A paralisação é parcial aqui na região, mas não tem data para terminar
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A greve dos Correios - deflagrada na noite deste domingo, 12 de março - teve participação de apenas parte dos funcionários da agência em Cataguases nesta segunda-feira, 11. Segundo o Sindicato da categoria os trabalhadores são contra alterações em cargos e salários, terceirização de serviços, a possibilidade de privatização da empresa, problrmas referentes a benefícios, o fechamento de agências e a favor da contratação de mais funcionários.
A principal reivindicação, porém, é referente ao plano de saúde da categoria, que poderá ter cobrança de mensalidade e mudanças quanto à possibilidade de inclusão de dependentes. O argumento é de que os salários são em média os mais baixos dentre os servidores de empresas públicas e estatais (1.600 reais) e que os custos podem chegar a 900 reais, dependendo da idade do trabalhador. Um julgamento sobre o caso no Tribunal Superior do Trabalho está marcado para esta segunda-feira. Na avaliação do Sindicato, há um déficit de 4 mil carteiros só na capital paulista. O último concurso público foi realizado em 2011. Outra reclamação é de que a extinção do cargo de operador de triagem, anunciada em janeiro, vai sobrecarregar outras funções.
Em Cataguases a agência dos Correios abriu normalmente nesta segunda-feira para atendimento ao público, porém, o CDD- Centro de Distribuição Domiciliar - funcionou com um menor número de funcionários já que parte deles aderiu à greve. Em Leopoldina, segundo apurou a reportagem a mesma situação se repetiu e em Muriaé, cerca de 30% dos funcionários aderiram a greve e nesta manhã se reuniram na Praça Coronel Pacheco de Medeiros, no Centro, próximo a agência dos Correios daquela cidade. Apesar da paralisação, as agências funcionam normalmente e o que pode acontecer é ocorrer algum tipo de atraso na entrega de correspondências.
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