Em 06/07/2012 às 11h40 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Forum em Cataguases debate a inclusão social de alunos com deficiência

A Secretaria Municipal de Educação, através do Núcleo de Apoio à Inclusão - NAI, realizou nesta quinta-feira, 5, no auditório da Policlínica Municipal, o I Forum de Educação Inclusiva com o tema "Terminalidade Escolar Específica: uma proposta inclusiva?". O evento reuniu profissionais da área e trouxe a Cataguases para falar sobre o tema, Cristina Abranches da Mota Batista, que é psicanalista, doutora em Ciência Sociais e diretora superintendente da APAE de Contagem, e Juliana Ribeiro Dias Resende, que é Analista Educacional da Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina que falou sobre "Terminalidade Escolar Específica na Realidade Local". O Forum foi coordenado por Jaqueline Ferreira Rodrigues, Coordenadora de Educação Especial de Catsaguases e do NAI.


[caption id="attachment_9199" align="aligncenter" width="400"] Da esquerda para a direita, Juliana Resende, Jaqueline Rodrigues, Rosimere Souza, Cristina Batista e José Mantovani Neto[/caption]
A Secretária Municipal de Educação Rosimere Helena Silva Souza disse que o Forum tem como objetivo trazer à discussão o tema inclusão da pessoa deficiente na sociedade a partir da escola. "Todos os alunos concluem seu período escolar em nove anos, mas o portador de algum tipo de deficiência não pode, necessariamente, encerrá-lo neste período, então o que propomos é discutir esse tempo partindo do princípio de que é preciso respeitar este individuo dentro de suas especificidades", contou. Neste sentido, ela propõe que este aluno seja avaliado por uma equipe de profissionais capacitados visando a conclusão do ensino fundamental e o início de sua vida produtiva, ou inserção no mercado de trabalho.
Uma sugestão da Secretária de Educação de Cataguases é que a partir dos 15 anos, este aluno possa participar de um programa de formação continuada semiprofissionalizante "onde entraria também a equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social oferecendo cursos em parcerias com o SENAI e outras instituições de ensino que possam preparar este jovem para a vida profissional", disse Rosimere. Jaqueline Rodrigues, Coordenadora do NAI também defende esta ideia e diz que é preciso ampliar a visão sobre a pessoa com deficiência. "Muitas vezes temos o impulso de achar uma determinada deficiência muito maior do que de fato ela é, e isto contribui negativamente a forma com que lidamos com esta realidade", frisou.
Terminalidade específica é uma certificação de conclusão de escolaridade ? fundamentada em avaliação pedagógica ? com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelos educandos com grave deficiência mental ou múltipla. É o caso dos alunos cujas necessidades educacionais especiais não lhes posssibilitaram alcançar o nível de conhecimento exigido para a conclusão do ensino fundamental, respeitada a legislação existente, e de acordo com o regimento e o projeto pedagógico da escola.
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