A prisão da suspeita de estelionato ocorreu no meio da manhã desta quarta-feira, 28 de novembro
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A Polícia Civil de Minas Gerais, através da 27ª Delegacia de Cataguases, prendeu na manhã desta quarta-feira, 28 de novembro, A.P.da C.S., de 25 anos. Ela é acusada de estelionato, por anunciar venda de produtos pela internet, receber parte do valor dos produtos e não entregá-los. Pelo menos duas vítimas residentes em cidades de estados diferentes da federação prestaram queixa contra ela, segundo a Polícia Civil.
As investigações tiveram início, conforme informou o delegado responsável pelo caso, Marcelo Manna, após a delegacia de Polícia Civil de Campo Grande/MS, enviar a documentação referente a um caso cuja vítima, uma mulher, afirma ter comprado um aparelho celular no valor de R$ 500, que teria sido anunciado no site OLX pela suspeita. Ela fez o depósito do valor na conta bancária da então vendedora, agora presa, e jamais recebeu o aparelho. Em outro inquérito, a vítima, um homem residente em Santo Antônio de Pádua/RJ, também caiu no mesmo golpe e afirma ter perdido R$ 500, que seria parte do pagamento de um telefone celular anunciado através do site OLX e que ele jamais recebeu o aparelho.
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De acordo com Marcelo Manna, a autora utilizava a internet para cometer crimes de estelionato por meio do site OLX e, conforme informou, "desde o ano de 2013 realiza a venda fictícia de aparelhos celulares a preço convidativo". Ele acrescentou que os dois inquéritos foram concluídos com o pedido de prisão preventiva da autora que foi deferida pela Justiça da Comarca de Cataguases "uma vez que sua liberade possibilitaria a reiteração criminosa, pois, restou comprovado nas investigações que a autora aplicou vários golpes em vítimas residentes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul", explicou. Nos próximos dias serão concluídos outros processos referentes a outras vítimas, também com o pedido de prisão preventiva da autora, finalizou.
O delegado aproveitou para explicar como funciona a apuração de crimes desta natureza. Ele revela que neste caso, a "atribuição de apurar o crime de estelionato é da Delegacia de Cataguases porque o proveito do crime ocorreu aqui na cidade, ou seja, o valor depositado pelas vítimas foi para uma conta de uma agência bancária localizada em Cataguases. Quando a vítima desse tipo de golpe é de Cataguases e realiza uma compra pela internet, mas o depósito é feito em uma conta que pertence a uma agência de outra cidade, quem deve apurar o crime é a Polícia Civil da cidade onde está localizada a agência bancária que recebeu o depósito", esclarece.