Em 25/07/2012 às 18h34 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Taxa de desemprego na RMBH é a menor da série histórica pelo terceiro mês consecutivo

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte voltou a cair no mês de junho, passando dos 5,0% registrados em maio para 4,8% da População Economicamente Ativa (PEA). Assim como nos dois meses anteriores, a taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMBH), iniciada em 1996.
Entre as sete Regiões Metropolitanas avaliadas pela PED (Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), a de Belo Horizonte mantém a menor taxa de desemprego pelo 12º mês consecutivo.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pela Fundação João Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Dieese e Fundação Seade.
Para o secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, os números da pesquisa reforçam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. “Minas está em primeiro lugar na geração de empregos, segundo o Caged, e temos na RMBH as menores taxas de desemprego, não só de todo o país, mas também da série histórica da PED. Apesar de uma intensa crise internacional, continuamos crescendo, com fortes investimentos em todos os setores da economia e, principalmente, na qualidade do emprego e dignidade do trabalhador mineiro”, comemora.
Setores
Na comparação com o mês de maio, o setor de construção civil registrou aumento de 15 mil empregos e o comércio, de 9 mil. Em movimento contrário, a indústria e o setor de serviços sofreram reduções de 6 mil e 5 mil ocupações, respectivamente.
No período de 12 meses, o nível ocupacional aumentou 2,6%, com acréscimos de postos de trabalho registrados nos setores de serviços (32 mil), indústria (12 mil), comércio (11 mil) e na construção civil (3 mil).
Entre junho de 2011 e junho de 2012, houve acréscimo de 71 mil postos de trabalho no setor privado (5,5%) e, em contrapartida, houve redução de 3 mil ocupações no setor público (-0,9%).
O número de assalariados com carteira de trabalho assinada aumentou em 94 mil (8,3%), enquanto o contingente de trabalhadores sem registro formal diminuiu em 23 mil pessoas (15,0%).
“Apesar da crise, continua o movimento de formalização, com o crescimento do contingente de trabalhadores com carteira assinada, ao mesmo tempo em que há uma contínua queda no trabalho informal, o que é muito positivo”, observa o coordenado da pesquisa pela Fundação João Pinheiro, Plínio Campos.
Rendimentos
Em maio o rendimento real médio dos ocupados foi estimado em RS 1.378, sendo registrada redução de 2,1%, se comparado a abril. Entre os autônomos foi observado aumento de 1,5% no salário médio, que foi estimado em R$ 1.451. No período, houve acréscimo no salário médio do setor de comércio (0,5%) e na indústria (2,6%), enquanto, no setor de serviços, foi registrada redução de 1,5% no salário médio.
Fonte: Agência Minas
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