Em 06/09/2018 às 07h00 | Atualizado em 05/09/2018 às 18h00

Museu na UFV conserva peças do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro

Conjunto de fósseis está no Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, em Viçosa

O acervo do museu começou com uma coleção de rochas e minerais iniciada por um professor

O acervo do museu começou com uma coleção de rochas e minerais iniciada por um professor

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O Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef (MCTAD), em Viçosa, conserva diversas peças do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que foi atingido por um incêndio no início desta semana. Fósseis do período cenozoico foram doados à instituição, que é ligada à Universidade Federal de Viçosa (UFV), entre os anos 1990 e 2000.

De acordo com a professora e coordenadora do museu mineiro, Cristine Muggler, diversas peças vieram do Museu Nacional e são referência para compor o acervo em Viçosa.

"O Museu Nacional sempre foi o pai e a mãe de todos os museus do país, então sempre que precisávamos de acervo recorríamos a ele", contou.

O museu tem cerca de 2 mil exemplares e, além dele, a UFV conta com outros 11 espaços de ciências onde podem ser encontrados materiais de tipologias variadas, como botânica, elementos químicos, entre outros.

O acervo do museu começou com uma coleção de rochas e minerais iniciada por um professor da antiga Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais (Esav), o próprio Alexis Dorofeef, que hoje dá nome à unidade.

Ele iniciou a coleção na década de 1930, recolheu e catalogou amostras em todo o país, a fim de enriquecer as suas aulas práticas. No dia 15 de dezembro de 1993, o Museu de Minerais, Rochas e Solos Alexis Dorofeef ganhou corpo e vida.
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Construído para ser um Centro de Referência na Zona da Mata mineira, o Museu tinha como objetivo conservar, valorizar e socializar o seu acervo, através da exposição e de atividades educativas. Com o tempo, se tornou ainda ambiente de pesquisa que agrega estudantes, professores e técnicos de diferentes áreas de conhecimento.

Assim, foi criado em 2000, o Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES). Com isso, o MCTAD passou a se assumir enquanto espaço de educação e divulgação científicas.

Atualmente, o museu é dividido em três eixos:

Sistema Terra: dinâmica e processos;
Recursos Minerais: uso econômico e impactos ambientais;
Solos: conhecer para conservar.


Fonte: G1 Zona da Mata

Tags: museu, Viçosa, Universidade, acervo





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