Em 24/04/2012 às 22h58 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Polícia de Muriaé está perto de resolver o homicídio mais violento de sua história

[caption id="attachment_6710" align="aligncenter" width="400" caption="O suspeito de ser o autor do crime é encaminhado para o presidio"][/caption]
Muriaé registrou na última sexta-feira, 20, um crime que já está sendo considerado o mais violento da história policial daquele município e que ganhou o nome de "O Crime da Rua Itagiba", em alusão ao local onde foi praticado. A referida rua fica no Bairro da Barra, e naquele dia, por volta das 19 horas, foi encontrado morto em sua casa o jovem Jonathan Fonseca do Nascimento, 18 anos, pelo seu patrão que estranhou ele não ter aparecido no trabalho. Além de ser assassinado a golpes de faca, seu corpo foi estripado e suas vísceras espalhadas pela casa, entre outras barbaridades. O crime chocou a população de Muriaé pelo requinte de crueldade.

A vítima, Jonathan: a polícia quer saber o motivo de tanta crueldade
A Polícia Civil abriu investigação imediatamente e o caso está sob a responsabilidade do delegado Marcelo Aguiar. Até o final da manhã da última segunda-feira, 23, no entanto, a polícia trabalhava com a hipótese do crime ter relação com o fato de Jonathan ser homossexual.  À noite, os policiais prenderam um suspeito que manteve um relacionamento com a vítima. O rapaz, S.V.S.R., de 18 anos e residente no mesmo bairro, a Barra, cumpre prisão temporária no presidio Safira.

No final da tarde desta terça-feira, 24, após novas investigações, os policiais conversaram com uma testemunha que contou fatos novos sobre o assassinato de Jonathan, afirmando que esteve com o suspeito antes e depois dele ter praticado o crime. A  testemunha contou aos policiais que na madrugada de sexta-feira (20), por volta de 3h30 encontrou com S. V. S. R, próximo a igreja da Barra e ele, com uma garrafa de cerveja na mão, disse a ela que iria matar uma pessoa e pediu que o acompanhasse até a Rua Itagiba de Oliveira onde, ao entrar em um beco, pediu que o aguardasse. Depois de algum tempo a testemunha resolveu ir até à porta da casa da vítima, que não conhecia, e viu apenas S.V, de costas, no quarto, falando: "vou te matar", e em seguida atacou a vítima com uma garrafa. Neste momento a testemunha teria corrido em direção à Rua Benedito Valadares.
Esta mesma testemunha disse que voltou a encontrar-se com S.V.S.R. "uns quarenta minutos mais tarde" na Praça do Trabalhador, na Barra, e que ele carregava uma sacola onde estavam um aparelho de DVD e outro objeto que não conseguiu identificar, mas que seria, possivelmente, um notebook, além de roupas sujas de sangue. S.V. apresentava um corte profundo na mão direita, e lhe disse que acabara de matar Jonathan e iria jogar as roupas no rio. Com base nestas informações a polícia espera ter prendido o verdadeiro autor do homicidio, mas vai ouvir outras pessoas para saber se o suspeito agiu sozinho ou estava acompanhado na hora do crime, bem como a motivação para cometer um ato com tanta crueldade. (Com informações e fotos dos sites interligadonline.com, notíciasdemuriae.com.br e silvanalves.com.br)
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