Por:  Isa' Belly Sena
Carisma, simpatia, animação, arranjo, ritmo e muita alegria. Essas palavras definem a apresentação da banda Fino Coletivo na noite deste sábado, 9, em Cataguases. O grupo apresentou-se pelo Projeto Usina Cultural, produzido por Fausto Menta e patrocinado pela Energisa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Pela segunda vez na cidade, Adriano Siri, Alvinho Cabral, Alvinho Lancellotti, Daniel Medeiros, Donatinho e Marcus Cesar repetiram o sucesso de sua primeira apresentação e lotaram o Anfiteatro Ivan Müller Botelho, fazendo um show marcado pela empolgação geral da plateia, que começou tímida, mas logo se rendeu ao ritmo contagiante dos integrantes.
As músicas “Dragão”, “A Coisa mais Linda do Mundo” e “Beijou você” fizeram parte do repertório do show que durou cerca de duas horas, junto a outros sucessos dos dois CDs da banda carioca: “Fino Coletivo”, que rendeu dois prêmios de Grupo Revelação, um pela Associação Paulista de Críticos de Arte e outro pelo 6º Prêmio Rival Petrobras de Música, e “Copacabana”, eleito entre os dez melhores do ano de 2010 pelo jornal O Globo.
Durante a apresentação o grupo deu diversas declarações de que estava gostando de voltar a Cataguases. Em uma delas sugeriu, inclusive, que a terceira vez o show seja em praça pública. A plateia, claro, foi ao delírio. E depois de mais uma sequência de canções pra lá de dançantes, esta talvez seja a marca principal do Fino Coletivo, o público não aceitou facilmente o fim do espetáculo e pediu bis duas vezes. O público foi atendido e premiado com uma emocionante interpretação do violonista, sozinho no palco, que cantou uma canção intimista para, em seguida, novamente, o grupo retomar o vigor e o suinge em mais duas canções. Um show memorável em uma noite que, literalmente, tinha tudo para ser lembrada apenas pela garoa fria que insistia em cair sobre a cidade.
As fotos são de Juliana Junqueira.

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