Muitas pessoas que se sentiram lesadas por ela a denunciavam nas redes sociais
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A Polícia Civil de Minas Gerais, através da 27ª Delegacia de Cataguases, prendeu no meio da tarde desta terça-feira, 02 de abril, uma mulher de 35 anos (L.A. da S.) pelo crime de estelionato. Ela é conhecida do meio policial e havia sido presa anteriormente em 2009, pelo mesmo crime, conforme explicou o delegado responsável pelo caso, Marcelo Manna.
Segundo ele, a prisão desta tarde deve-se a "ajuda" dela à vítima que estava em uma agência bancária de Cataguases, fora do horário de expediente, e precisava tirar um extrato bancário de sua conta corrente. Ela teria se oferecido a orientá-la "e aproveitou da boa fé e ingenuidade daquela pessoa que também parecia não ter conhecimento a respeito do funcionamento do caixa eletrônico e acessou a conta da vítima sem que ela percebesse e transferiu o valor de R$ 2.500,00 para a conta de seu pai, morto há mais de dez anos", contou o delegado.
De acordo com Marcelo Manna, as investigações comprovaram o golpe culminando com o pedido de prisão preventiva dela a fim de preservar a ordem pública "tendo em vista a existência de fortes indícios de que a autora pode estar praticando outros furtos como este, principalmente porque esta ação criminosa aconteceu fora do horário de expediente bancário e distante dos olhos de testemunhas e seguranças, o que leva a crer que faz do crime seu meio de vida", salientou o delegado.
Há várias denúncias contra ela de pessoas que afirmam terem sido lesadas. Principalmente depois que criou uma empresa voltada a projetos de culinária infantil por meio de oficinas deste tipo e até utilizando nomes de profissionais famosos da área. A partir daí também usava empresas como a Votorantim Metais, Fundação Cristiano Varela e Unifaminas, entre outras como parceiras o que obrigou todas a se manifestarem publicamente negando qualquer vínculo com a empresa da autora agora presa. Paralelamente surgiram denúncias de suas supostas vítimas nas redes sociais lhe cobrando publicamente (veja ao final desta matéria as fotos destas cobranças)
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Esta foi a quarta prisão de estelionatários em Cataguases realizada pela Polícia Civil nos últimos cinco meses. "Os maiores e principais golpistas da cidade estão presos", salienta o delegado. Ele aproveita para orientar as pessoas a não aceitarem ajuda de pessoas estranhas quando estiverem manuseando o caixa eletrônico. "É fundamental para a segurança própria aceitar ajuda somente de funcionários das agências desde que devidamente uniformizados, até porque os golpistas podem se identificar como funcionários", aconselha.