Pouco ou quase nada de concreto foi decidido na reunião realizada na tarde desta segunda-feira, 9, em Ubá, quando a cidade ganhou um escritório estratégico de apoio para quarenta municípios da Zona da Mata afetados pelas chuvas, conforme revelou o prefeito de Cataguases Willian Lobo de Almeida que acabou roubando a cena ao perguntar o que ele mesmo disse ser a "vontade de todos os presentes". A pergunta clara e objetiva foi feita aos técnicos do Ministério da Integração Nacional: "Quando teremos os recursos para começar a reconstruir nossas cidades?. A resposta foi evasiva.
O encontro durou cerca de duas horas e meia e reuniu, além de prefeitos de cidades da região atingidas pelas chuvas, representantes das policiais Militar, Defesa Civil Estadual, Ministério da Saúde e Integração Nacional. Além de bancos, como a Caixa Econômica Federal, que anunciou concessão linha de créditos para micro e pequenas empresas de cidades atingidas e também para moradores, com até três salários mínimos de renda, para a compra da casa própria.
O Ministério da Saúde anunciou a entrega de 40 kits, com dez toneladas de medicamentos e insumos para as cidades em situação de emergência na Zona da Mata. O motivo principal da reunião, porém, foi orientar os prefeitos sobre como providenciar a documentação necessária para obtenção de recursos federais, além da análise de projetos de reconstrução para fugir da burocracia e agilizar as ações. Segundo os prefeitos presentes ao encontro este é o momento onde tudo "encalha" e os recursos não saem. É para evitar atrasos nas liberações do recursos que os técnicos do Ministério da Integração Nacional fizeram a explanação de como devem ser feitos os projetos para obtenção de verbas. Também por causa desta burocracia que o prefeito Vadinho Baião, de Ubá, falou, sendo a expressão dos demais prefeitos, que primeiro deveria liberar a verbas para a reconstrução das cidades e depois fiscalizar "colocando na cadeia os prefeitos que cometessem qualquer ato ilícito".
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