Quando o programa nacional Luz Para Todos começou, em 2003, a meta era atingir cerca de 6800 domicílios em Minas Gerais. Porém, a parceria entre a Energisa e os Governos Estadual e Federal resultou em mais de 27 mil propriedades rurais atendidas somente na área de concessão da empresa. O objetivo é levar o acesso à energia elétrica de forma gratuita para as pessoas do meio rural.
"O programa está praticamente concluído. Os contratos estão em fase de encerramento", conforme explica o gerente do Departamento de Construção e Manutenção da Energisa, Fernando Costalonga (foto). Foram feitas três grandes campanhas de encerramento para chamar a atenção de quem ainda não participava. Portanto, agora, não é mais possível se inscrever. Uma das maiores vantagens do programa, ele lembra, é a promoção do “êxodo urbano, ou seja, o retorno ao campo. Agora, com mais conforto, capacidade de produção e desenvolvimento”, frisou.
O Luz Para Todos começou efetivamente em 2005, e conseguiu atingir um estágio de praticamente 100% de eletrificação, conta Fernando. O sucesso obtido pela Energisa com este programa, no entanto, não significa que todas as propriedades rurais de sua área de concessão receberam energia elétrica. E explica: “A meta de atender a todas as propriedades é móvel, porque sempre haverá pessoas construindo suas residências. Ou seja: existem demandas constantes”. A alternativa para quem não conseguiu inserir sua propriedade no Luz para Todos, de acordo com Fernando, é buscar ser atendido pelo programa Universalização Rural que, no entanto, vai ter custo para o proprietário.
Ele frisa que o programa é um sucesso. "Desde a década de 60 a gente sempre participou de projetos voltados ao meio rural. Esse cliente é importante. Temos investido nisso e levado uma energia de qualidade", acrescentou para revelar em seguida: “Faltam ainda atender cerca de 500 ligações de pessoas que já estavam cadastradas”. Mas, estender novamente o Programa já está descartado, segundo o gerente. “Esta possibilidade só foi dada à regiões onde existem quilombolas e indígenas”, concluiu.
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