Uma ligação anônima para o número 190 impediu mais uma ação de traficantes em um bairro em Astolfo Dutra, no começo da noite da última quinta-feira, 5. De acordo com informações da Polícia Militar, após o telefonema, uma viatura deslocou-se até o local indicado e confirmou a denúncia encontrando no local Viviane - que estava acompanhada de Natália - recebendo drogas de um homem magro, de cor parda, vestindo calça preta, camisa estampada, usando capacete branco, sentado na motocicleta Honda/CG, preta. Os policiais fizeram a abordagem e, neste momento, o rapaz saiu em alta velocidade. A PM pediu apoio à viatura da Polícia Rodoviária Estadual que foi ao seu encalço.
Durante a fuga, ao passar pela Rua Alencar Ribeiro, o condutor da motocicleta se desfez de uma bolsa preta que foi recolhida pelos policiais. A perseguição ao motociclista continou até chegar ao distrito de Sobral Pinto quando ele entrou em uma estrada vicinal, perdeu o equilibrio e caiu.Em seguida, levantou-se, pulou várias cercas de arame farpado e atravessou um córrego sumindo em meio a vegetação. Foram feitas buscas nas imediações sem, no entanto, encontrarem o suspeito.
Viviane, que foi presa em falgrante de delito, contou aos policiais que fora ao encontro do rapaz - que segundo ela chama-se Péricles e teria vindo de Ubá - para pegar uma certa quantidade de drogas para vender. Ela revelou também que não conhece bem Péricles e que ele liga para ela "sempre de um número restrito". Natália, ao ser interrogada, negou vender drogas e disse que estava apenas "acompanhando a amiga". Viviane também negou ter drogas em casa, o que foi confirmado posteriormente pela Polícia que fez uma vistoria em sua residência.
Ao abrir a bolsa presta dispensada pelo traficante durante a perseguição a Polícia encontrou "54 papelotes de cocaína, todas embaladas, prontas para comercialização", revela o Boletim de Ocorrência. A Polícia apreendeu a motocicleta e o capacete usados por Péricles durante a fuga e as amigas, Viviane e Natália foram levadas ao Hospital Olyntho Almada para exame de corpo de delito. A ação foi desencadeada por policiais da 146ª Companhia Especial de Policia Militar, com sede em Cataguases e que atende a Astolfo Dutra.
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