Em 13/06/2012 às 21h20 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Projeto da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho faz o DNA de Leopoldina

A preservação da memória através  da captação das histórias, lembranças, lendas, fatos transmitidos oralmente, fotos, documentos e registros fazem parte de uma nova iniciativa promovida pela Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, de Leopoldina, que é mantida pela Energisa e tem o apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. É o Projeto Memória e Patrimônio de Leopoldina que começa neste mês de junho e se estende por dois anos. Na próxima segunda-feira, dia 18, tem início o Módulo 1, que trata da presença negra na formação sócio, econômica, política e cultural do município. A herança negra em Leopoldina é muito forte e por isso os coordenadores da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, Maria Lúcia Braga e Alexandre Moreira, decidiram começar o resgate da história da urbe por eles. “A população de Leopoldina tem mais de 60% da presença negra e foram eles que permearam a história da cidade”, completa Alexandre Moreira.
O ponta pé inicial dessa jornada (o Módulo 1 é de junho a novembro) é com a Mostra Raça, Cor e Intolerância no Cinema Norte Americano, com filmes clássicos, de diversas décadas, gêneros e estilos, que abordam temas como o racismo e os problemas sociais e emocionais gerados pelo preconceito. De segunda, 18, até dia 23, sábado, sempre às 19:30h, um filme para despertar a consciência a respeito do problema racial. As sessões são gratuitas mas a censura varia a cada filme.
Na sexta-feira, dia 22,  das 13h às 17h, o problema do racismo e ideologias segregacionistas nas revistas em quadrinhos será abordado numa Oficina dirigida especialmente a professores e supervisores. A pesquisadora e professora de História, Natânia Nogueira, fala sobre como as tirinhas, as charges, os desenhos animados, os quadrinhos enfim, foram e são utilizados para, em algumas ocasiões, passarem uma mensagem xenofóbica, de “limpeza” étnica, de menosprezo por determinados grupos sociais ou raciais.
Todas as escolas da rede pública e particular do Município são convidadas a participar dos eventos, oficinas, mostras de vídeo, exposições e demais atividades dirigidas. Em especial, alunos selecionados pelas escolas que oferecem os cursos do Ensino Médio, que estarão trabalhando em Oficinas de História Local, Redação de Textos e Roteiros, Vídeo e Edição, pois s eles irão documentar em vídeo, esse rico acervo que pertence a todo leopoldinense: o DNA da sua cidade.
Toda a programação desse Projeto, mês a mês, poderá ser acessada no Blog do mesmo: http://identidadedacor.blogspot.com, ou na página da Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, no Facebook. Informações também podem ser obtidas através do e-mail: [email protected]
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