Em 06/07/2012 às 16h46 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Cooperativas de crédito têm desempenho acima da média no mercado nacional

[caption id="attachment_9203" align="aligncenter" width="400"] O Sicoob Coopemata engrossa as estatísticas com os excelentes resultados que apresenta.[/caption]
Os dados oficiais do desempenho do sistema financeiro nacional relativos ao primeiro trimestre de 2012, foram divulgados pelo Banco Central do Brasil (BC), no mês de junho. As cooperativas de crédito apresentaram desempenho acima da média do mercado nacional nos principais indicadores de ativos, patrimônio, depósitos e crédito.
Os números representam o crescimento da confiança da sociedade no trabalho desempenhado por essas instituições, segundo o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti. “Ao longo dos últimos anos, o cooperativismo de crédito brasileiro vem experimentando um crescimento contínuo e representativo dentro do sistema financeiro nacional. O número de ativos das cooperativas – principal indicador do segmento – cresceu mais de 6% em relação a dezembro do ano passado, atingindo a marca significativa de R$ 92 bilhões, contra 4% do mercado. É um reflexo do aumento da credibilidade depositada pela população no trabalho que desenvolvemos”, avalia.
Comparando os indicadores é nítido o avanço do setor. O crescimento do patrimônio líquido no primeiro trimestre do ano foi de 5,45%, mais que o dobro do mercado, que atingiu a marca de 2,27%. Em relação a dezembro de 2011, os empréstimos aumentaram em 5,7% nas cooperativas de crédito contra os 2,39% das demais instituições financeiras. “Mas o destaque especial é para o indicador ‘depósitos’”, destaca Giusti. “Enquanto o mercado teve um crescimento tímido, de apenas 0,5%, as cooperativas de crédito tiveram um aumento de 9,7%”, enfatiza o gestor.
Segundo Giusti, outro fator que contribui para esse resultado é a possibilidade que as cooperativas de crédito têm em oferecer aos clientes e cooperados uma remuneração pelos depósitos a prazo bastante atrativa e segura, na maioria das vezes acima dos valores praticados no mercado. Giusti prevê, ainda, o rompimento da linha dos R$ 100 bilhões, com relação aos ativos, o que, para ele, é um marco a ser comemorado.
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