Vinte milhões de reais. Este é o prejuízo estimado pelo Prefeito Willian Lobo de Almeida provocado pela enchente em Cataguases. A quarta-feira, 4, foi o dia para moradores fazerem a limpeza de suas casas e de contabilizar os prejuízos. A reportagem do Site do Marcelo Lopes percorreu parte da cidade e conferiu o trabalho dos moradores para colocarem suas casas em condições novamente de ser habitada. O cenário é desconcertante e triste. Sofás, camas, guarda-roupas, colchões, enfim, de tudo via-se à porta das casas, além, é claro, de muita lama e sujeira. Vestígios de uma tragédia que já está marcada na história de Cataguases e na memória dos cataguasenses, como mostram as fotos ao final desta matéria.
O Tenente Coronel Anderson Luiz Esteves Gomes, comandante do 4º Batalhão Bombeiros de Minas Gerais com sede em Juiz de Fora, e que tem 145 municípios sob sua responsabilidade, passou toda a quarta-feira, 4, em Cataguases, "por causa da gravidade da situação quando precisamos estar perto para tomar as decisões corretas", disse. Com ele estão dezoito bombeiros, "os melhores que temos em nosso Batalhão", assegurou. Apesar dos enormes problemas encontrados, Coronel Anderson disse que a cidade soube minimizar os danos com as ações do Plano de Contingência. "Felizmente tivemos apenas danos materiais o que mostra a eficácia das ações preventivas adotadas ao longo do ano", destacou.
Após o término da limpeza e realocação das pessoas que estão desalojadas e desabrigadas o Corpo de Bombeiros, juntamente com a Defesa Civil, informou Coronel Anderson, farão visitas às residências e imóveis situados em zonas de risco que foram afetadas pela enchente a fim de avaliar se há riscos de desmoronamento e, assim, orientar seus moradores a deixarem o imóvel. Esta vistoria também é necessária para que o municípo possa preencher o documento de Avaliação de Danos (Avadan) pressuposto para conseguir da Defesa Civil Nacional recursos necessários para reconstruir a cidade.
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