Em 09/02/2012 às 12h21 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Pronto Cordis não recebe Sindicato e divulga comunicado

Marcada para a última quarta-feira, pela manhã, a reunião entre o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Cataguases Leopoldina, Miraí, Astolfo Dutra e Ubá, com a direção do Pronto Cordis, não aconteceu. De acordo com a presidente da entidade, Gleide Dutra de Araújo, ela e sua equipe não foram recebidas pelo diretor daquele hospital, Jaime Afonso Sousa Netto. No encontro, ainda segundo Gleide, seriam tratados a situação dos funcionários com o fechamento do Pronto Cordis e o Acordo Coletivo da categoria, "já que a data base é fevereiro", acrescentou.
Sem conseguir ouvir as explicações da direção do Pronto Cordis, ainda segundo sua presidente, o Sindicato enviou uma notificação por carta a Jaime Netto, pedindo explicações sobre os funcionários. "Precisamos saber qual é a situação dos profissionais daquele hospital. Eles estão em férias coletivas? Foram afastados? Sem ou com remuneração? Ou nada disso foi feito e os trabalhadores, legalmente, estão trabalhando? Estas perguntas precisam ser respondidas o quanto antes para tranquilizar os seus mais de cem empregados", disse Gleide.
A partir do recebimento da correspondência pelo Pronto Cordis, o Sindicato espera uma resposta satisfatória para marcar uma Assembléia com os funcionários visando a tomada de uma posição diante desta situação. "Estamos percebendo os trabalhadores em pânico, sem saber o que fazer. E o silêncio por parte da direção do Pronto Cordis contribui ainda mais para aumentar a insegurança entre os profissionais que lá trabalhavam", avalia a presidente.
O Pronto Cordis não pagou o décimo terceiro salário nem o salário do mês de janeiro, que já está em atraso. Há rumores de que este pagamento será efetuado na próxima semana.
COMUNICADO

Uma "Nota de Esclarecimento ao Público" com data de 7 de fevereiro de 2012, foi afixada provavelmente entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta-feira, 9, na porta principal do Pronto Cordis (veja reprodução acima). Assinada pelo médico Jaime Afonso Sousa Netto, responsável por aquele hospital, o texto começa lamentando o fechamento provisório do Pronto Cordis e em seguida revela:
"Informo também que estamos empenhando esforços contínuos, diariamente, no sentido de restabelecer a normalidade de nossa rotina, em especial no que diz respeito ao pagamento das dívidas existentes, e a retomada da execução dos contratos firmados, tudo objetivando preservar a nossa credibilidade e manter a excelência em relação aos serviços prestados", conclui o texto.
 
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