Em 17/01/2018 às 14h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Primeiro LIRAa de 2018 deixa Cataguases em estado de alerta

Levantamento do ìndice Rápido para Aedes aegypti na cidade foi de 3,33%

O levantamento acontece de 8 a 10 de janeiro deste ano.

O levantamento acontece de 8 a 10 de janeiro deste ano.

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O Núcleo Controle de Endemias, da Secretaria de Saúde de Cataguases, saiu a campo com seus agentes no período de 8 a 10 de janeiro para realizar o primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Trata-se de uma intervenção que divide o município em áreas das quais são sorteados, aleatoriamente, os quarteirões que serão pesquisados para a identificação da infestação pelo mosquito transmissor da dengue e de outras doenças – inclusive a febre amarela -, bem como os seus principais criadouros. São considerados fora de riscos os locais cuja infestação predial é inferior a 1%. Já aqueles com índice de infestação entre 1% e 3,9% são considerados pelo Ministério da Saúde como em situação de alerta. Considera-se o risco de surto de dengue quando o índice de infestação é maior que 4%. O LIRAa é realizado todos os anos, nos meses de janeiro, março e outubro.

Segundo o coordenador do Núcleo de Controle de Endemias, Cosme Tadeu Alves da Costa, foram visitados 1.410 imóveis em diversos bairros da cidade, além da área rural. De acordo com ele, os agentes de controle de endemias inspecionam principalmente depósitos com água nas residências e fizeram a coleta de larvas. O resultado foi preocupante, uma vez que o índice de infestação predial por Aedes aegypti apurado foi de 3,33%, ou seja, dentro do parâmetro de alerta preconizado pelo Ministério da Saúde.

Foram encontrados 47 imóveis com a presença do mosquito. Os depósitos predominantes levantados na pesquisa foram, principalmente, vasos ornamentais, frascos, bebedouros em geral, fontes ornamentais, lixo (plásticos, garrafas, latas), sucatas, ferro velho, entulhos, tanques, calhas e lajes, sanitários em desuso, piscina, cacos em muro e caixa de passagem de água. Os locais com o maior índice de infestação foram os bairros Esperança  (índice de 14,28%), São Cristovão  (14,28% de índice), Leonardo  (11,43%), Ibraim  (10,71%), Taquara Preta  (10,64%), São Diniz (7,69%), Marote (6,25%), Vila Reis (5,88%), Dico Leite  (5,77%), Santa Clara  (5,15%), Beira Rio  (4,88%), Centro  (3,39%),  Granjaria  (3,29%), Pampulha  (3,33%), Paraíso  (2,90%), São Vicente  (2,38%) e Haidee (1,45%). Além disso,  49 imóveis na cidade continham a presença do Aedes albopictus (índice de infestação predial de 2,76%).

Com estes dados, o Núcleo de Controle de Edemias vai estabelecer uma estratégia de combate aos mosquitos, que transmitem doenças como a dengue, o zika vírus a febre chicungunya e também a febre amarela. "A partir deste primeiro LIRAa foi possível conhecer a real situação de infestação do  município, o que vai nos direcionar para as ações de controle nas áreas mais críticas, para a eliminação ou controle dos principais criadouros", disse o coordenador do Núcleo. Ele também lembrou que a população deve ser informada da incidência do mosquito em seu bairro e fazer a sua parte, como medida de prevenção. "Nunca é demais ressaltar que todos devem contribuir para combater estes vetores, mantendo seus quintais e as demais áreas externas de seus imóveis limpos e cuidando para que depósitos que possam conter água não fiquem expostos", afirmou Cosme Tadeu, lembrando que nesta época, quando as altas temperaturas e o período chuvoso  prevalecem, a maior atenção de todos é fundamental para o combate eficaz ao Aedes.

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Autor: Da Redação

Tags: LIRAa, aedes, dengue, endemias, saúde, cataguases





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