Em 21/01/2019 às 20h00 | Atualizado em 21/01/2019 às 16h46

AMM aprova em assembleia adiar início do ano letivo

Em Cataguases as aulas estão previstas para iniciarem dia 05 de fevereiro e não há definição sobre seu adiamento

Prefeitos também avaliaram a possibilidade de ingressar com o pedido de impeachment do governador Romeu Zema

Prefeitos também avaliaram a possibilidade de ingressar com o pedido de impeachment do governador Romeu Zema

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Prefeitos de 343 municípios de Minas Gerais estiveram reunidos nesta segunda-feira, 21 de janeiro, em Belo Horizonte, em uma assembleia promovida pela Associação Mineira dos Municípios - AMM - que aprovou o adiamento do início das aulas escolares para depois do Carnaval. A medida é um alerta ao governador Romeu Zema (Novo) que mantém a retenção dos repasses devidos pelo Estado de Minas Gerais aos municípios. A dívida total, segundo a AMM, alcança a cifra de R$ 12,6 bilhões. Ainda durante o encontro desta manhã, os prefeitos analisaram a possibilidade de ingressar com o pedido de impeachment do atual governador já no primeiro dia de funcionamento da nova Legislatura, 1º de fevereiro.

Em Cataguases o ano letivo está previsto para começar dia 05 de fevereiro e o Secretário Municipal de Educação, José Fernando Milani, que está em viagem nesta segunda-feira, 21, disse ao Site do Marcelo Lopes que somente nesta terça-feira, 22, terá uma posição final, pois vai se reunir com o prefeito Willian Lobo de Almeida para decidir se vai acatar a decisão tomada pelos presentes ao encontro. O chefe do Executivo cataguasense não viajou à capital mineira para participar do encontro. O presidente da AMM, Julvan Lacerda, orientou os prefeitos a comunicarem a decisão ao Ministério Público e à comunidade. Apesar da decisão não ter sido unânime, a entidade pede a adesão de todas as prefeituras para pressionar o estado a colocar os repasses constitucionais em dia.
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O adiamento da volta às aulas é também uma medida para economizar recursos. Muitas prefeituras estão utilizando recursos próprios para custear a Educação. De acordo com a AMM, a dívida do governo de Minas desde a posse de Zema com o transporte escolar já é de R$ 152 milhões e a do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) é de R$ 300 milhões. À tarde os prefeitos foram até à Cidade Administrativa com o objetivo de conversar com o governador, mas foram recebidos por uma barreira policial. Julvan Lacerda disse que eles foram até à sede do governo pacificamente para cobrar direitos dos cidadãos. 

Após a pressão em frente à barreira policial, o governo autorizou a entrada de Julvan Lacerda e mais quatro prefeitos para conversar com Zema. Julvan informou que a comitiva foi recebida pelo secretário de governo Custódio Mattos, que reafirmou que Zema vai se posicionar sobre a situação dos prefeitos entre hoje e amanhã."Ele não nos deu uma posição Clara mas se comprometeu que o governo vai anunciar o que fazer", disse. De acordo com o prefeito, a mobilização continua até que os repasses voltem a ser feitos normalmente. (Foto: Jornal Estado de Minas)

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Fonte: Jornal Estado de Minas

Tags: aulas, governo Zema, volta às aulas, AMM





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