Técnicos do DNIT e a Polícia Rodoviária Federal estiveram ontem no local do desmoronamento e analisaram a situação
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A população cataguasense vai ter que ter um pouco mais de paciência para poder continuar convivendo com o fluxo pesado de caminhões, ônibus e demais veículos que estão passando pela região central da cidade, por causa da interdição da BR-116 entre Muriaé e Laranjal. Nesta manhã de terça-feira, 5 de dezembro, a Polícia Rodoviária Federal confirmou que a pista ficará interditada até o final desta semana. O Inspetor Américo Cabral, Chefe da 7ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Leopoldina, anunciou a novidade após participar de uma reunião com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) nesta manhã.
Conforme havia sido anunciado no final da tarde de domingo, nesta segunda-feira à tarde foi feita no local do desmoronamento a análise geológica que concluiu pela necessidade de detonação das rochas com explosivos a fim de eliminar o risco de novos deslizamentos de pedras. O DNIT decretou situação de emergência e iniciará processo para contratação de empresa para relizar este serviço. Este procedimento administrativo é mais rápido e menos burocrático abreviando a liberação da pista, segundo revelou o próprio DNIT.
O desmoronamento que interditou a BR-116 ocorreu na madrugada do último sábado, 2 de dezembro, quando grandes pedras se desprenderam e caíram na pista juntamente com terra que deslizou da encosta. A expectativa inicial era de que o trânsito de veículos fosse parcialmente restabelecido nesta terça-feira, 5 de dezembro. Desde as 9 horas da manhã de sábado, o tráfego de veículos em Cataguases é intenso, especialmente o de carretas e ônibus. Isto obrigou o prefeito Willian Lobo de Almeida a elaborar um plano que alterou o trajeto na região central da cidade e está permitindo um melhor escoamento, mesmo lento, porém sem congestionamentos, destes veículos. A preocupação do prefeito, agora, é com as ruas que estão sendo danificadas devido ao peso das carretas (em média 27 toneladas cada e o bitrem, com duas carrocerias, 50 toneladas). (Fotos: Júlio César Cabral/O Vigilante Online)
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