Os caminhões pesados são os que têm maior dificuldade para cruzar a cidade e muitas vezes quase se chocam no cruzamento da antiga cadeia
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Transtorno, confusão, trânsito lento e falta de informação aos motoristas. Esta era a realidade na manhã deste domingo, 3 de dezembro, no entroncamento da Ponte Nova com a Rua Major Vieira, o principal gargalo para o tráfego de veículos na região central de Cataguases. O motivo para o engarrafamento que vem ocorrendo desde a manhã deste sábado, é a interdição da BR-116, na altura do km 714, Serra do Belvedere, em Muriaé. Apesar desta situação, nenhum acidente foi registrado até o momento.
Pela manhã o tráfego fluiu sem o apoio da Polícia Militar, que ontem à tarde foi determinante para que nenhum acidente ocorresse e as filas não se alongassem ainda mais. Hoje, apesar do tráfego ser pouco inferior em volume ao registrado na tarde de sábado, durante o período em que a reportagem do Site do Marcelo Lopes esteve no local - cerca de uma hora - várias vezes foi necessária a intervenção de populares voluntários para orientar o fluxo de veículos naquele cruzamento. A preocupação maior da população é com relação à Ponte Nova que sabidamente necessita de reforma e está recebendo um volume muito grande de veículos muito pesados.
O motorista de uma carreta carregando matéria prima para indústria parou logo depois de passar pela ponte porque não sabia onde ir e estava tendo dificuldades para virar o caminhão para a Major Vieira. Ele que saiu do Rio Grande do Sul com destino a Maceió/AL, assustou quando foi informado que de para chegar até a estrada para Miraí, seria preciso atravessar toda a cidade. A entrevista foi interrompida porque um voluntário resolveu parar o tráfego no sentido contrário para que ele pudesse prosseguir viagem.
Em contato com o comando da Polícia Militar, o major Willian Machado, confirmou que uma equipe está sendo destacada para o local a fim de controlar o fluxo de veículos. Já a Catrans, responsável pelo ordenamento do trânsito no município sem, no entanto, ter a atribuição de fiscalização, foi procurada pela reportagem, mas as ligações não foram atendidas. De acordo com moradores e comerciantes daquela região, a autarquia deveria ter providenciado uma rota alternativa para os motoristas e sinalizado as vias de acesso a Miraí, principal destino dos caminhoneiros que estão passando pela cidade.
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