O ato final de encerramento do movimento será no final da tarde com uma carreata
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Após dez dias de paralisação, os caminhoneiros começaram a se desmobilizar e vão deixar as BRs 116 e 356, em Muriaé (61 km de Cataguases). Em Cataguases e Leopoldina também não há mais mobilizações desde as 13 horas desta quarta-feira, 30 de maio. Em Muriaé um dos líderes do movimento divulgou a notícia após reunião com os colegas e a Polícia Rodoviária Federal. Ele agradeceu a população pelo apoio à greve e ressaltou que em nenhum momento houve bloqueio nas pistas, obrigando os caminhoneiros a pararem no local.
Os participantes do movimento retiraram os cones das pistas e alguns manifestantes começaram a seguir viagem. Embora a desmobilização ocorra nas BRs 116 e 356, alguns caminhoneiros ainda pretendem permanecer no local. Logo mais, às 19 horas, a categoria pretende fazer um ato final no trevo da concessionária Toyota Osaka, no bairro Gávea, em Muriaé, de onde deverá sair uma carreata. Há informações de que a desmobilização acontece em diversas regiões de Minas Gerais.
Em Cataguases a situação também é de normalidade com o fim do movimento paredista. Os caminhoneiros que estavam acampados à margem da rodovia MG-447, no Bairro São Diniz divulgaram um comunicado em que afirmam que "o caos provocou a paralisação". No texto enviado ao Site do Marcelo Lopes a categoria afirma que o movimento "não era apenas uma luta de classe" e que nunca foi objetivo dos caminhoneiros prejudicar a população. Agora a população aguarda ansiosa a chegada à cidade de produtos essenciais como gás de cozinha, hortifrutis e medicamentos, além da normalização no abastecimento de combustível.
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