Praça Chácara Dona Catarina abaixo.
{{banner-interno}}
A Polícia Rodoviária recomenda:
Após uma rápida abertura, em que Paulete fez considerações globais sobre a situação das contas do município e explicou que cabe à sua Secretaria executar as despesas realizadas pelos demais órgãos da prefeitura, coube ao economista Mauro Fachini a explanação da prestação de contas. Bastante didático, ele mostrou que 2015 a previsão de receita não se confirmou. "Estava previsto receber R$111.634.129,56 e recebemos R$2.024.261,36 a menos", revelou.
Mauro Fachini apresentou dois valores que são chamados de "restos a pagar processados" e "restos a pagar não processados". A diferença entre eles é que o primeiro, a grosso modo, já cumpriu o trâmite para ser pago e o segundo ainda não. O valor divulgado pelo economista foi de R$15.548.885,83. Ele disse que cerca de 6 milhões deste montante foi pago "obrigatoriamente" em janeiro porque refere-se à folha de pagamento. A tendência, ainda segundo Mauro é que este valor aumente, caso a prefeitura não reduza suas despesas, completou.
Cerca de 3.500 atletas, entre amadores e profissionais, participaram da competição, segundo informou o site do circuito. O evento reúne competições de natação com provas de percursos de 1km, 2km, e 3,5km; corrida com percurso de 2km ou 4km; o biathlon formado por 2km de corrida na areia e 1km de natação; e stand-up paddle, variação do surf que faz uso de remos para impulsionar o deslocamento com trajeto de 2km, 4km e 8km de remada no mar.
Devido à força da arrebentação das ondas, diversos atletas não suportaram a prova e tiveram que receber atendimento médico. "Eu tiro o chapéu para quem enfrentou e para quem venceu. O centro médico estava cheio. Saí de lá com os lábios roxos de tanto que passei mal", contou Marilu Vicentini, narrando as dificuldades enfrentadas por ela em alto mar.
As opiniões nas ruas sobre o reajuste são bem divergentes. Enquanto algumas pessoas afirmaram já esperavam por ele mediante a crise econômica pela qual o Brasil vem enfrentando e os constantes aumentos de combustíveis, outras se mostraram revoltadas com o fato.
Para Dona Alaíde, o aumento era inevitável. "Não tem como fugir, não é? Aumentando tudo, como a gente faz? Brigar, fazer protesto não adianta. É preferível pagar e sair fora", comentou no ponto de ônibus da Chácara Dona Catarina, e ainda completou: "Apenas com fé em Deus conseguiremos sair dessa crise", previu. (Fotos:Samuel Pereira){{banner-interno}}