O avião em que estava o presidente da empresa Vilm
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Segundo informações oficiais da Polícia Militar, os corpos das sete pessoas que estavam no avião da empresa Vilma Alimentos, que caiu próximo ao Aeroporto da Serrinha na manhã deste sábado (28), já foram localizados. Suspeita-se da existência de uma oitava vítima, mas a informação ainda não foi confirmada.
Entre as pessoas a bordo estavam o presidente da empresa Vilma Alimentos, Domingos Costa e o vice-presidente de Marketing e Vendas, Cézar Tavares. Os demais seriam outros funcionários da mesma empresa, além de piloto e copiloto. Uma equipe da Aeronaútica do Rio de Janeiro deve chegar a qualquer momento para realizar a perícia e investigação no local do acidente.
A Polícia Militar interditou as principais vias de acesso à região para facilitar o trabalho dos Bombeiros. A orientação é para que curiosos evitem ir até o local e que pessoas que precisam ter acesso à região o façam por vias alternativas sempre que possível.
O acidente
Segundo informações dos Bombeiros, o avião teria atingido o quiosque da Pousada Aconchego de Minas, na Rua Décio Guanabarino, colidido contra algumas árvores já em terreno de uma granja vizinha e explodido. No momento do acidente, havia uma cerração muito baixa na região. A equipe da Tribuna chegou ao aeroporto momentos após o acidente, para embarcar em uma voo panorâmico sobre a cidade.
A aeronave seria um bimotor King Air B 200 prefixo PRDOC, com capacidade para dez passageiros e teria decolado do Aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte.
Segundo informações do gerente do Aeroporto da Serrinha, Cipriano Magno de Oliveira, o acidente teria acontecido pouco antes das 8h, quando a rádio de controle estaria ainda fechada. No entanto, o piloto do bimotor teria conseguido fazer um contato minutos antes para ter informações sobre as condições de pouso no aeroporto. "Apesar de rádio controle ainda estar fechada, eles conseguiram um contato com um funcionário que estava na torre por volta das 7h50. Neste momento, foi informado que não havia condições de pouso, que o tempo estava fechado com visibilidade vertical de 100 pés, sendo que o ideal seria de 600 pés."
O gerente disse, ainda, que com as informações, é provável que o piloto tenha tentado pousar. "Ainda é prematuro afirmar o que de fato aconteceu. Somente a investigação do oficial de segurança de voo da Aeronáutica poderá determinar as causas do acidente."
Fonte: Tribuna de Minas
Foto:Fernando Príamo
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