A Câmara Municipal de Leopoldina contratou de empresa SN Construções Ltda. para erguer o segundo pavimento do plenário, com fornecimento de todos os materiais, ferramentas, equipamentos e mão de obra especializada pelo valor global de R$ 129.482,99, um terço do preço que seria pago em 2009. O ritmo das obras está acelerado e, embora o contrato preveja um prazo de 90 dias para sua conclusão, é possível que seja antecipada.
Uma das preocupações do atual presidente da Câmara Municipal, Brênio Colli, desde sua posse, é dar soluções à obra inacabada do segundo andar do prédio onde está instalado o Legislativo, e que o ex-presidente Antonio Carlos Martins Pimentel pretendia construir gabinetes individuais para os vereadores. Paralisada há mais de dois anos por suspeita de super faturamento, a obra apresentava sinais de deterioração.
Brênio Colli disse que apesar de ter um laudo técnico em mãos que garante ser possível construir os gabinetes desistiu de fazê-los por considerá-los desnecessários. O presidente disse que ali será instalado o "Arquivo Morto" do Poder Legislativo Municipal, que além de documentos que precisam ser guardados obrigatoriamente por um determinado número de anos, existem outros de conteúdo histórico que devem ser preservados adequadamente. Com a ida dos documentos para o segundo pavimento do prédio sobrará mais espaço na Câmara para a utilização pelos vereadores, cmpletou Brênio.
Segundo o presidente da Câmara informou ao Jornal Leopoldinense, inicialmente a CRE Engenharia elaborou os projetos arquitetônico, estrutural, elétrico, hidrossanitário, relatório fotográfico, planilhas orçamentárias e memorial descritivo da obras do segundo pavimento da Câmara cujo preço chegou a R$161.000,00. Durante a Tomada de Preços no dia 3 de fevereiro último, este valor foi reduzido para os atuais R$129.482,99 ou seja, pouco mais de um terço do valor que custaria a obra iniciada pelo ex-presidente Antonio Carlos Martins Pimentel, orçada em R$314.000,00 e acabaram suspensas por decisão judicial por suspeita de superfaturamento após investigação feita pelo Ministério Público da Comarca de Leopoldina, a partir de denúncia do jornal Leopoldinense.
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