A Polícia Militar prendeu sete pessoas nesta manhã de quarta-feira, 20 de dezembro, em Santana do Campestre, distrito de Astolfo Dutra (33 km de Cataguases). A Operação é um desdobramento de uma ação criminal ocorrida naquela localidade, no início de novembro, após um indíviduo ter sido ameaçado e sua casa alvejada por vários disparos de arma de fogo e que culminou na prisão de um rapaz conhecido no meio policial e a fuga de outro. Com ele foram apreendidas uma arma de fogo, droga e vários materiais utilizados para o tráfico, conforme revelou o comandante da operação de hoje, tenente Lacerda, em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes.

De acordo com aquele oficial da PM, a partir desta ação criminosa a Polícia Militar intensificou as ações em Santana do Campestre a fim de oferecer à população uma maior sensação de segurança. Paralelamente, a Polícia Civil e o Ministério Público, que também atuam neste caso, obtiveram na justiça um mandado de prisão contra o suspeito que havia fugido e cinco mandados de busca e apreensão que foram cumpridos nesta manhã, explicou tenente Lacerda. Além disso, uma pessoa que havia sido arrolada como testemunha da operação de hoje, foi presa porque havia um mandado de prisão contra ela por não cumprimento de pensão alimentícia, acrescentou aquele militar.

No começo da manhã desta quarta-feira, os militares desencadearam a Operação em Santana do Campestre e prenderam as seis pessoas contra as quais haviam mandados expedidos pela justiça. Também foram apreendidas duas armas de fogo, sendo uma garrucha calibre 22 e uma espingarda calibre 28. Segundo tenente Lacerda, "tinhamos informações que esta quadrilha, que é atuante no tráfico de drogas, estaria utilizando estas armas. E também apreendemos vários materiais relacionados ao tráfico de drogas, como balança de precisão, dinheiro, celulares, além de maconha e cocaína em quantidade ainda não contabilizada", revelou.

Todos os detidos, que tem idades entre 18 e 53 anos, foram enquadrados nos crimes de tráfico de drogas e de posse ilegal de arma de fogo, conforme revelou tenente Lacerda. Eles foram trazidos para o Posto Avançado da Polícia Militar, na Vila Tereza, em Cataguases e de lá encaminhados para exames no Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases e serão conduzidos para a Delegacia de Polícia desta cidade onde vão prestar depoimento, acrecentou aquele oficial. (Fotos: Polícia Militar)