Pedro César ficou 3 horas amordaçado e amarrado de
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A Polícia Civil de Cataguases já tem uma direção no trabalho de investigação que realiza para desvendar o que teria motivado o assalto, invasão e cárcere privado do médico cataguasense, Pedro César Martins, atual candidato a prefeito de Astolfo Dutra pelo Partido dos Trabalhadores, e de sua esposa e filho, ocorrido na noite da última terça-feira, 31, em sua casa, em Astolfo Dutra, pouco depois das 21 horas.
No começo da noite de quarta-feira, a Polícia Civil divulgou a informação de que o carro de Pedro César, que havia sido levado pelos bandidos, fora abandonado por volta das 22 horas de terça-feira, 31,no Bairro Laville, próximo à rodovia, em Astolfo Dutra. O médico, a mulher e o filho foram amarrados, amordaçados e trancados no banheiro da casa sob ameaça de morte caso não ficassem lá durante três horas. Os ladrões procuravam por dinheiro que, supostamente, a vítima usaria em sua campanha eleitoral.
A hipótese que vem ganhando força entre os investigadores da Polícia Civil é de que o crime pode ter sido de cunho político. Para embasar esta linha de investigação, os policiais apontam algumas “incoerências” no caso. A primeira delas seria o pouco tempo que os marginais ficaram na casa da vítima, insuficiente, na visão destes especialistas, para descobrir a existência de algum cofre ou joias no imóvel.
A segunda “incoerência” é o fato de o veículo de Pedro César ter sido abandonado pelos ladrões em um bairro na própria cidade, poucos minutos depois de trancarem as vítimas no banheiro e, principalmente, por terem deixado o carro intacto, com os vidros fechados e todos os acessórios intocados como, por exemplo, o equipamento de som.
A terceira “incoerência”, de acordo com os investigadores, reúne o fato de que os marginais roubaram somente R$200 reais da vítima, não pediram a senha dos cartões de banco e não levaram nenhum bem como DVD, TV ou outro objeto de valor existente na casa. Para os policiais da Delegacia de Polícia de Cataguases, estes fatos aliado à conhecida e acirrada disputa político-eleitoral de Astolfo Dutra, são elementos que fortalecem a possibilidade de o crime ter sido de cunho político.
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