Em 04/03/2012 às 01h43 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Música vigorosa, inovadora, contagiante. Interpretação diferenciada com timbres únicos e extensão vocal impressionante. Recursos não faltam a Tulipa Ruiz e os prêmios que já conquistou em sua curta carreira, recompensam com justiça seu enorme talento. A cantora, natural de São Lourenço, no Sul de Minas, é, sim, uma das maiores revelações da música brasileira e nos dá um alento e tanto neste mar de mesmice que reina por aqui. Este também é outro ponto positivo do projeto Usina Cultural, promovido pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, com patrocinio da Energisa, através da Lei de Incentivo a Cultura. Para os pessimistas, o recado: a luz não está mais no fim do túnel e sim, diante de nós e tem nome e sobrenome: Tulipa Ruiz.
A plateia que lotou - literalmente - o Anfiteatro Ivan Müller Botelho, presenciou um espetáculo de música com fortes doses teatrais que fazem do show de Tulipa Ruiz algo verdadeiramente novo e criativo, emocionante. Até para apresentar seus excelentes (é bom frisar) músicos, ela sai do lugar comum. As canções são um episódio à parte, principalmente porque saem da voz exuberante de Tulipa acrescidas de uma interpretação pra lá de pessoal. O show de Tulipa, para quem já a conhecia, foi excelente e para os que ainda não o tinham asssistido, uma experiência única. Ao ir embora deve ter sido dificil não sair cantando baixinho um verso de uma de suas músicas, mas em forma de desejo: "eu vou ficar mais um pouquinho..."
Cobertura fotográfica especial de Lílian Donofre, exclusiva para o Site do Marcelo Lopes.
[gallery link="file" order="DESC"]