Um grande número de profissionais da Educação participou da manifestação nesta manhã de sábado
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Os professores estaduais e demais profissionais da Educação de Minas Gerais, atuantes em Cataguases, realizaram nesta manhã de sábado, 23 de junho, na Praça Rui Barbosa, manifestação contra o Governador Fernando Pimentel (PT-MG) por não pagar os salários dos profissionais aposentados do setor. Além disso, reivindicam tratamento igual aos dos demais setores como Segurança Pública e Saúde, cujos servidores receberam seus salários dentro do cronograma divulgado pelo Governo de Minas, que vem pagando parceladamente os trabalhadores.
Um apitaço e faixas contra a política de pagamento dos salários instituída pelo Governo de Minas foram exibidos pelos profissionais que se alternaram ao microfone em discursos pela unidade do movimento e reivindicando do governo mineiro o pagamento dos aposentados. Segundo o professor Gustavo Teixeira Araújo, o Governador "pagou o reparcelamento da primeira parcela do salário de maio aos profissionais de Educação, mas não quitou seu débito com os aposentados", informou. Ainda conforme relatou, a adesão tem sido grande em todo o Estado de Minas Gerais.
"Este ato (manifestação na Praça Rui Barbosa) é em solidariedade aos aposentados que ainda não receberam seus salários, explica Gustavo (em destaque na foto ao lado). "Já tem dois anos que o Governo do Estado vem pagando a gente de forma parcelada - continua - e este mês ele conseguiu, além de atrasar a primeira parcela, como fez ano passado, ainda reparcelou a primeira. Então esta semana a gente recebeu a segunda parte da primeira parcela e os aposentados ainda não receberam. O governo só depositou quinhentos reais na conta dos aposentados. E ele (o governo) tem feito uma escolha entre categorias porque paga Polícia, paga Saúde e não está pagando a Educação", relatou.
A greve foi convocada pelo Sindicato da categoria, o Sind-UTE, por tempo indeterminado e, conforme disse Gustavo, "todo mês agora, enquanto o governador não pagar a primeira parcela a gente não vai trabalhar". Com relação a paralisação em curso, aquele professor reafirmou a continuidade do movimento "que não tem data para terminar". Ou seja: a greve somente será encerrada se o governo do Estado pagar aos aposentados, porque a gente deve respeitar nossos ex-professores", acrescentou Gustavo, lembrando que o governo do estado não paga "sequer o piso nacional de salário aos professores".
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