Na saída de Cataguases há um grupo de caminhoneiros fechando a passagem de caminhões de carga
Download
Um grupo de caminhoneiros de Cataguases está bloqueando desde o início desta quarta-feira, 23 de maio, a saída da cidade para Miraí/MG, estrada MG-447, na altura do Bairro São Diniz. Desde então, informou o grupo, nenhum caminhão entra ou sai da cidade. O motivo é a adesão à greve da categoria que reivindica redução no preço do óleo diesel. Em Cataguases, o movimento é pacífico e, ainda segundo seus idealizadores, todos os motoristas abordados foram solidários à causa. Uma guarnição da Polícia Militar esteve no local por volta das 14 horas para avaliar a situação e orientar para que o bloqueio seja restrito a caminhões. Os grevistas informaram também que na saída de Leopoldina para Cataguases, BR-120, altura da fábrica da Pif Paf, outro grupo de caminhoneiros bloqueia a passagem de caminhões.
Por conta da greve, começa a faltar combustível nos postos da cidade. O Site entrou em contato com todos os nove postos aqui instalados, mas não conseguiu falar com dois deles que não atenderam as ligações. Nos sete restantes, o Posto Primavera, no bairro de mesmo nome, estava funcionando normalmente e sem filas até o fechamento desta edição e ainda havia estoque de gasolina, etanol e diesel. O Posto Bittencourt, no centro da cidade, o abastecimento ocorre normalmente, mas há filas e o estoque pode terminar ainda hoje. No posto Modelo, no bairro Beira Rio, a situação é idêntica: há combustível mas pode acabar até o final do dia.
O Site apurou que não há combustível nos postos Pampulha, Vila Tereza, Avenida e Granjaria. Tentou também saber a situação dos postos Vila Nova e Meia Pataca que não atenderam as ligações. No início desta tarde, porém, o Posto Vila Nova abastecia normalmente sua clientela onde se formavam grandes filas provocando, inclusive, um pequeno congestionamento na Rua Tenente Luiz Ribeiro. De acordo com o que apurou a reportagem, não há previsão para a reposição dos estoques, uma vez que o movimento grevista atinge toda a região. Um dos proprietários de posto de combustível disse acreditar que a situação só vai se normalizar após o fim da paralisação, visto que a abragência do movimento é muito grande e com adesão crescente, analisou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE