O Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais, Nilmário Miranda, participou de uma plenária sobre Direitos Humanos na Câmara Municipal de Cataguases na tarde desta sexta-feira, 8 de abril, organizada pela Prefeitura Municipal. O evento contou com a presença do prefeito Cesinha Samor, lideranças políticas e sociais e do deputado estadual do Partido dos Trabalhadores, Cristiano Silveira, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Também estiveram presentes secretários municipais, o vereadores, e o presidente do Partido dos Trabalhadores no município, Sebastião Ruy de Almeida, o Tatá.Nilmário fez um pronunciamento onde posicionou a atuação de sua Pasta com relação à situação dos direitos humanos das minorias e o trabalho que vem realizando junto a este público, citando por exemplo, os grupos LGBT, mulheres, negros e ações voltadas para o desarmamento, citando avanços neste sentido, mas dizendo que há muito caminho a ser percorrido lembrando das comunidades quilombolas e indígenas e citando também idosos, crianças e os adolescentes. Nilmário encerrou seu pronunciamento comentando a situação política atual do país, dizendo que é preciso "evitar o golpe em curso na Câmara dos Deputados para derrubar a presidenta Dilma para que os projetos em benefício do pais retornem à discussão".
Também foram abordados temas referentes à situação carcerária no município, especificamente ao cumprimento de penas; a situação dos funcionários da Indústria Cataguases de Papel que sem receber salários há quase cinco meses devido à paralisação das atividades daquela empresa e ainda sem uma solução de continuidade; questões relativas ao Condomínio São Marcos que reivindicam a cobrança da conta de água dos apartamentos separadamente e não única como é atualmente e por fim ouviu um questionamento da médica Maria Ângela Girardi sobre violência contra a mulher, se comprometendo a estudar o assunto.
Após a plenária, Nilmário e os participantes foram em caminhada até à Praça Rui Barbosa participar de um ato em Defesa da Democracia e Contra o Golpe, organizada pelo Partido dos Trabalhadores e pela Frente Brasil Popular. A Deputada Federal Margarida Salomão esteve presente nesta manifestação.
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Após cerca de quatro horas de explanações e debates acerca da situação da saúde de Cataguases e microrregião, foi encerrada a Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais que aconteceu na Câmara Municipal de Cataguases na manhã desta sexta-feira, 8 de abril. Entre outros temas o não cumprimento por parte do governo do Estado de Minas Gerais do convênio firmado com o Hospital de Cataguases para elevá-lo para nível II, foi o mais debatido. O secretário de Saúde de Cataguases, Celso Benjamin, pediu ao deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG) que a Câmara dos Deputados dê prosseguimento à tramitação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLP) 321/13, que foi idealizado pelo movimento nacional Saúde + 10. Segundo ele, só por meio de vontade política podem acontecer melhorias efetivas para o setor. "O reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) passa por esse projeto. Nos ajude junto aos governos federal e estadual para que o que planejamos no começo da gestão do atual prefeito, em 2013, se torne realidade", afirmou.
Em resposta ao Secretário Celso Benjamin, o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG) culpou o Governo Federal pela demora na votação do PLP 321/13 e pelo corte de verbas da saúde. "A assinatura do convênio que permita a elevação do hospital ao Nivel II é questão de Estado, não de governo. Essa assinatura e a liberação dos recursos seriam uma grande conquista para Cataguases. Todos temos de lutar por isso", pontuou.O Deputado Antônio Jorge (PPS-MG), que à época da assinatura do convênio com o Hospital era o Secretário de Estado da Saúde, explicou que naquele dia, foi assinado uma espécie de "protocolo" e que posteriormente, por problemas ocorridos no governo e depois com o próprio hospital de Cataguases teriam atrasado a assinatura do convênio. O deputado completou assegurando que deixou toda a documentação pronta para ser assinada pelo atual governo, o que ainda pode ser feito, garantiu.
Ao final foram aprovados requerimentos que serão enviados ao Governo de Minas solicitando o restabelecimento do pagamento de R$100 mil mensais ao Hospital de Cataguases; implantação de UTI neonatal no Hospital de Cataguases, Reforma do Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases e doação de uma ambulância para o Hospital de Cataguases.{{banner-interno}}
O presídio de Cataguases inaugurou nesta tarde de sexta-feira, 8 de abril, o seu Laboratório de Informática que será utilizado pelos alunos reeducandos. O evento contou com a presença do Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais, Nilmário Miranda, e a presença dos diretores do presídio Manoel Luiz Mathias Júnior José Ricardo Alves, Luiz Antônio Gonçalves e Guilherme Luiz Pinheiro Campos Filho, o assessor do deputado estadual Durval Ângelo, Alexandre de Moura Peluso, e a diretora e o vice-diretor da Escola Estadual Marieta Soares Teixeira, professores e convidados.Oitenta alunos reeducandos estudam no presídio nas séries iníciais, ensino fundamental e médio, além de um aluno que cursa o ensino superior. As aulas são ministradas por professores da Escola Marieta Soares Teixeira em turno único, explicou a diretora, Maria Tereza Alonso. Ela revelou ainda que o novo laboratório que conta com 10 laptops será muito "útil no trabalho de reinserção dos reeducandos na sociedade". Já o Chefe de Gabinete da Prefeitura, Tomaz Esteves, que representava o prefeito Cesinha Samor, destacou o trabalho desenvolvido pelo presídio que, segundo ele, "vem melhorando a cada dia".
De acordo com o diretor geral do presídio, Manoel Luiz Mathias Júnior, desde que assumiu a unidade que era voltada para a segurança prisional, "venho procurando expandir as ações, formalizando parcerias com a área social e inserir o presídio na vida da sociedade", revelou. Entre outros projetos que vem desenvolvendo, conforme informou, está o da horta comunitária, o fortalecimento da parceria com a escola dentro da unidade e está trazendo de volta o coral formado por agentes penitenciários e apenados.
Sidilúcio Ribeiro Senra, Superintendente Regional de Ensino, reiterou que a parceria com o presídio é "trabalhar para os que hoje estão reclusos possam se qualificar para voltar para a sociedade". Já o defensor público André Néri, percebeu uma diferença significativa entre a cidade que estava para Cataguases. Segundo ele aqui o detento "perde apenas sua liberdade, mas não a sua dignidade e isso nos dá esperança em sua ressocialização. Esta inauguração é uma prova disso", completou. "Irmã Bete", como é carinhosamente chamada uma das idealizadoras do projeto de educação junto a detentos, e cujo laboratório de Informática recebeu o seu nome, relembrou sua luta para iniciar as aulas dentro do presídio e os resultados que vem colhendo. Fez agradecimentos e reforçou sua crença de que é pela Educação que se fará a ressocialização dos apenados. Em seguida, o vice-diretor da Escola Marieta Soares Teixeira, João Dioni, refletiu sobre o aumento do número de presos nos sistema carcerário e perguntou "onde estão as falhas?" Ele também comentou a falta de mão de obra especifica para ensinar uma profissão.
Antes de descerrar a placa inaugural do Laboratório de Informática, Nilmário Miranda lembrou seu passado de preso político, quando também passou alguns anos de sua vida atrás das grades. Segundo ele, o que é preciso ver com cuidado é "se há reinserção no sistema e se não está ocorrendo a ressocialização, senão seremos como nos Estados Unidos, com uma população carcerária de três milhões de presos. É preciso buscar soluções próprias e parar de copiar a dos outros", afirmou. Segundo seu raciocínio é preciso dar a cada indivíduo "um novo projeto de vida" que, de acordo com ele, seria o caminho para a ressocialização. {{banner-interno}}
A tarifa do transporte coletivo vai subir de R$ 2,25 para R$ 2,50 a partir do próximo dia 11 de abril em Muriaé. A nova tarifa, reajustada em 11,11%, foi anunciada nesta sexta-feira (8) pela Viação União, que controla o Coletivos Muriaeense. A autorização para o reajuste foi concedida pelo decreto 7.253 de 6 de abril de 2016.
O anúncio do aumento causou indignação nos usuários do transporte coletivo. Nas redes sociais, vários usuários do serviço acharam um absurdo o reajuste da tarifa. "Só sabem aumentar o preço, melhorias no serviço nada", disse Ariele Quivia. "Quem dera se o salário subisse tanto também, tapa na cara da sociedade", reclamou Guilherme Zen. "Pagar caro num ônibus que nunca anda nos horários certos, completamente desconfortável e com motoristas que dirigem como se tivessem carregando boi. Pode isso?", falou Alessandra Rodrigues.
Antes disso, o último reajuste foi autorizado no dia 20 de março de 2015, quando a Lei Municipal 4.948 foi sancionada após acordo da Prefeitura Municipal com a empresa. Naquela ocasião, as passagens custavam R$ 2,00 e tiveram um reajuste de 12,5% (doze vírgula cinco por cento), passando a custar R$ 2,25.
Anteriormente, no dia 5 de maio de 2013, as passagens tinham sido reajustadas para R$ 2,20, mas após uma onda de protestos a empresa voltou atrás e o valor voltou ao que era cobrado na época (R$ 2,00).
A Viação União assumiu o controle do Coletivos Muriaeense no dia 27 de setembro de 2013. A empresa é a única a operar o transporte coletivo em Muriaé. (Foto: Guia Muriaé)
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Está em andamento nesta sexta-feira, 8 de abril, Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na Câmara Municipal de Cataguases. O tema em debate é a Saúde no Município e o evento estava sendo presidido pelo deputado estadual Arlen Santiago (PTB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia. Os deputados Antônio Jorge (PPS) e Rodrigo de Castro (PSDB) também estão presentes.
Os prefeitos de Santana de Cataguases, Jucélia Baesso e de Dona Euzébia, Itamar Ribeiro (Mazinho) e de Itamarati de Minas, Tarsília Fernandes, e secretários municipais de saúde de Astolfo Dutra, Luíza Marilac, de Leopoldina, Lúcia Gama, e o de Cataguases, Celso Benjamim Filho, além do diretor da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, médico Pedro César Martins, o provedor do hospital de Cataguases, Wilson Crepaldi Júnior e o representante do Cisum, Eliermes Teixeira, também participam do encontro, o vereador e presidente daquela Casa, Antônio Batista Pereira e demais vereadores e a ex-prefeita e ex-deputada estadual, Maria Lúcia Mendonça.A Audiência começou por volta das 9h30min com o auditório da Câmara Municipal totalmente ocupado por participantes. Desde o início o assunto principal dos pronunciamentos vem sendo a dificuldade de recursos enfrentados pelo município no financiamento da saúde. O tema acabou se estendendo para a microrregião, já que Cataguases atende municípios de Astolfo Dutra, Dona Euzébia, Itamarati de Minas e Santana de Cataguases. A tabela do SUS que paga preços irrisórios, a falta de leitos de UTI e a ausência de uma UTI neonatal também foram reivindicações apresentadas.
Outras duas reivindicações que haviam sido apresentadas de forma mais veemente até o fechamento desta edição, foram a concretização do projeto de transformação do Hospital de Cataguases em Nível II, proposto pelo governo do estado na administração de Antônio Anastasia até hoje não concretizado, e o credenciamento do Hospital de Cataguases para fazer neurocirurgia, hoje restrito a Juiz de Fora e Muriaé. À época, de acordo com o projeto, o hospital receberia ainda uma UTI neonatal e ampliaria sua atual UTI.Diversos presentes se pronunciaram colocando seu ponto de vista sobre o assunto. O prefeito de Cataguases, Cesinha Samor não compareceu e em seu lugar participa o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Gestão Institucional, Alex Carvalho (foto). Ele foi o primeiro a lembrar os compromissos assumidos na saúde pelo governo do estado com o município, ainda em 2013, e reivindicou o seu cumprimento.
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