O grupo reivindica reajuste salarial e o pagamento do piso nacional dos professores
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Trabalhadores da Educação de Itamarati de Minas (20 km de Cataguases) realizaram às 8 horas desta quinta-feira, 05 de julho, uma manifestação na porta da Prefeitura para reivindicar reajuste salarial. O evento foi coordenado pelo Sinserpu - Sindicato dos Servidores Públicos das Prefeituras Municipais de Cataguases, Astolfo Dutra, Santana de Cataguases, Itamarati de Minas, Dona Euzébia, Recreio e Ubá. O grupo não foi recebido pelo prefeito que disse ao Site do Marcelo Lopes não ter "condições de dar reajuste aos servidores este ano". O presidente do Sinserpu, Carlos Silvério de Oliveira, informou que "estamos lutando pelo piso nacional dos professores. A prefeitura diz que paga o piso, mas na verdade não paga", afirmou.
O grupo de manifestantes, com cartazes nas mãos, fez um protesto pacífico, que foi definido, segundo informou a advogada daquele Sindicato, Cristiane Pereira Pinto, "quando o prefeito decidiu pagar por último o salário dos professores". Este gesto, na opinião de Carlos Silvério, demonstra que a "gestão pública não está valorizando seus funcionários, principalmente os professores", salientou. Ele ainda garantiu que esta situação (de manifestações e ameaça de greve) vai continuar "até que o prefeito venha sentar para negociar", completou o presidente do Sinserpu. A categoria também decidiu durante a manifestação desta manhã, fazer uma assembleia na próxima terça-feira, às 18 horas, em Itamarati de Minas, para definir se haverá uma paralisação geral dos professores ou redução da jornada de trabalho, informou Cristiane Pinto.
Ouvido pelo Site, o prefeito Hamilton Moura Filho (foto ao lado), informou que em 2017 deu aumento acima da inflação aos trabalhadores da Educação, "uma vez que a situação era favorável", comentou. Este ano, diz, "nossa realidade é completamente oposta, com o município passando por crise financeira que insiste em nos penalizar, o que inviabiliza qualquer reajuste", assegura. O prefeito conta ainda que apesar dessas dificuldades já conseguiu implantar o tícket alimentação para os servidores e que está estudando mudanças na Prefeitura visando em 2019 conceder o reajuste aos servidores. Sobre o fato de ter efetuado o pagamento dos profissionais da Educação depois de todos os demais servidores, Hamilton explicou que isso aconteceu porque o Governo do Estado demorou a repassar o recurso do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) destinado ao pagamento de salários desta categoria. "Foi uma decisão meramente administrativa para não ter que usar recursos próprios o que iria causar um transtorno ainda maior ao município", justificou. (Fotos: Sinserpu e reprodução da internet)
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