Reginal Areal, gerente administrativa da ACIM
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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) anunciou que o início da fiscalização das novas regras para motofretistas e mototaxistas, que começaria no último sábado (4), foi adiado para fevereiro de 2013. Os profissionais terão, portanto, até o próximo ano para realizarem o curso de capacitação, conforme previsto na Resolução 350/2010. Esta foi a terceira mudança de data desde 2010
O motivo da prorrogação, segundo o Contran, seria que a maioria dos condutores ainda não teria conseguido se adequar às novas regras. Algumas empresas na cidade até já tinham se adequado à norma, equipando as motocicletas e investindo nos profissionais para a participação no curso
De acordo com a gerente administrativa da Associação Comercial e Industrial de Muriaé (ACIM) - instituição que está oferecendo a capacitação na cidade por intermédio do Sest/Senat de Juiz de Fora, sob o controle do Departamento de Trânsito (Detran)-, Regina Areal.Regina Areal, a medida de alteração da fiscalização do curso fez a demanda diminuir. “Se não tivesse alterado a data, a procura teria sido enorme, provavelmente não teríamos data para encaixar tantas pessoas”, contou
Porém, segundo ela, a decisão não altera o prosseguimento do curso em Muriaé. “A vaga está assegurada para até a sétima turma. Não posso garantir outras turmas devido à demanda de outros municípios que ficaram parados até o momento em requerer um instrutor do SEST/ SENAT. Apesar disso, já temos a procura por mais vagas”, explicou. “Pela demanda da capacitação, é possível perceber que os muriaeenses entenderam a necessidade da realização do curso”, completou
Regina ressaltou ainda que apenas a fiscalização do curso foi adiada, mas a que aborda a questão das motocicletas continua. “Se deixar para fazer o curso na última hora, vamos ter o mesmo problema que estamos tendo: muitas pessoas correndo contra o tempo”, disse. Em Muriaé, mais de 200 profissionais já fizeram ou estão fazendo o curso. A quinta turma começou nesta quinta-feira (9)
Outra preocupação é a de que muitos empresários e profissionais estão pensando que o curso é destinado apenas para autônomos. As informações contidas nos boatos que se espalharam pela cidade a esse respeito foram desmentidos por Regina. “O curso é destinado para os profissionais que fazem transporte de mercadoria, remunerada ou não, independente se ele é autônomo ou tem carteira assinada”, afirmou. “O curso não é apenas uma questão de legislação, mas de segurança para os motofretistas e para os pedestres”, concluiu
Fonte e foto: Jornal A Notícia
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