A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases - SMCC - presidida pela médica Maria Ângela Girardi, realiza no próximo dia 3 de fevereiro, às 19:30 horas, o II Fórum de Defesa Profissional dos Médicos de Cataguases. O evento será realizado no décimo terceiro andar do Hospital de Cataguases e tem por objetivo, conforme explicou Maria Ângela, "reunir a classe médica em torno de discussões sobre a melhoria das condições de trabalho, de atendimento à população, de novas e melhores formas de reajuste dos honorários, bem como maior valorização da profissão".
A Defesa Profissional é um conjunto de ações e atitudes que visam o pleno exercício de uma profissão, ou seja, representa a defesa de legítimos direitos de profissão reconhecida legalmente. Neste contexto postula que as relações contratuais sejam justas, atendendo aos critérios técnicos, éticos e legais vigentes e inerentes a determinada atividade profissional. Busca o respeito ao contrato de trabalho profissional (implícito ou explicito), freqüentemente ameaçado no mercado de trabalho.
O Forum vai contar com as principais lideranças médicas do Estado de Minas Gerais. Já confirmaram presença os doutores João Batista Gomes Soares, Presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais; Lincoln Lopes Ferreira, presidente da Associação Médica de Minas Gerais; Paulo Poggiali, presidente da Sociedade Mineira de Pediatria; Paulo Nalon de Queiroz, conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais; Carlos Henriques Mascarenhas Silva, diretor de Defesa Profissional da SOGIMIG (Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais), além de um representante do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora.
Para a presidente da SMCC a situação profissional dos médicos no Brasil é grave e em Cataguases e na região pode ser ainda pior. Maria Ângela diz que "os salários dos médicos em nossa cidade estão entre os mais defasados de toda a região e, portanto, precisamos avançar. É um momento para rearticulação do movimento médico em Cataguases, um momento para traçarmos novos rumos e estratégias", avalia. Ela acrescenta que este é um movimento que "vem crescendo em todo o país porque somente uma remuneração justa e digna levará o médico a um desenvolvimento técnico científico e eficaz, gerando uma boa relação médico/paciente/família e
, é claro, quem ganha com isso é a segurança do paciente e a saúde da população", revela a médica que preside a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases desde sua eleição em outubro de 2011.
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