Em 03/08/2012 às 08h05 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Casa de Caridade Leopoldinense vive crise com médicos plantonistas

Os médicos que atendem na Casa de Caridade Leopoldinense paralisaram suas atividades por não estarem recebendo as parcelas referentes ao sobreaviso. A informação foi dada ao Jornal Leopoldinense, parceiro do Site do Marcelo Lopes, por um dos líderes do movimento que preferiu manter-se no anonimato. Ele acrescentou que todos os setores daquele hospital que necessitam da intervenção do médico estão paralisados.
Segundo a mesma fonte, os casos de emergência estão sendo encaminhados para outras cidades da região por meio do Programa SUS Fácil após passarem por triagem pelo Pronto Socorro Municipal e que funciona nas dependências da Casa de Caridade, mediante convênio firmado com a Prefeitura daquela cidade.
O advogado daquele hospital, Eurico Reis Ferreira, informou que a direção da entidade tomou conhecimento da paralisação de forma "extra-oficial" na manhã desta quarta-feira, 1º, por meio do diretor clínico Tarcísio Andrade Júnior. Ele negou, no entanto, que o hospital tenha recebido um comunicado oficial. Eurico acrescentou que o Provedor da Casa de Caridade, José Valverde Alves viajava a Belo Horizonte naquele dia e quando retornasse iria analisar o caso para ver quais providências tomar.
O presidente da Associação Médica de Leopoldina, Delano Carlos Carneiro, divulgou nota sobre o movimento em que nega a existência de uma paralisação, mas sim o desligamento dos médicos da escala de plantão. Ou seja: Os médicos que até aquela data se revezavam no serviço de plantão daquele hospital não vão continuar realizando este trabalho o que deixa aquela entidade sem plantonista.
Leia a Nota Oficial da Associação Médica de Leopoldina:
"Dia 01 de agosto de 2012, enquanto presidente da Comissão de Ética da Casa de Caridade Leopoldinense, participei de uma reunião, no Salão Nobre da CCL, entre o Diretor Clínico da entidade e médicos que integram a escala de "Plantão de Sobreaviso" ou "Plantão à distância", os quais após decisão assemblear, decidiram não mais integrar tal equipe, desobrigando-se, portanto, apenas de tal atividade. Registre-se: tal decisão não alcança os atendimentos em Urgência e Emergência. Portanto, não se decidiu pela paralisação dos médicos da CCL, os quais continuam prestando assistência aos pacientes que buscarem a Casa de Caridade Leopoldinense, notadamente, os do SUS, que constituem a maioria dos atendidos".
Dr. Delano Carlos Carneiro - Presidente da Associação Médica de Leopoldina e Presidente da Comissão de Ética da Casa de Caridade Leopoldinense.
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